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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Giro Veja: Bolsonaro decide deixar o PSL

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#VEJA #GiroVEJA #Bolsonaro #PSL
A informação apurada nos bastidores é de que o presidente Jair Bolsonaro está decido a deixar o PSL e seus aliados mais próximos já estão cientes da decisão. A insatisfação de Bolsonaro com a legenda pela qual se elegeu presidente da República vinha em uma crescente e foi tornada pública nesta terça-feira, quando orientou um apoiador, na saída do Palácio da Alvorada: “Esqueça o PSL”.
Luciano Bivar, presidente da sigla, tampouco quer Bolsonaro no partido. “A fala dele (Bolsonaro) foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”, disse Bivar ao blog da jornalista Andréa Sadi.


AULA DE MATEMÁTICA DO CURSO PRIMÁRIO
XVIII- 250/18 - 09.10.2019

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DESDE OUTUBRO DE 2001

Ainda que existam comunicadores que tenham se dedicado a escancarar o quanto é sério, injusto e real o crescimento astronômico do DÉFICIT DAS -DUAS CONTAS- PREVIDENCIÁRIAS  do nosso empobrecido Brasil, é pouco provável encontrar alguém que, de forma muito enfática e repetitiva, supere o economista Ricardo Bergamini e este editor. Esta forte atenção, vale lembrar, teve início a partir do primeiro editorial do Ponto Critico, em 11 de outubro de 2001.

18 ANOS DE CONVENCIMENTO

Como se percebe, nesta sexta-feira, 11, o PONTO CRITICO completa 18 anos de existência. Antes que alguém diga que atingiu a maioridade, me antecipo em esclarecer que esta E-OPINION  já nasceu madura, consciente e pra lá de convencida de que quanto maior a LIBERDADE INDIVIDUAL, mais os direitos fundamentais (direito à vida, à propriedade, à liberdade e à busca da felicidade) serão garantidos.

TEMA RECORRENTE

Deixando o editorial de aniversário para o dia 11/10, e considerando que ainda não foi aprovada a REFORMA DA PREVIDÊNCIA (prometida agora para o dia 22/10), aproveito o texto do insistente Bergamini sobre este recorrente e preocupante tema, na eterna esperança que produza algum efeito adicional em termos do necessário esclarecimento para quem tem maior dificuldade para entender. Eis:

DESEQUILÍBRIO

A PREVIDÊNCIA não tem nenhuma relação com valores de salários, nem com a forma de gestão: quer seja de capitalização ou caixa.

O problema da PREVIDÊNCIA no Brasil está no DESEQUILÍBRIO  existente entre o quantitativo de ativos e os inativos, conforme provado no estudo abaixo:

Se todos os 2.113.983 (servidores públicos) participantes do RPPS federal (ativos e inativos) recebessem R$ 1,00 de salários mensais, haveria um DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO da ordem R$ 704.258,81. Assim sendo, fica provada que a previdência não tem nenhuma relação com os valores dos salários dos participantes, mas sim com o equilíbrio entre o quantitativo de ativos e inativos.

Por isso, e somente por isso, o Brasil é o MAIOR PRODUTOR DE REFORMAS DA PREVIDÊNCIA do planeta (FHC, Lula, Dilma), e o DÉFICIT PREVIDENCIÁRIO foi, é, e será infinito, mesmo que cada participante do RPPS (ativos e inativos) ganhassem R$ 1,00 de salários mensais, como provado no estudo abaixo.


AULA DE MATEMÁTICA DO CURSO PRIMÁRIO

A previdência é uma distorção de longa data no Brasil, porém 80% das aberrações ocorrem no RPPS (servidores públicos) haja vista a constatação abaixo:

- Em 2018 o Regime Geral de Previdência Social (INSS) destinado aos trabalhadores de SEGUNDA CLASSE (empresas privadas) com 97,5 milhões de participantes (65,1 milhões de contribuintes e 32,4 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 192,5 bilhões (déficit per capita de R$ 1.974,35).

- Em 2018 o Regime Próprio da Previdência Social destinado aos trabalhadores de PRIMEIRA CLASSE  (servidores públicos) – União, 26 estados, DF e 2.123 municípios mais ricos, com apenas 10,2 milhões de participantes (6,1 milhões de contribuintes e 4,1 milhões de beneficiários) gerou um déficit previdenciário da ordem de R$ 187,1 bilhões (déficit per capita de R$ 18.343,14).

Um aluno de primeiro grau, com certeza, não terá dúvida que o RPPS é 9,29 vezes mais grave do que RGPS.

