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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Comitê Médico da Uefa considera possível retomar as competições

Presidente do comitê salientou que, no entanto, será preciso estar "em total conformidade com a legislação local"

Liga holandesa foi oficialmente suspensa e a liga belga poderá seguir o mesmo caminho

O Comitê Médico da Uefa estimou nesta quarta-feira que é "possível" pensar em uma retomada das competições de futebol, atualmente interrompida pela nova pandemia de coronavírus.
Essa declaração da organização que administra o futebol europeu ocorre um dia depois que o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noel Le Graët, considerou na terça-feira que a liga francesa de primeira e segunda divisão 2019-2020 estava "definitivamente suspensa", após as medidas anunciadas pelo governo de seu país para os próximos meses.
"Em total conformidade com a legislação local, é certamente possível prever uma retomada das competições suspensas durante a temporada 2019-2020", disse o professor alemão Tim Meyer, presidente do Comitê Médico da Uefa, citado no comunicado.
"Todas as organizações que consideram a retomada de suas competições fornecerão um protocolo completo detalhando as condições sanitárias e operacionais para garantir a proteção da saúde das pessoas envolvidas", acrescentou Meyer.
Na terça-feira, o presidente da Comissão Médica da Fifa, o belga Michel D'Hooghe, afirmou estar "muito cético" em relação ao retorno da competição, em entrevista à BBC.
"A situação é diferente em cada país, o pico não foi atingido em todos os lugares ao mesmo tempo. Portanto, hoje, 28 de abril, não estamos prontos para voltar às competições de futebol", disse este médico, ex-membro do Comitê Executivo da Fifa e ex-Presidente da Federação Belga de Futebol.
A liga holandesa foi oficialmente suspensa e a liga belga poderá seguir o mesmo caminho.
Por outro lado, há países em que os treinos foram retomados e outros em que isso vai ocorrer nos próximos dias. Por exemplo, os clubes da Liga espanhola poderão retomar o "treinamento básico" a partir de 4 de maio.

AFP e Correio do Povo

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