Investigação também requereu medidas semelhantes aos outros dois homens presos na operação que prendeu o vereador
Por Lucas Rivas
André Carús foi preso por suspeita de extorquir funcionários de seu gabinete | Foto: Leonardo Contursi / CMPA
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A Polícia Civil encaminhou um pedido de quebra de sigilos bancário e fiscal do vereador André Carús (MDB) e de outros dois presos, que foram indicados pelo emedebista para atuar na Prefeitura em cargos de confiança. Os três seguem detidos desde a manhã de terça-feira. Carús é investigado por extorquir assessores. Em depoimento, o político permaneceu em silêncio, mas negou, informalmente, qualquer prática de coação.
A investigação também pediu a quebra dos sigilos bancários de outras pessoas ligadas ao parlamentar. Os nomes e cargos não foram divulgados para não atrapalhar os trabalhos, ressaltou o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Marcus Viafore.
Nesta quinta-feira, o advogado de defesa Jader Marques confirmou, que a equipe do parlamentar contraiu empréstimos para ajudá-lo a sair de uma “situação de dificuldade financeira”. Marques garantiu, no entanto, que esses valores foram tomados por livre e espontânea vontade, sem intervenção do político. A defesa do emedebista já pediu a soltura dele.
Correio do Povo
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