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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Fazenda projeta privatizar CEEE até setembro, mas descarta venda de ações do Banrisul

Fluxo de caixa melhorou em função da sazonalidade de arrecadação do IPVA

Por Lucas Rivas / Rádio Guaíba

Palácio Piratini estimou, inicialmente, formalizar a venda na metade de 2020

Palácio Piratini estimou, inicialmente, formalizar a venda na metade de 2020 | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

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Em busca de receitas extraordinárias que deem fôlego ao caixa estadual, a Secretaria da Fazenda vislumbra concluir o processo de privatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) entre julho e setembro. Após ter derrubado, na Assembleia Legislativa, a obrigatoriedade de realização de um plebiscito para venda da estatal, o Palácio Piratini estimou, inicialmente, formalizar a venda na metade de 2020.

Na arrancada do ano, o Palácio Piratini contou com reforço sazonal da arrecadação em função do IPVA e do Refaz – projeto de refinanciamento de dívidas do ICMS -, conseguindo quitar a folha dos servidores com atraso menor em relação a meses anteriores. Nessa quarta, o Executivo integralizou os salários de dezembro mas confirmou não haver dinheiro em caixa para pagar em dia os vencimentos de janeiro, no fim do mês.

Devido à crise financeira, o Piratini vem acompanhando de perto os processos de modelagem, desenvolvidos pelo BNDES, para encaminhar a venda das empresas de energia, com foco na CEEE. A estimativa de interlocutores do governo é de que a estatal possa render cerca de R$ 3 bilhões. Segundo o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, a privatização vai amortizar passivos e resultar em maior fluxo de caixa.

“O processo da CEEE está mais adiantado e as equipes do BNDES estão trabalhando a todo a vapor. Está se mirando a realização do leilão entre julho a setembro. É a venda com mais chances de ser concluída, de fato, neste ano. Nós também temos urgência, pois a empresa segue com problema de caixa”, pontua. Apenas em ICMS, a CEEE Distribuidora deve R$ 2,7 bilhões ao Tesouro Estadual, liderando o ranking de devedores.

Ações do Banrisul

Em setembro, o Palácio Piratini colocou à venda 96 mil ações do Banrisul, com expectativa de arrecadar R$ 2,2 bilhões e colocar em dia a folha de pagamento do funcionalismo. Contudo, o Estado declinou da operação após os interessados terem derrubado o valor da oferta em função do imediatismo do RS em obter recursos extras em meio à crise fiscal. Enquanto não houver equilíbrio das contas, o Piratini descarta retomar a venda de ações.

“Era um preço muito longe de mercado e o Estado optou por não fazer. A nossa leitura é que, se há esse jogo de que há certo desespero na hora da venda, a gente precisa mudar. Por isso a venda das ações não está no nosso horizonte”, finaliza Marco Aurelio.


Rádio Guaíba e Correio do Povo


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