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segunda-feira, 30 de março de 2020

As múltiplas faces da realidade dos efeitos do vírus chinês.

Na minha condição de leigo sobre o assunto, mas dotado de bom senso, vamos analisar alguns dos pronunciamentos ou situações atribuídas às autoridades, que nos sugere refletir sobre o assunto que no momento nos afeta com muita intensidade.
Primeiramente observo alguns trechos da fala do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, representante maior do atual Governo, que a propósito do número alarmante de óbitos ocorridos na Itália e Espanha, não servem absolutamente de parâmetro para ações no Brasil, pois lá a população é constituída por mais de 30% de idosos, enquanto que no Brasil eles representam apenas 14%, portanto isto indica uma das causas das inúmeras vítimas naqueles países.
Por outro lado o Ministro salienta também que as mortes ocorridas na Europa se constituem na maioria de tabagistas inveterados em grade número, situação que predomina em toda a Europa e China enquanto que no Brasil as sucessivas campanhas contra o fumo reduziu para apenas 9,3% de fumantes na população, enquanto que na Itália é de 37% e na Espanha 21%, portanto lá os portadores de insuficiência respiratória é grande, o que favorece a disseminação do coronavirus.
Especialistas concluíram também que o vírus se propaga e se multiplica com maior facilidade em temperaturas abaixo de 10º C e assim ele atingiu a Europa em pleno inverno onde as temperaturas freqüentemente estavam abaixo desta média, enquanto que no Brasil saímos recentemente do verão, mas com temperaturas médias muito acima deste mínimo. Portanto, podemos concluir que o vírus não se propagará na mesma velocidade.
O Ministro da saúde opina também, que não deve prevalecer a quarentena vertical ou horizontal, isto é, nem todos indiscriminadamente isolados ou só os mais velhos, mas deve haver um consenso para cada região do país em razão da multiplicidade situações, sendo que não temos experiência de nenhuma de quarentena visto que a última foi em 1917 por ocasião da Gripe espanhola, há mais cem anos, em condições muito diferentes. Assim sendo ele afirma que num amplo isolamento, como fica o abastecimento para todos, especialmente nas comunidades mais carentes, o que pode gerar desastre social com o caos total.
Todas as medidas para conter a doença devem ser compatibilizadas entre a saúde e economia, pois ele ressalta que o presidente está certíssimo ao afirmar: “a crise econômica vai matar mais do que o vírus, se continuarmos tomando medidas inadequadas”
Atitudes intempestivas como apropriar indevidamente de mascaras, em fábrica no interior de São Paulo demonstra total desequilíbrio do mandatário, (governador de SP) além de criminosamente ordenar a manipulação do número de mortos pelo vírus, ampliando de forma criminosa e indevida com o objetivo de justificar suas medidas e naturalmente obter ganhos políticos, frente ao governo federal.
Finalmente ele conclama para desligarem a TV que só propaga e potencializa mentiras com matérias sórdidas, onde se comprazem com os desastres econômicos e com o número alarmante de mortes as quais geram pânico e incerteza na população, assim devemos ampliar diálogo entre os familiares, buscando notícias verdadeiras, porque juntos e com bom senso sairemos desta crise.

Plínio Pereira Carvalho


Fonte: https://www.facebook.com/pliniopereiracarvalho/posts/10214444934791972

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