AdsTerra

banner

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Guaidó é agredido ao retornar à Venezuela

Quase 200 pessoas socaram e atingiram com diversos objetos o líder da oposição

Guaidó foi recebido com agressividade por apoiadores de Nicolás Maduro
Guaidó foi recebido com agressividade por apoiadores de Nicolás Maduro 

O líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi agredido nessa terça-feira por uma multidão de chavistas que o esperava no aeroporto internacional Simon Bolívar, que serve Caracas, ao retornar de uma viagem internacional de 23 dias.
Assim que Guaidó saiu do terminal aéreo, quase 200 pessoas o socaram e o atingiram com diversos objetos. Também foram alvos de agressão a companheira do político, Fabiana Rosales, e vários deputados da oposição que foram recebê-lo."Guaidó, fascista pró-imperialista" e "fora, direita, a pátria se respeita", gritavam os simpatizantes de Nicolás Maduro.
Vários jornalistas também foram agredidos e assaltados pelos chavistas em frente de dezenas de agentes da Polícia Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana, que não impediram o tumulto. 
Guaidó, de 36 anos, chegou à Venezuela por volta das 17h (18h em Brasília) e foi recebido por dezenas de deputados. "Venezuela: já estamos em Caracas. Trago o compromisso do mundo livre, pronto para nos ajudar a recuperar a democracia e a liberdade. Está começando um novo momento que não admite nenhum contratempo e precisa que todos nós façamos o que temos de fazer. Chegou a hora", escreveu Guaidó no Twitter antes de deixar o aeroporto.
Ele também postou sua foto em frente a um funcionário de imigração com a frase: "Em casa". Ele estava proibido de deixar o país, mas saiu clandestinamente no dia 19. 






Guaidó, que foi recebido na Casa Branca pelo presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nessa terça a partidários que serão impostas novas sanções "contra a ditadura" e pediu a seus seguidores que intensifiquem os protestos como complemento dessa estratégia. "Os mecanismos de pressão só vão aumentar, por polêmicos que sejam vão continuar aumentando", acrescentou.
Na sexta-feira, os EUA ampliaram suas sanções contra a Conviasa e na terça funcionários da companhia aérea estatal também receberam Guaidó com protestos.


Agência Estado e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário