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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Mandetta pede orações e deseja "força" ao SUS, após demissão de Teich

Antecessor no Ministério da Saúde deixou o cargo pelos mesmos motivos do demissionário desta sexta-feira

Luiz Henrique Mandetta deixou o cargo pelos mesmos motivos de Teich, uso da cloroquina e manutenção distanciamento social

ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, usou a sua conta oficial no Twitter para pedir "orações, ciência, paciência e fé", além de desejar "força ao SUS" logo após o anúncio do pedido de demissão de Nelson Teich. Os motivos que determinaram as saídas dos dois foram discordância com o presidente Jair Bolsonaro em relação ao distanciamento social e o uso generalizado de cloroquina.



Na coletiva de despedida do Ministério, Mandeta usou palavras semelhantes para falar sobre os rumos que o Brasil deveria seguir. “A ciência é a luz. É através dela que vamos sair (da doença). Aposte todas as energias através da ciência. Não tenham uma visão única e não pensem dentro da caixinha”, pediu.
Além disso, demonstrou a discordância que havia entre ele e o presidente Jair Bolsonaro. “A vida hoje de uma pessoa na cracolândia tem o mesmo significado quando ela competir um leito da CTI com um homem rico. O sistema de saúde ainda não está preparado para uma marcha acelerada. Sigam orientações de pessoas mais próximas do sistema de saúde. Vai ser bem dura a tomada de decisão que teremos que fazer nos próximos meses”, ressaltou.
No dia da demissão de Mandetta, o Brasil tinha 1.924 óbitos causados pela Covid-19 e o número de casos de infectados pelo novo coronavírus era de 30.425. Depois de 28 dias, segundo boletim do Ministério da Saúde dessa quinta-feira, o país acumulava 13.993 mortes desde o primeiro registro oficial, no dia 17 de março, em São Paulo, e tinha 202.918 pessoas diagnosticadas com a doença provocada pelo novo coronavírus.

Correio do Povo

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