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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Chefões da Fórmula 1 também terão salários reduzidos por causa de pandemia

Gestão colocou quase metade de seus funcionários em licença até o final de maio

Temporada da Fórmula 1 deveria ter começado em 15 de março, com o GP da Austrália


Os principais gestores da Fórmula 1 também terão seus salários reduzidos em período de pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito, nesta terça-feira, por um comunicado de um porta-voz da principal categoria do automobilismo.
Segundo a nota, publicada nas redes sociais, a "equipe de liderança sênior" diminuiu seus salários voluntariamente em 20%, enquanto Chase Carey, diretor executivo e presidente do Conselho de Administração da Fórmula 1, sofreu uma redução "maior" de seus vencimentos.
A gestão da Fórmula 1 colocou quase metade de seus 500 funcionários em licença até o final de maio, devido ao coronavírus. A maioria são pessoas que trabalham apenas nos finais de semana de corrida.
A temporada da Fórmula 1 deveria ter começado em 15 de março, com o GP da Austrália, mas a etapa foi cancelada, assim como o GP de Mônaco, que estava previsto para maio. Outras seis corridas foram adiadas. A expectativa é de que as provas possam ser disputadas a partir do verão europeu, com cronograma reduzido de 18 para 15 provas.
A Fórmula 1 ganha a maior parte de sua receita com a promoção de corridas, taxas, acordos de transmissão e publicidade e patrocínio. Três das sete equipes britânicas - McLaren, Williams, Racing Point - também cortaram parte dos salários de seus funcionários.
As fábricas das equipes estão paralisadas e anteciparam o período de férias de agosto para março e abril na tentativa de reorganizar o calendário. As equipes já concordaram em adiar para 2022 as mudanças significativas nas regras técnicas planejadas para 2021 e usar os mesmos carros no próximo ano para economizar dinheiro.
O chefe da McLaren, Zak Brown, alertou que a F-1 está em "um estado muito frágil" e corre o risco de perder algumas de suas dez equipes, a menos que sejam feitas grandes mudanças.
Agência Estado e Correio do Povo

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