Justificativa oficial da viagem é evento sobre corrupção a 500 quilômetros do estádio onde o Flamengo poderá jogar a final contra o Liverpool
Por Robson Bonin
A excursão dos ministros, que está revoltando a área técnica do TCU, será bancada com dinheiro público: 60.000 reais só em diárias -- e ainda há custos de passagem e hospedagem (vej/)
Três dias após o Flamengo levar o título da Libertadores no Peru e garantir o passaporte para o Mundial de Clubes, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a viagem dos ministros Benjamin Zymler e Augusto Sherman para uma conferência de combate à corrupção em Abu Dhabi, nos arredores da grande final no Qatar.
A “coincidência” da escalação dos ministros — ambos flamenguistas — que viajarão em missão oficial com a saga histórica do time de Jorge Jesus está causando revolta entre servidores do tribunal.
A dupla rubro-negra vai participar da 8ª Conferência dos Estados Partes da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. O evento acontecerá entre os dias 16 e 21 deste mês. Mas, por algum motivo, Zymler e Sherman, acompanhados de um auxiliar do TCU — não se sabe, se flamenguista também –, decidiu antecipar a partida e postergar o retorno ao Brasil.
Sherman sai do Brasil dia 13, mesma data do embarque do Flamengo para o mundial, e só retorna dia 23 de dezembro, dois dias depois do jogo da final. Zymler sai dia 9 e volta dia 22. A campanha do Flamengo no Mundial começa dia 17, com o jogo da semifinal e pode fechar no dia 21, na final.
A excursão dos ministros será bancada com dinheiro público: 60.000 reais só em diárias — e ainda há custos de passagem e hospedagem. No evento das Nações Unidas, eles estarão a poucas horas de carro do Estádio Internacional Khalifa. Será que vai ter ministro do TCU no estádio e gol do Gabigol?
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