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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

O mundo está cada vez melhor

A maioria das pessoas não acredita nisso. Acha que o mundo está cada vez pior. Pergunte a qualquer um e provavelmente receberá como resposta que as coisas nunca estiveram tão ruins. Uma pesquisa de 2013 mostrou que sete em cada dez americanos acham que a pobreza está aumentando no mundo e que é impossível resolver o problema da pobreza extrema num futuro próximo. A percepção é falsa. O mundo está cada vez melhor. E eu posso provar.
Por mais que na sociedade prevaleça uma visão sombria, na realidade a miséria caiu 80% desde 1970, de acordo com economistas da Universidade de Columbia e do Massachusetts Institute of Technology.
Quando seus tataravós nasceram, há 200 anos, 94,4% da humanidade vivia na pobreza extrema. Não eram somente pobres. Eram extremamente pobres. Hoje a situação se inverteu: apenas 9,6% da humanidade vive na mesma condição. Quando seus pais eram crianças, a renda média anual da humanidade era de US$ 446 (equivalente a R$ 1.877). A média atual é de US$ 10.172 (mais de R$ 40 mil).
Pense agora nas guerras. O mundo sempre foi repleto de conflitos violentos, não há dúvida. Mas até as carnificinas estão virando raridade. Há 12 guerras acontecendo atualmente. Há 30 anos havia 23. O número de países que ataca seus próprios cidadãos também caiu, de 15% a 20% entre as décadas de 1950 e 1990, para 5% faz mais de uma década.
O principal motivo é a expansão da democracia. Em 1942, quando a Segunda Guerra Mundial matava milhões, apenas 9,41% dos países eram democráticos. Atualmente mais de metade do planeta, 55,8%, vive em uma democracia.
A fome, um problema que acompanhou a humanidade por séculos, hoje atinge uma parcela ínfima da população mundial: caiu 39% desde 1990. Graças a uma alimentação melhor e progressos na medicina, como as vacinas, antibióticos e transplantes, a expectativa de vida saltou de apenas 52 anos em 1960 para 72 anos hoje. Quando seus bisavós nasceram, a mesma expectativa não passava dos 40 anos.
E não vivemos apenas por mais tempo. As crianças estão cada vez mais inteligentes e mais cultas. Na época dos seus tataravós, apenas 12,5% da população mundial sabia ler e escrever. Quando seus bisavós nasceram, a situação não era muito melhor: 21,4% das pessoas eram alfabetizadas. O índice hoje é de 85,3%.
E também vivemos melhor. Até a poluição caiu. O número de mortes causadas pela poluição do ar caiu de 132,23 óbitos por 100 mil pessoas em 1990 para 99,7 mortes por 100 mil pessoas em 2015.
Depois de tudo isso, alguém pode argumentar que vivemos mais, melhor, mas estamos estressados pela falta de tempo e pelas aflições da vida moderna. Mas até isso é falso. No fim do século XIX, a média de trabalho por semana era de 66 horas. A jornada na maior parte do planeta atualmente não passa de 40 horas semanais.
Todas essas conquistas não são fruto do acaso. O mundo prosperou à medida que o capitalismo ganhou força na maioria dos países, permitindo a livre circulação de ideias, produtos e pessoas. E até para quem acha que, apesar de tudo isso, o capitalismo nos torna mais egoístas, a verdade é o oposto: as sociedades capitalistas são mais generosas do que as sociedades coletivistas do mundo real.
Atenciosamente,

Jones Rossi, editor de Ideias

Ponto Crítico

Ponto Crítico

SISTEMA ESQUIZOFRÊNICO

XIX - 038/19 - 04/ 12/ 2019

SIRENE DA LAVA JATO

Desde o momento em que foi acordado pelas sirenes da Operação Lava-Jato, cujos sons estridentes anunciavam o tamanho da onda de CORRUPÇÃO já entranhada por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil, o povo, em busca de proteção contra a bandidagem, foi para as ruas. A seguir, mais precisamente no dia 28/10/2018,  elegeu o presidente Jair Bolsonaro. 

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EQUÍVOCO

Por tudo que li, ouvi e assisti, nunca tive dúvida de que a grande maioria dos eleitores que votou no atual presidente o fez porque estava convencida de que Bolsonaro, por ser um CAPITÃO REFORMADO DO EXÉRCITO, seria capaz de resolver, a qualquer tempo, tudo aquilo que o Brasil precisa para se tornar um país realmente JUSTO e longe das TREVAS.

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PRESIDENTE DO PODER EXECUTIVO

Passados 11 meses desde que foi empossado, a realidade  mostra, com todas as letras, que o Bolsonaro foi eleito PRESIDENTE DO PODER EXECUTIVO. Como tal, a maioria das decisões que toma e/ou tem interesse depende da aprovação dos PODERES - LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, cujos presidentes nunca mostram pressa, e na maioria das vezes nem vontade, para  apressar as REFORMAS.

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REFORMA TRIBUTÁRIA É FUNDAMENTAL

Nesta semana, por exemplo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia disse, alto e bom tom em evento que contou com a participação de empresários, que considera a REFORMA TRIBUTÁRIA ((PEC 45/19), a qual já está sendo analisada na Casa, FUNDAMENTAL para o crescimento econômico e para destravar a economia do País, com impactos a curto prazo MAIS IMPORTANTES do que as REFORMAS DA PREVIDÊNCIA e ADMINISTRATIVA.

