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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Ritmo de internações por problemas respiratórios cai no país, diz Fiocruz

Número de hospitalizados subiu de 5.624 para 5.992, com aumento de 7% na última semana

Casos tinham ido de 965 para 5.624 nas semanas anteriores
Casos tinham ido de 965 para 5.624 nas semanas anteriores 

A curva de internações por SRAG (síndrome respiratória aguda grave), projetada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), perdeu ritmo na semana entre os dias 22 e 29 (a última disponível), depois de dois aumentos consecutivos e vertiginosos. Os dados estão disponíveis no sistema eletrônico InfoGripe da fundação.
O último cálculo aponta que o crescimento dos casos foi de 7% entre a última e a penúltima semana de março — o número de casos saltou de 5.624 para 5.992. Embora tenha crescido em números absolutos, é possível observar uma diminuição no ritmo de ocorrências.
Nas duas semanas imediatamente anteriores, o número de casos de doenças respiratórias dobrou. Na 10ª semana, no início de março, houve 965 casos registrados, contra 2.534 ocorrências na semana na 11ª — aumento de 162%.
Já entre a 11ª semana e a 12ª, os casos saltaram de 2.534 para 5.624 — um acréscimo de 122% na quantidade de doentes atendidos em hospitais com problemas respiratórios graves.
A queda no ritmo de ocorrências aconteceu, coincidentemente, ao mesmo tempo em que foram implantadas medidas de isolamento social no combate à covid-19 propostas pelo Ministério da Saúde. O governo estuda novas ações para os meses de abril, maio e junho. 
Entretanto, isso não significa que todos os casos de internação estejam relacionados ao novo coronavírus. SRAG é uma definição que considera também doenças causadas por outros vírus, como a influenza e outros tipos de coronavírus conhecidos pela comunidade científica. 
O sistema InfoGripe, que monitora o comportamento da doença no país, foi criado após a pandemia de influenza H1N1, em 2009. 

R7 e Correio do Povo

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