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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Rio Grande do Sul é o segundo Estado brasileiro com maior proporção de idosos com 65 anos ou mais



Porto Alegre é a segunda capital com mais proporção de idosos

Foto: Anselmo Cunha/PMPA

O Brasil tem 10,53% da sua população composta por idosos com 65 anos ou mais. O Estado com a maior proporção de habitantes nessa faixa etária é o Rio de Janeiro, com 13,06%; seguido pelo Rio Grande do Sul, com 12,95%;  por São Paulo, com 11,27%; e por Minas Gerais, com 11,19%.
Os Estados com a menor proporção de idosos com 65 anos ou mais são os da região Norte, com Roraima (5,26%) em primeiro lugar, seguido de Amapá (5,75%), Amazonas (6,7%), Acre (6,9%) e Pará (7,07%).
Por capital, o Rio de Janeiro também ocupa a primeira posição no País, com 14,5% dos habitantes acima de 65 anos. Porto Alegre é a segunda capital com mais proporção de idosos: 14,05%.
Os dados são da pesquisa “Onde estão os idosos? Conhecimento contra a Covid-19”, divulgada nesta quarta-feira (08) pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas. A meta do levantamento é reunir informações detalhadas sobre os grupos etários mais avançados visando auxiliar os gestores de políticas públicas na proteção dessa parcela da população durante a pandemia do novo coronavírus.
O aumento no número de pessoas com 65 anos ou mais na população brasileira foi de 20% na comparação com os dados de 2012. Há mais idosos entre as mulheres e entre amarelos e brancos, que também têm uma maior expectativa de vida e uma taxa de fertilidade menor.
Os idosos são as pessoas de referência ou os chefes de família de 19,3% dos domicílios brasileiros. Segundo os pesquisadores, esse dado indica a dificuldade na política de isolamento domiciliar dessa parcela da população. Os dados indicam também que os domicílios com idosos tem 25,6% menos pessoas do que a média nacional.
Rendimentos
Sobre a renda, a FGV indica que os idosos correspondem a 17,44% dos 5% brasileiros mais ricos e 1,67% dos 5% mais pobres. Quanto à fonte de renda, os idosos recebem 59,64% das aposentadorias da Previdência Social, 40,78% dos benefícios do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e apenas 0,89% do Bolsa Família.
Quanto à escolaridade, os idosos representam 30% dos analfabetos do País e têm 3,3 anos de estudo completos a menos do que a média nacional.
Panorama mundial
A pesquisa da FGV também traz dados mundiais sobre a proporção da população idosa. O país mais envelhecido em 2020 é o Japão, com 28,4% da população idosa, seguido da Itália, com 23,3%. Os locais com as menores taxas de idosos são o continente africano e o Oriente Médio: Emirados Árabes Unidos (1,26%), Catar (1,69%) e Uganda (1,99%).
Segundo os dados, os territórios mais ricos do mundo também apresentam maior proporção de idosos na população. O Brasil está em uma categoria intermediária, porém, a proporção de pessoas com 65 anos ou mais varia de acordo com a renda. Entre 98 países analisados, o Brasil está em 80º no ranking do número de idosos, se considerados os 20% mais pobres, e em 31º do ranking entre os 20% mais ricos.


O Sul

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