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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Conexão Varejo: Empresas que escutam os seus funcionários conquistam um melhor engajamento e reduzem a rotatividade

“Alta rotatividade é um problema comum no varejo, e não há muito a fazer quanto a isso.” Se você acredita nessa afirmação, essa matéria foi feita para você. Isso porque, apesar de as gerações mais jovens não se apegarem à estabilidade no mesmo emprego como as anteriores, a realidade poderia ser bem diferente se houvesse medidas de retenção dos talentos internos.

Uma prática essencial para reduzir a rotatividade é o hábito de escutar os funcionários. Além disso, empresas que levam em consideração a opinião dos seus trabalhadores nas tomadas de decisão melhoram a sua proposta de valor (Employee Value Proposition), que é a forma como a organização é percebida pelos trabalhadores no mercado. Em outras palavras, é o quanto de força a empresa possui para fazer seus funcionários recusarem outras ofertas de emprego e darem o seu melhor todos os dias.

3x menos rotatividade
Um bom recorte para destacar práticas eficazes de gestão é olhar para as iniciativas das 150 Melhores Empresas Para Trabalhar no Brasil, ranqueadas pelo GPTW (Great Place to Work). Em relação ao índice de rotatividade voluntária nas companhias, enquanto a média brasileira foi de 24%, em 2016, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), esse indicador foi de apenas 7% entre as 150 Melhores. Ou seja, três vezes menos do que o restante do mercado.

Ter uma gestão participativa é essencial para reduzir o giro de pessoas na equipe, como aposta a Fechosul Macosul. Lá, as lideranças têm um papel fundamental e as reuniões com a diretoria são constantes para garantir que todas as demandas serão escutadas. “Além das ocasiões formais, buscamos deixar os funcionários à vontade para que nos levem sempre as suas considerações sobre tudo”, conta Luciane Morais, diretora de RH. Da criação de novas promoções a mudanças nos processos, a diretriz é escutar as contribuições da equipe. Não por acaso, o tempo médio na Fechosul Macosul é 3 anos de casa, mas há pessoas com mais de 10 anos.

Como afirmam os especialistas e as pesquisas nessa área, valorização e respeito aos colaboradores são mais importantes do que remuneração na satisfação e na retenção das pessoas. A sensação de pertencimento por trabalhar por um propósito relacionado aos seus valores pessoais também é essencial. E isso se promove inclusive por meio da escuta.

Invista no relacionamento
As relações de trabalho mudaram muito com os anos, e hoje praticamente não há separação entre pessoal e profissional do ponto de vista da realização. Ou seja: é determinante estar realizado no trabalho para ter satisfação na vida privada. Por isso, as pessoas querem cada vez mais participar da construção das empresas onde atuam. “Para manter uma rotatividade baixa tudo começa na contratação de pessoas com os mesmos valores da organização”, comenta Luciane. Para a gestora, uma relação de trabalho é como um casamento, precisa de flexibilidade, mas o mais importante é que ambos os lados estejam mirando o mesmo horizonte para funcionar. “O ato de escutar precisa ser genuíno. Não se trata de ouvir para responder, mas para entender”, finaliza.

    Sindilojas Porto Alegre


    O QUE AS PESQUISAS REVELAM
    XIX- 006/19 -18.10.2019

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    APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO

    Quem se dispõe a olhar com alguma atenção as pesquisas que medem o nível de aprovação /reprovação do governo Bolsonaro verá, com absoluta nitidez, o que leva o povo em geral a manifestar mais DESAPROVAÇÃO (34%) do que APROVAÇÃO (31%), como mostra o último levantamento encomendado pela CNI.

    DIREITOS E DEVERES

    Comecemos, por exemplo, pela Constituição Federal, onde a palavra -DIREITO- aparece 76 vezes enquanto que a palavra -DEVER- aparece apenas quatro vezes. Ora, considerando que os -DIREITOS- se traduzem invariavelmente na forma-DESPESAS-, públicas e/ou privadas, as REFORMAS se impõem porque os recursos atingiram um patamar insuficiente para atender os GASTOS.

    EXORCIZADO

    Diante desta inquestionável realidade, qualquer governante que tenha a pretensão de fazer REFORMAS que tenham como propósito REDUZIR DESPESAS PÚBLICAS passará a ser visto como um demônio. E, como tal, precisa ser exorcizado.

    DIREITOS OBTIDOS COM DEVERES PRESTADOS

    Mesmo que qualquer governante diga aos quatro ventos que é preciso fazer  REFORMAS para estabelecer o equilíbrio das CONTAS PÚBLICAS E/OU PRIVADAS, que só pode ser obtido através do estabelecimento da igualdade entre  DIREITOS obtidos com DEVERES prestados, na medida que elas avançam esta incompreensão faz com que a sua DESAPROVAÇÃO aumente. Afinal, ninguém -nem pessoa física e nem jurídica- suporta a redução de qualquer vantagem obtida e/ou pretendida.


    POPULISTAS

    Vale lembrar, também, que a mídia em geral, assim como os POPULISTAS, invariavelmente somam esforços com o propósito de defender, constantemente, só aqueles que são beneficiados por DIREITOS -INJUSTOS e IMPAGÁVEIS.

    COMPADECIDOS

    Observem que, contaminada pelo POPULISMO a maioria dos cidadãos não percebe o quanto só tem o -DEVER- de sustentar os privilegiados. Mais: na medida em que ouve, lê e assiste as entrevistas que os meios de comunicação fazem APENAS com os atingidos diretamente pelas REFORMAS, acaba sempre se compadecendo.