PRIMEIRA CLASSE

A nossa análise será sobre o RPPS dos SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS, visto que o problema da PREVIDÊNCIA SOCIAL está no desequilíbrio do quantitativo entre ativos e inativos, e não nos salários dos participantes.

Premissas básicas para análise do RPPS dos servidores públicos federais:

- Em dezembro 2018 existiam 1.059.943 servidores federais ativos (civis, militares e intergovernamentais*).

- Em dezembro 2018 existiam 1.054.040 servidores federais inativos (civis, militares e intergovernamentais*)

- Em função dos direitos adquiridos, cláusula pétrea da Constituição, jamais poderá ser reduzido o seu quantitativo, da forma como ocorre nos ajustes da iniciativa privada.

- Os salários dos inativos são sempre iguais aos dos ativos.

- Há uma contribuição para o RPPS de 11% da parte dos empregados e de 22% da parte patronal (União).


RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

Para facilitar o RACIOCÍNIO MATEMÁTICO da análise vamos, hipoteticamente, atribuir uma remuneração de R$ 1,00 mensal para todos.

Em vista do acima exposto o custo com ativos seria de R$ 1.059.943,00 e com inativos de R$ 1.054.040,00. Sendo a contribuição dos servidores ativos de 11,00% o fundo receberia R$ 116.593,73 da parte contributiva dos empregados ativos, e sendo a parte patronal de 22%, o fundo receberia R$ 233.187,46, totalizando R$ 349.781,19, sendo o custo com inativos da ordem de R$ 1.054.040,00 geraria um déficit previdenciário da ordem R$ 704.258,81, cobertos com as fontes de financiamentos (COFINS e CSSL) que são uma das maiores aberrações e excrescências econômicas e desumanas já conhecidas, visto que essas contribuições atingem todos os brasileiros de forma generalizada, mesmos os que não fazem parte do grupo coberto pela previdência, tais como: os desempregados e os empregados informais sem carteira de trabalho assinada, contingente composto de quase 65,0 milhões da população economicamente ativa. Esses grupos de excluídos estão pagando para uma festa da qual jamais serão convidados a participar.


CONCLUSÃO

Conclusão: Se todos os 2.113.983 participantes do RPPS federal (ativos e inativos) recebessem R$ 1,00 de salário mensal, haveria um déficit previdenciário da ordem R$ 704.258,81, assim sendo fica provado que a previdência não tem nenhuma relação com os valores dos salários dos participantes, mas sim com o equilíbrio entre o quantitativo de ativos e inativos.

Notas:

1 - Não foram considerados nos cálculos uma pequena parcela de inativos que também contribuem em função dos altos salários, mas que o efeito seria pequeno no resultado.

2 - Em relação ao RPPS dos estados e municípios o raciocínio é o mesmo, somente mudando o índice entre ativos/inativos que no federal é de 1,01 para ativos e 1,00 para inativos, enquanto nos estados e municípios é de 1,73 para ativos e 1,00 para inativos.

ESPAÇO PENSAR+

Eis o texto do pensador Percival Puggina - GUERRA DE NARRATIVAS E SUAS VÍTIMAS- :

Durante cerca de trinta anos, aqui em Porto Alegre, onde resido, participei intensamente de debates em programas de rádio e TV. O formato era mais ou menos o mesmo em todas as emissoras: colocavam-se frente a frente duas posições distintas sobre um tema em evidência. O objetivo não era que os participantes chegassem a um improbabilíssimo consenso, mas digladiassem com as armas da lógica e da retórica para convencerem a audiência. A regra ética prevalente, muitas vezes rompida, era a de “não mentir”. Eu tinha uma lista de mentirosos com os quais não debatia.

Perante o tribunal da opinião pública, é aceitável que lados em confronto, ao expor suas posições, sublinhem o que lhes convém, e descartem o que seja inconveniente. Apontar contradições e inconsistências de cada um, caso existam, é tarefa que compete ao outro lado da mesa. Mentir, porém, é sempre indecoroso. Estou contando isso para reconhecer perfeitamente legítimo que, no debate político, cada lado adote a “narrativa” que melhor lhe convier. Repito para absoluta clareza: refiro-me a esse específico tipo de interlocução.

Recentemente, um professor a quem apontei a parcialidade na qual afundou a Educação em nosso país, contestou-me dizendo que isso se explica porque toda observação da realidade é feita a partir de um ponto. Ou seja, um professor só poderia falar desde o seu ponto de vista. Eu o refutei, sustentando que tal atitude era válida no debate político, mas a sala de aula não era lugar para tais disputas, nem para disputas com tais caraterísticas, mormente com protagonismo do professor. É totalmente impróprio, ali, promover o convencimento dos alunos. O ambiente escolar é sagrado demais para isso.

