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sexta-feira, 20 de março de 2020

Fórmula 1 cancela GP de Mônaco e adia mais duas provas

Implantação do novo regulamento técnico foi transferida para 2022

Antes da prova no Principado, o GP da Austrália, que seria no último final de semana, também havia sido cancelado
Antes da prova no Principado, o GP da Austrália, que seria no último final de semana, também havia sido cancelado 

A direção da Fórmula 1 anunciou nesta quinta-feira mais alterações no planejamento pela pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Pela primeira vez desde 1954 o GP de Mônaco não será disputado na temporada; a etapa está cancelada. Além disso, adiou as etapas da Holanda e da Espanha. Outra mudança é que o adiamento da implantação do novo regulamento técnico. Em vez das novidades começarem em 2021, passam a ser previstas apenas para 2022. 
Em comunicado oficial, a Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e os 10 times participantes do Mundial anunciaram um acordo de forma unânime sobre adiar a adoção do novo pacote de propostas. A decisão foi tomada porque neste ano, com várias corridas adiadas e sob risco de cancelamento, haverá menos recursos para se desenvolver os carros dentro das novas regras técnicas. 
Para 2021, a Fórmula 1 previa carros com desenho diferente e a adoção de uma nova organização financeira para distribuição de recursos entre as equipes. A expectativa era de uma grande mudança, por se tratar da primeira transição de regulamento feita depois da chegada do grupo Liberty Media ao controle da categoria, no final de 2016. O atual pacote técnico de regras termina no fim de 2020, porém será aceito também no próximo ano. 
"Pela atual situação financeira volátil que tem sido criada, foi acordado que as equipes vão usar o chassi de 2020 em 2021, com potencial congelamento do lançamento de novos componentes ainda para ser discutido. A introdução e implementação das novas regras financeiras vão continuar como planejado em 2021, com o objetivo de se poupar recursos importantes", disse a categoria em comunicado. 

Agência Estado e Correio do Povo

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