    De novo: o curioso, para não dizer revoltante, é que os meios de comunicação se negam a entrevistar os PAGADORES DA CONTA, que em caso de aprovação das REFORMAS ganham o DIREITO de pagar uma conta menor aos privilegiados.

    MARKET PLACE

    CHICAGO OLDIES - DOCUMENTÁRIO - Em Abril de 2020 será lançado o documentário -CHICAGO OLDIES-, produção que está a cargo do pensador e cientista político Paulo Moura.

    O termo -CHICAGO OLDIES-, derivado de -CHICAGO BOYS- (equipe econômica que implantou as REFORMAS ESTRUTURAIS durante o governo Pinochet, as quais, sabidamente, transformaram a economia do Chile na mais bem-sucedida da América Latina) foi escolhido por Paulo Moura com o propósito e/ou pretensão de:
    a) resgatar a memória das reformas econômicas implantadas no Chile nos anos 1970 que teve como atores economistas formados na Universidade de Chicago, cuja equipe a esquerda chilena batizou de CHICAGO BOYS;
    b) documentar as reformas econômicas no Brasil enquanto elas estão sendo implementadas ao longo do primeiro ano do governo Bolsonaro e;
    c) evidenciar como pano de fundo dessas duas experiências políticas e econômicas a Escola de Chicago como inspiradora dessas reformas econômicas (o que é, quais suas ideias e fundamentos filosóficos, quem foram seus principais pensadores e qual sua influência sobre as reformas econômicas no Brasil e no Chile).

    Acesse aqui para assistir o -teaser- do documentário:
    (https://www.facebook.com/109436990473711/videos/2438536689803716/)


    ESPAÇO PENSAR+

    Eis o texto do pensador Percival Puggina - A NAÇÃO NO PELOURINHO JUDICIÁRIO - :

              Nossa lei penal, nosso processo penal, nossos tribunais são zonas de litígio. Quase nada está pacificado fora da letargia das gavetas e dos arquivos. Nas cortes, as posições divergem segundo el color del cristal con que sus miembros miran. No STF, há a turma do assim, e a turma do assado. Um ministro manda soltar e o outro manda prender. Não se entendem entre si, mas esperam ser compreendidos. Integram um poder político, fazem política sem voto, curtem a celebridade, mas querem ser tratados como se fossem exclusivamente poder jurídico imune às adversidades de relacionamento social e às críticas inerentes à vida pública. Topar com um cidadão é um desconforto que os faz enrubescer. Vergonha do STF!

              Nesta quinta-feira (17/10), os senhores ministros retomam o trôpego caminho por onde têm elucubrado e andado nesta aparentemente indeterminável questão: quando deve ser preso o réu condenado em 2º grau de jurisdição, sobre cuja culpa não incide mais a presunção de inocência? Retornar ao criminoso patrocínio da eterna impunidade e da prescrição, ou manter vigente a interpretação que interrompeu a atividade criminosa nos negócios com o Estado brasileiro? É preciso, afirmam, pacificar essa questão.

              Pois “pacificar” é uma boa palavra. Se tudo andar como pretendem os ministros, essa “pacificação” vai soltar algo entre quatro mil e 84 mil criminosos. Eles retornarão a seus negócios, às nossas ruas, estradas, parques. Somar-se-ão a outras centenas de milhares de inimigos da sociedade, à qual declararam uma guerra de conquista e formação de servidão. Ocupam território no meio urbano e rural; tomam o patrimônio e a vida de tantos; atacam nossas mulheres, nossas crianças e, em grande número, se constituem como estado paralelo dentro do Estado, a exigir integral submissão às suas determinações. Se não fui inteiramente entendido, esclareço: há uma parcela dessa bandidagem agindo com representatividade e vigor nas nossas instituições.

              É essa a “pacificação”, sinônimo dolorido da nossa submissão, que muito provavelmente receberá notável reforço logístico da maioria do lamentável, desastrado e escandaloso Supremo Tribunal Federal brasileiro. O simples emprego da palavra “pacificar” é uma afronta e uma evidência suplementar da relação doentiamente alienada que o Poder mantém com a sociedade. A Corte vive num universo paralelo onde o brasileiro não conta, onde a realidade nacional é informação desconhecida. Nesse universo, a dubiedade dos tratados de Direito e dos precedentes contraditórios fazem o pretensioso cotidiano para que o próprio querer se imponha. Haverá muito mais bandido nas nossas ruas, a guerra contra a população recrudescerá, mas o STF “pacificou”. Ufa! Cairá a noite sobre um Brasil mais triste, mais desesperançado, mais perigoso, mais roubado, mas violento.

    A grande celebração do crime, que fez do STF santuário de suas devoções, atravessará a noite. Metralhadoras, em festa, matraquearão balas perdidas arrepiando os morros. Abstêmios na prisão, grandes corruptos reabrirão suas garrafas de uísque. Farão o mesmo aquelas figuras conhecidas que exalam os maus odores da ira quando um endinheirado é preso.

    Como obra de suas mãos, o Brasil se terá tornado um país pior para se viver. A vontade e a dignidade nacional sangrarão no pelourinho! Mas quem se importa? Lisboa e a civilização ficam logo ali.

    FRASE DO DIA

    Em mar calmo, todo homem é piloto.
    J. Ray

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