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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Chanceler do Brasil reconhece Jeanine Añez presidente interina da Bolívia

Ernesto Araújo salientou importância de que eleições sejam convocadas

| Foto: José Cruz / ABr / Divulgação CP

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O chanceler Ernesto Araújo declarou nesta terça-feira que o Brasil reconhece a senadora Jeanine Añez como presidente interina da Bolívia, de acordo com a Constituição daquele país. "Interinamente, claro, acho que é importante o compromisso de convocar eleições. Então nossa primeira percepção é que está sendo cumprido o rito constitucional boliviano, e queremos que isso contribua para a pacificação e a normalização do país", disse em um jantar com membros de delegações estrangeiras prévio à cúpula dos Brics em Brasília

Mais cedo, o Itamaraty havia avaliado que a permanência de Evo Morales no poder teria ameaçado a "ordem democrática" na Bolívia, depois que a OEA constatou que ele se "beneficiou" de uma fraude nas eleições de 20 de outubro. "A renúncia de Evo Morales abriu caminho para a preservação da ordem democrática, a qual se veria ameaçada pela permanência no poder de um presidente beneficiado por fraude eleitoral".

Añez se proclamou nesta terça-feira presidente interina da Bolívia em uma sessão legislativa que não contou com o quórum em nenhuma das Câmaras. Segunda vice-presidente do Senado, Añez havia se autoproclamado momentos antes presidente da Câmara Alta, por conta da ausência da titular da instituição e do primeiro vice-presidente, supostamente exilados na embaixada de México na Bolívia. Horas depois, o Tribunal Constitucional (TC) deu seu aval à proclamação de Añez, 52 anos como presidente interina.

Morales, asilado no México depois de sua tentativa frustrada de se manter na presidência por mais de 13 anos por meio de eleições consideradas irregulares, reagiu denunciando "à comunidade internacional este ato de autoproclamação de uma senadora como presidenta que viola a CPE (Constituição) da Bolívia e as normas internas da Assembleia Legislativa".


AFP e Correio do Povo


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