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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Mandetta frisa monitorar uso seguro de cloroquina em hospitalizados

Apesar de prescrição médica ser liberada, ministro da Saúde pediu que Conselho de Medicina monitore manifestações

Apesar de prescrição médica ser liberada, ministro da Saúde pediu que Conselho de Medicina monitore manifestações

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou que ainda é cedo para a pasta oficializar a recomendação do uso da cloroquina à pacientes com Covid-19. Em coletiva, nesta terça-feira, o ministro frisou que espera alcançar "maior segurança" no medicamento após o monitoramento de pacientes hospitalizados que fazem o uso do remédio. 
Apesar da prescrição clínica ser liberada por médicos, Mandetta solicitou que o Conselho Federal de Medicina fique atento e recolha todas as manifestações sobre o comportamento do medicamento visto que a cloroquina “não é inócua”.  “Para que possamos assinar que o ministério recomenda o uso, precisamos de mais tempo”, apontou o ministro.
Até o momento, a cloroquina é utilizada em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de pacientes críticos e graves com o coronavírus. A escolha ocorre, segundo o ministro, pois nestes casos é possível observar alterações no comportamento do corpo a partir do uso da cloroquina. “A partir do monitoramento podemos ter a segurança para indicar” aos demais pacientes, apontou Mandetta. Outro fator que preocupa a pasta é a prescrição do medicamento para uso profilático, para pacientes que não apresentam sintomas do vírus.
Atualmente, estão em andamento nove ensaios clínicos brasileiros sobre o uso do medicamento, com previsão de resultados preliminares em 20 de abril. Durante a coletiva, Luiz Henrique Mandetta voltou a recomendar o uso das máscaras de TNT (Tecido Não Tecido) para a população que não integra atividades ligadas à saúde. “Quem tiver máscaras N95, por favor, vá até o hospital e deixe lá. No dia a dia utilize de TNT que funciona muito bem”. Citando a China como exemplo, o governo espera que a população brasileira adote máscaras como uma peça do vestuário pessoal, principalmente para situação de aglomerações, para quando a pandemia acabar. 

Correio do Povo

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