AdsTerra

banner

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Eis o texto do pensador /economista Darcy Francisco dos Santos, quanto à desesperadora situação financeira do Estado do Rio Grande do Sul - DESPESA COM PESSOAL: FALTOU VISÃO DE FUTURO- :

Se retrocedermos ao início da década de 1970, veremos que em 48 anos, até 2018, despendemos próximo a 75% da receita corrente líquida (RCL) em despesa com pessoal.

Se existisse a lei de responsabilidade fiscal, que é de 2000, desde o período citado, nunca a teríamos cumprido. O pior é que esse fenômeno ocorreu em todos os períodos governamentais, embora alguns tenham herdado altos reajustes gerados em períodos precedentes, porque a despesa de pessoal tem caráter continuado.

Nos três primeiros períodos governamental da série, a despesa com previdência foi de 20% da folha, triplicando em 2018, quando alcançou 60%.

É importante destacar que, mesmo quando a despesa com inativos era muito menor, sempre despendemos alta margem da RCL com pessoal. É que antes os salários eram maiores e hoje apenas poucos ganham bem. A maioria ganha mal ou muito mal. Exemplo disso foi quando em 1985 o magistério fez uma greve por um básico de 2,5 salários mínimos por 20 horas semanais, o mesmo básico que está em 1,25 salário mínimo para 40 horas, embora o salário mínimo de hoje seja maior. Deve ser destacado, no entanto, que a categoria só recebeu esse básico por apenas dois meses.

Mas há um aspecto que precisa ser destacado. Nos sete períodos governamentais a partir da década de 1990 observamos uma dicotomia na política de pessoal. Nos três períodos governamentais de esquerda e de centro-esquerda, aposentaram-se 35 mil servidores e foram repostos esse número mais 61.400, num grau de reposição de 176%. Já nos quatro períodos de governos de centro-direita aposentaram-se 58 mil e, mesmo assim, os servidores ativos foram reduzidos nesse número e mais 4.100, num grau de reposição de -7%.

A pergunta que resta é se adianta colocar mais servidores, à custa de um salário cada vez menor e, ainda, pagá-los com atraso, ou manter um Estado mais enxuto remunerando melhor seus servidores e pagando em dia? Eis a questão.


Pontocritico.com


A reação de Arthur do Val representa muita coisa

Por João César de Melo

Talvez o que mais choque a esquerda seja a perda do monopólio da ação política. Por décadas, apenas ela pôde se expressar e agir, sustentando sua essência intolerante, autoritária e violenta. [...]

Desestatizar os Correios: é para já!

Por Bharbara Pretti

A Constituição Federal determina que a atribuição da atividade praticada pelos Correios é de domínio exclusivo da União.[...]

PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre de 2019

Por Marcel Balassiano

O PIB cresceu, em termos reais, 0,6% no terceiro trimestre de 2019, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. [...]

Programa IL Flash Episódio 47

Toda semana, o diretor do Instituto Liberal comenta os sete artigos mais populares publicados ao longo da semana anterior no site do IL.

Confira os artigos comentados neste episódio:
7 – Paulo Guedes perdeu a chance de ficar calado – Gabriel Wilhelms
6 – Breve relato sobre a esquerda pelo mundo – Roberto Rachewsky
5 – Não importa se as pessoas são desiguais, o problema é não haver liberdade para crescer – Roberto Rachewsky
4 – Por que no te callas, Rodrigo Maia? – Carlos Junior
3 – Artistas: ponham-se em seus lugares! – Hiago Rebello
2 – Paulo Guedes: o espantalho da semana – João César de Melo
1 – A estupidez democrata começa a cobrar seu alto preço

Nenhum comentário:

Postar um comentário