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Ora, se Maia realmente pensa assim, aí a pergunta que se impõe é a seguinte: - Por que o PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS não propõe, diante da necessidade urgente, o cancelamento do RECESSO PARLAMENTAR e se compromete com a tramitação das DUAS REFORMAS?

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UM É REFÉM DO OUTRO

De novo: caso vigorasse o SISTEMA PARLAMENTARISTA no nosso empobrecido Brasil, TODAS AS REFORMAS teriam tramitado e em tempo bem curto, visto que o governo representaria a MAIORIA DO PARLAMENTO. Ou seja o governo seria o próprio parlamento, sem necessidade de negociar medida a medida (PEC a PEC, PL a PL).

Como bem diz o pensador Vinicius Boieira, que preside o Movimento Parlamentarista Brasileiro, a responsabilidade não seria exclusiva do presidente e sim de toda a Câmara. Quando da escolha do governo as medidas necessárias já estariam certas e decididas. Nesse nosso SISTEMA ESQUIZOFRÊNICO, onde a responsabilidade é do PRESIDENTE DO EXECUTIVO, que não manda nada, e o poder de decisão é do CONGRESSO, que não responde por nada, as coisas não vão andar. Nunca! Um é refém do outro.

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MARKET PLACE

LOBBY DA MÍDIA -

Ontem, 3a feira, 3, a MP 892/2019, que desobrigava as empresas de publicar balanços e/ou documentos de publicação obrigatória em jornais impressos, CADUCOU. Em palavras bem diretas, o -lobby- da mídia impressa funcionou e acabou "CONVENCENDO" os parlamentares para que não votassem a MP.

Os parlamentares -CONVENCIDOS- entendem que a publicação dos balanços é uma FONTE DE RECEITA PARA OS JORNAIS. Assim, a desobrigação afetaria as finanças de veículos de comunicação. Que tal? 

Ou seja, nem mesmo o fato da MP tornar GRATUITA a publicação obrigatória de balanços e outros documentos nos sites da Comissão de valores Mobiliários (CMV), os deputados moveu os deputados do CONVENCIMENTO DA MÍDIA. Pode?

ESPAÇO PENSAR+ -

Eis o texto do pensador e vereador de Porto Alegre, Felipe Camozzato - O POVO - A INSTITUIÇÃO QUE FUNCIONA-:

Não é novidade para ninguém que o Brasil é um país diverso e cheio de tradições. Cada estado e região tem seus pratos típicos, suas danças e, alguns, possuem até mesmo as suas vestimentas típicas – tudo isso é o que torna essa uma nação verdadeiramente grande. Entretanto, algumas tradições, das quais não nos orgulhamos nem um pouco, permeiam a cultura nacional e, de maneira muito dura, inibem o nosso desenvolvimento enquanto sociedade.

A principal delas é a instabilidade institucional ou, como preferem chamar os acadêmicos do direito, a insegurança jurídica. As decisões judiciais nunca são definitivas, as leis e suas interpretações estão em permanente mudança, os contratos são descumpridos com frequência e a única certeza que resta ao cidadão brasileiro é a de que não há como ter certeza alguma sobre o seu futuro.

Contudo, nos últimos anos, observamos o amadurecimento e o fortalecimento de uma instituição que outrora se encontrava adormecida e passiva à realidade na qual estava inserida. Essa instituição se chama povo
brasileiro que, em parcela significativa, tem se feito presente nas ruas e nas redes sociais, impondo sua agenda e a sua voz.

O povo não mais assiste as mudanças políticas bestializado, atônito e surpreso, como descreveu Aristides Lobo ao comentar a proclamação da República pelo Marechal Deodoro da Fonseca em 1889. Pelo contrário, suas
investidas são insistentes, por vezes imprevisíveis, porém sua orientação é objetiva e implacável: quer ordem, progresso, respeito e igualdade perante a lei, além de maior rigor contra o crime e menor intervenção estatal na vida do cidadão, na forma de menos impostos e burocracia.

Se o Congresso não o atende, lá está o povo brasileiro para pressioná- lo. Se o Supremo Tribunal Federal o envergonha, prontamente essa instituição responde de forma enérgica. Se a imprensa perverte uma notícia ou o famoso relativiza uma perversão moral/legal, a rede social inunda-se de protestos. Com chuva ou sem chuva, no verão ou no inverno, de norte a sul, o povo lá está.

Podemos nos orgulhar de viver em um momento histórico onde, pelo esforço de indivíduos determinados, construímos um caldo de cultura que permitiu decidíssemos qual caminho queremos seguir. Apesar de tudo isso, a jornada ainda está longe de chegar ao fim e o caminho pelo qual a sociedade brasileira deverá trilhar para conquistar seus objetivos ainda está recheado de desafios.

Por isso, quando me perguntam o que será do futuro do Brasil e de sua estabilidade, eu respondo: devemos olhar para nossa instituição que funciona, para aprendermos com ela. O povo tem sido supremo, então que emane seu poder e nos inspire a construir uma nova tradição de estabilidade nas demais instituições.

FRASE DO DIA

O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o 'futuro' é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.

Margaret Tatcher

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