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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Biden manterá embaixada dos EUA em Jerusalém se for eleito presidente

Candidato democrata lamentou decisão de Trump, mas não pretende realocar unidade em Tel Aviv

Biden manterá embaixada em Jerusalém se for eleito

O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Joe Biden disse nesta quarta-feira (29) que manterá a embaixada americana em Jerusalém se vencer a eleição de novembro, apesar de lamentar a decisão do presidente Donald Trump de removê-la de Tel Aviv.
O ex-vice-presidente afirmou que a delegação "não deveria ter sido transferida" pelo governo de Trump sem um acordo de paz no Oriente Médio.
Mas "agora que está feito, não levarei a embaixada de volta a Tel Aviv", declarou Biden durante um evento de captação de recursos online.
"Mas o que eu faria ... Seria também abrir nosso consulado em Jerusalém oriental para dialogar com os palestinos, e meu governo exortaria as duas partes a tomar iniciativas para manter viva a perspectiva de uma solução de dois Estados", declarou o democrata a cerca de 250 doadores, reunidos por videoconferência.
Desde sua chegada à Casa Branca, em janeiro de 2017, Trump multiplicou gestos a favor de Israel, reconhecendo Jerusalém como capital do Estado hebraico em dezembro do mesmo ano e transferindo a embaixada de Tel Aviv para a cidade santa em maio.
Essa decisão modificou a posição americana - e a diplomacia internacional - vigente há décadas, já que os palestinos pretendem ter sua capital em Jerusalém oriental, um setor da cidade ocupada por Israel em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
No final de janeiro de 2020, Jared Kushner, genro e conselheiro de Trump, revelou um plano de paz para o Oriente Médio que faz grande número de concessões a Israel e foi totalmente rejeitado pelos palestinos, por isso continua sendo letra morta.
O plano prevê tornar Jerusalém a capital "indivisível" de Israel, bem como a anexação pelo Estado hebraico do Vale do Jordão e mais de 130 colônias judaicas na Cisjordânia, território palestino ocupado pelos israelenses desde 1967.


AFP e Correio do Povo

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