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domingo, 15 de dezembro de 2019

"Eu conduziria muito melhor o inquérito", diz Bolsonaro sobre caso Marielle

Presidente também defendeu que o governador do Rio, Wilson Witzel, tenta incriminá-loBolsonaro falou com repórteres na saída do Palácio da Alvorada


Bolsonaro falou com repórteres na saída do Palácio da Alvorada | Foto: Marcos Corrêa / PR / Divulgação / CP

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Em entrevista na entrada do Palácio da Alvorada, neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro garantiu que que "conduziria muito melhor" o inquérito do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em março do ano passado. "Com todo o respeito, acho que vocês não são delegados de polícia, nem eu, mas eu conduziria muito melhor o inquérito”, afirmou o chefe de Estado, que também acusou acusou o governo de Wilson Witzel de tentar incriminá-lo.

"Vocês têm dúvida que o governo do Rio está atrás de mim? Vocês têm dúvida disso? Olha o caso do porteiro. Me acusar numa quarta-feira de eu ter recebido um telefonema de um suspeito de ter matado Marielle, eu estando em Brasília, pelo amor de Deus", disse,  referindo-se ao depoimento de um porteiro do seu condomínio, que havia relatado à Polícia Civil do Rio que Élcio Queiroz, preso sob suspeita de ter executado o crime, esteve no condomínio de Bolsonaro no dia do assassinato e teria informado que iria à casa do presidente.

Posteriormente, porém, o Ministério Público do Rio constatou que Élcio esteve lá para ir à residência de Ronnie Lessa, o outro suspeito de executar o assassinato. Ouvido pela Polícia Federal, o porteiro voltou atrás e disse que cometeu um erro ao registrar o número da casa de Bolsonaro na visita.

Após o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) não ter incluído os policiais na proposta de indulto natalino deste ano, como revelou o Estado, o presidente disse neste sábado que a categoria será beneficiada pela medida - ou não assinará o indulto deste ano. A inclusão dos policiais era uma promessa do presidente da República. "O indulto não é para determinadas pessoas, mas sim pelo tipo de crime pelo qual ela foi condenada. Vai ter policial, sim. Civil e militar, tudo lá". Ele reclamou que o conselho "esqueceu" dos policiais.

"Não é justo. Tem policial que está preso por abuso porque deu dois tiros em um vagabundo de madrugada. Estava cumprindo sua missão. Não podemos continuar criminalizando policiais que fazem excelente trabalho", completou. O presidente disse ainda que se o indulto não incluir os policiais ele poderá não assinar a medida. "Ou tem indulto para todo mundo ou não tem para ninguém. Quem assina sou eu".


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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