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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Fed reduz novamente taxa de juros americana em 0,25 ponto

Taxa básica de juros foi reduzida pela segunda vez neste ano, embora FOMC esteja divido

Powell afirmou que ainda há

Powell afirmou que ainda há "incertezas" sobre crescimento contínuo da economia americana | Foto: Olivier Douliery / AFP / CP

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O Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduziu sua taxa básica de juros pela segunda vez neste ano, mas o comitê de política monetária (FOMC) está dividido - três dos dez membros foram contrários à decisão. O banco central também tomou medidas para aliviar as preocupações sobre uma crise de caixa nos mercados financeiros, ajustando sua principal ferramenta de política para ajudar a bombear mais recursos através do canal financeiro.

O FOMC reduziu a taxa de juros em um quarto de ponto percentual, para a faixa de 1,75% a 2%, como era esperado, recuando nas altas de juros de 2018. "Embora o gasto dos consumidores esteja aumentando em um ritmo forte, investimentos fixos e exportações diminuíram", explicou o FOMC em nota.

Embora seus integrantes continuem a acreditar que o cenário mais provável é que a economia continue a crescer que a inflação eventualmente vá aumentar, "incertezas sobre este panorama continuam". Powell e outros integrantes do Fed citaram diversas vezes a incerteza provocada pela guerra comercial do presidente Donald Trump com a China, que atrapalha a economia. Trump rapidamente criticou a decisão do Fed no Twitter - mantendo sua campanha incansável para que o banco central dê estímulos adicionais à economia. "Jay Powell e o Federal Reserve fracassaram de novo. Sem coragem, sem bom senso, sem visão! Um comunicador terrível", tuitou.


Embora a política comercial seja da competência do presidente Donald Trump e do Congresso dos EUA, o presidente do Fed, Jerome Powell, destacou em entrevista coletiva que eles a instituição tem "uma ferramenta muito poderosa que pode combater a fraqueza, em certa medida, apoiando a demanda". No entanto, ao contrário do Banco Central Europeu, "não acho que consideraríamos taxas negativas".

Estímulo econômico

Powell também minimizou as preocupações com o aumento nas pressões de financiamento nos mercados financeiros nesta semana, observando que a demanda por dinheiro para realizar os pagamentos trimestrais de impostos foi um fator para isso. Uma escassez de caixa nos últimos dias levou o Fed de Nova York na terça e quarta-feira a injetar US$ 128 bilhões no mercado de curto prazo, à medida que as taxas de juros dispararam e ameaçaram romper o alcance da meta do Fed. "Embora essas questões sejam importantes para o funcionamento do mercado e para os participantes do mercado, elas não têm implicações para a economia ou a postura da política monetária", disse Powell a repórteres.

O Fed também cortou em 0,3 ponto, a 1,8%, os juros pagos aos bancos por reservas de dinheiro acima do nível exigido, numa tentativa de colocar mais dinheiro nos mercados.

Comitê dividido

A posição de Powell é complicada devido à clara divisão interna no comitê: um membro queria um corte ainda mais acentuado, enquanto outros dois se opunham a qualquer redução. A previsão econômica trimestral do Fed também reflete a divisão entre os tomadores de decisões, já que a previsão mediana exige que não haja mais aumentos dos juros até o final de 2020 - mantendo-se 1,9% abaixo dos 2,4% nas previsões de junho.

Isso contradiz a maioria dos economistas privados, que esperam que o banco central sinta a necessidade de fornecer pelo menos mais uma redução nas taxas de juros em 2019. E essa divisão ocorre mesmo quando as previsões medianas de crescimento e desemprego são constantes, com a inflação subindo gradualmente para a meta do Fed, de 2%.


AFP e Correio do Povo


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