Por outro lado, quase tão desonesto quanto mentir aos alunos é esconder o ponto de vista divergente e ocultar autores e livros que contestem as ideias do professor, da disciplina, ou do departamento. E é exatamente isso que, há décadas, acontece no Brasil, escondendo-se as obras de autores conservadores e liberais, como Antônio Paim, Meira Penna, João Camilo, Roberto Campos, Ives Gandra, Olavo de Carvalho, entre tantos outros. Na contramão, intoxicam-se os colegiais com obras marxistas e com textos rasteiros como o lamentável “Veias abertas da América Latina”, renegado pelo próprio autor.

          No mesmo diapasão, a mãe das humanidades, a grande e apaixonante ciência da História, se tornou terreno fertilíssimo para essa importação da retórica política ao campo da ciência. Nasceu e prosperou, nos últimos anos, uma nova História, dita crítica, que simplesmente prostitui a nobre ciência no leito das lascívias do poder e das preliminares da disputa pelo poder hegemônico. Como pode a História se converter em objeto de uma “guerra de narrativas”, em que, como sempre, a verdade é a primeira a ser imolada?

          Intelectuais, historiadores e professores têm a obrigação de respeitar a sala de aula e a ciência. Não lhes é lícito ocultar interpretações e autores divergentes nem exercer uma atividade militante em que a mais grossa mentira é admitida pela habitualidade com que é contada. Padecem a verdade e o conhecimento, restringe-se a liberdade dos alunos e até sua identidade resulta afetada.
VOCÊ VAI PAGAR A CONTA!

Eis, também, o bom texto do pensador Richard Sacks -VOCÊ É QUEM VAI PAGAR A CONTA-:

"Se não for ajudar, atrapalhe, afinal, o importante é participar." O autor da frase é desconhecido, mas tenho certeza de que ela deve ser usada como fonte de inspiração para a maioria dos políticos brasileiros, afinal, o que eles menos fazem é ajudar a população. Preocupam-se com eles em primeiro lugar, em vez de se preocuparem com quem os elegeu.
Há algumas semanas, na calada da noite, os deputados aprovaram o novo fundo eleitoral, que tem muito a ajudar os partidos políticos e muito a prejudicar o pagador de impostos. Em tempos de recuperação da economia e cortes de gastos para diminuir o déficit público, os políticos querem tirar do bolso dos contribuintes mais dinheiro para financiar campanhas políticas. O novo fundo eleitoral conforme pretendiam os deputados permitiria que os partidos usassem o dinheiro para construir ou reformar sedes; pagar débitos, juros e multas de campanha; advogados; passagens aéreas; compra ou locação de bens; além de 19.040 inserções na mídia, fora a propaganda eleitoral.
O presidente Bolsonaro deveria ter tido a coragem de vetar todos os dispositivos que facilitem a vida de políticos, partidos e candidatos interessados apenas em se apossar do dinheiro do contribuinte. Apesar de não ter vetado todo o texto, muitos pontos importantes foram. Com isso, o texto voltou para o Congresso analisar os vetos.
Quando lhes convêm, os políticos são rápidos na aprovação de medidas, já que, para valer para a próxima eleição, no ano que vem, o projeto tem que ser aprovado um ano antes. Enquanto isso, a população espera ansiosa pela aprovação de reformas tão importantes como a da Previdência, a tributária, a administrativa e o pacote anticrime.
O financiamento a partidos políticos deve ser feito exclusivamente por seus filiados ou por doações voluntárias. Tirar dinheiro da população por meio de impostos, ainda mais em um país onde já temos alta carga tributária e um número grande de desempregados, para financiar qualquer partido político, é um abuso com a população.
Muitos candidatos eleitos demonstraram, na última campanha, que é possível concorrer com poucos recursos, usando a tecnologia. Isso deveria servir de exemplo aos demais políticos. Cabe à população ficar de olho na sessão do Congresso para saber se o seu deputado ou senador está pensando em você, eleitor e pagador de impostos, ou apenas nele.

FRASE DO DIA

Em homenagem a Roberto Campos , falecido em 9/10/2001 (lá se vão 18 anos): “Fui um bom profeta. Pelo menos, melhor que Marx. Ele previra o colapso do capitalismo; eu previ o contrário, o fracasso do socialismo.”
Roberto Campos

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