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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Catalunha vive terceira noite de protestos violentos

Governo pediu às autoridades que condenassem a violência "sem paliativos"

Governo pediu às autoridades que condenassem a violência

Governo pediu às autoridades que condenassem a violência "sem paliativos" | Foto: Lluis Gene / AFP / CP

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Novos choques entre manifestantes separatistas e a polícia eclodiram na noite desta quarta-feira em Barcelona, enquanto o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, pedia às autoridades da Catalunha que condenassem a violência "sem paliativos". Pela terceira noite consecutiva, milhares de manifestantes entraram em confronto com policiais na capital catalã.

Em Madri, o socialista Pedro Sánchez pediu publicamente ao presidente regional, o separatista Quim Torra, e aos membros de seu governo que "condenem sem desculpas e sem paliativos, com máxima clareza e determinação, o uso da violência na Catalunha". Na noite de terça-feira, Barcelona já havia demonstrado cenas de guerrilha urbana e confrontos entre as forças de ordem e os manifestantes, que protestam contra a sentença emitida na segunda-feira pelo Supremo Tribunal, que condenou nove dirigentes separatistas por suas ações na tentativa de secessão de 2017.

Na manhã desta quarta-feira, milhares de pessoas começaram a marchar de cinco cidades catalãs para se encontrarem em Barcelona, na sexta, para quando estão previstas uma greve general e uma grande manifestação.

Barricadas com fogo

Nesta quarta-feira, os manifestantes gritavam em coro "Buch demissão", ao mesmo tempo em que jovens com os rostos cobertos em frente a barricadas feitas com objetos pegando fogo perto da sede do Conselho do Interior gritavam "Não é violência, é autodefesa". Catorze pessoas precisaram de socorro médico, de acordo com os serviços de saúde. Na terça-feira, foram 125 pessoas atendidas, enquanto 51 acabaram detidas, segundo o Ministério do Interior em Madri. Fontes do ministério afirmaram que reforços policiais foram enviados à essa região de 7,5 milhões de habitantes.

Pedro Sánchez, que durante o dia se reuniu com lideranças dos principais partidos políticos, não anunciou qualquer medida extraordinária em relação aos distúrbios, como foi reivindicado pela oposição de direita, em plena campanha para as eleições legislativas de 10 de novembro. Entre as medidas pedidas está a aplicação da Lei de Segurança Nacional, que colocaria nas mãos do Estado as competências em matéria de segurança da Catalunha e que poderia, inclusive, abrir caminho para uma intervenção da autonomia regional, como a que ocorreu em 2017 após a tentativa de secessão. "Nós vamos efetivamente modular nossa resposta em função da atitude e das decisões dos responsáveis políticos (catalães)", disse Sánchez.

O presidente socialista garantiu que o governo "não vai consentir, de forma alguma, que a violência se imponha sobre a convivência", sempre atuando com "firmeza" e "proporcionalidade".


AFP e Correio do Povo


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