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domingo, 24 de novembro de 2019

O sonho de Lula (6)

Os grandes acontecimentos históricos não devem se inscrever apenas como um mero e frio registro de fatos e datas. Para penetrar na essência de um pronunciamento de impacto, é necessário que o crítico se ponha em comunhão total com o fato e analise, seu autor, as circunstâncias e as suas origens.
Assim sendo a frase L’Etat c’est moi (O Estado sou eu), pode não representar exatamente as palavras do rei francês Luiz XIV (1643/1715), mas exprime muito claramente a concepção que tinha de sua própria autoridade, eivada de arrogância e prepotência. Orgulhoso, extravagante e dominador, sustentava noções mais exageradas acerca de sua posição, com atitudes ignominiosas e corruptas, não permitindo que nada se interpusesse em seu caminho. Logo abriu as portas para Revolução Francesa e para todo o mal que se abateu no governo de seus sucessores, pondo fim de forma trágica ao absolutismo como forma de governo.
Portanto podemos afirmar que a História de forma contundente nos mostra que em qualquer momento quando o mal avança e cresce, como aconteceu em nossa pátria durante os governos petistas, felizmente há sempre certa porção de pessoas do bem, trabalhando para exorcizá-lo.
Assim no meu entender, o maior responsável pelo avanço do mal em nosso país foi o ex-presidente Lula, que nos impôs toda desgraça possível, cuja existência mais me parece um hediondo aborto e erro da natureza, cujo verdadeiro sentido é difícil de conceber, mas que nos permite avaliar sua personalidade semelhante ao seu congênere francês, pelas suas declarações sobre os juízes da Operação Lava Jato que o condenaram: - ”Eu acho que essas pessoas que lidaram com o meu processo criminal, não me têm este direito... não têm a coragem e a desfaçatez de dizer que sou ladrão”.
Por outro lado, numa fala posterior deixa claro que: - “a única Justiça legítima é aquela que o absolve. Afinal, é ele o juiz de si mesmo (a exemplo de Luiz XIV), o senhor das moralidades e das virtudes cívicas. Não tem de dar satisfações a ninguém, pois é superior a todos” ( L’Etat c’est moi) ... (O Estado de São Paulo 22/01/18 pg.A3)
Seus pronunciamentos estapafúrdios de outrora, produto do ego altamente inflado por mais de uma década, não produzem mas o efeito que o leva a perceber nos dias atuais a proximidade do fim de sua carreira política, com a sua farsa desmascarada, perdendo o seu já precário senso de autodomínio para aguentar as tempestades emocionais que trazem desgraças a sua sorte; ataca os opositores de forma descontrolada e patológica, na sua depressão paralisante e na ansiedade esmagadora, de sua raiva demente.


Plínio Pereira Carvalho


Fonte: https://www.facebook.com/pliniopereiracarvalho/posts/10213509440045188

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