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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

AS ONGs SERIAM “MILÍCIAS” DE INTERESSES ESTRANGEIROS ?

Bem lembro que lá pelas décadas de sessenta e setenta , desde o momento em que a palavra “governo” passou a ser equivalente a um “nome feio”, mesmo ”palavrão”, perante a opinião pública, o status e o prestígio adquirido pelas chamadas “Organizações Não Governamentais-ONGs”, passou a ser algo verdadeiramente monumental.

Era a coisa mais “chique” do mundo invocar que determinada medida foi, estava sendo ,ou seria providenciada a partir de alguma organização que não tinha nada a ver com nenhum governo, que não tinha nem “cheiro” de governo, e que se chamava, justamente por isso , ORGANIZAÇÃO “NÃO” GOVERNAMENTAL, ”x”, ou “y”.

Certamente o prestígio descomunal das ONGs decorreu em grande parte do “lixo” político saído das urnas e que estava sendo despejado no mundo pelas democracias degeneradas , ou seja, pelas OCLOCRACIAS, que acabaram corrompendo totalmente as verdadeiras democracias, praticadas pelos povos com maiorias politicamente “sem noção”, em benefício da pior escória da sociedade, que era atraída para fazer política e dela fazer uma “profissão”, não em benefícios do povo, mas próprio.

Nesse aspecto, particularmente o Brasil, foi “Prêmio Nobel”.

Parece então que os políticos tiveram a “genial” ideia de investir tanto quanto possível nas chamadas ONGs, aproveitando o prestígio mundial que essas organizações conseguiram angariar, justamente por se intitularem “não governamentais”, beneficiando-as com generosas facilidades e verbas públicas.

Não se conhece nenhuma ONG que tenha o espírito empresarial de produzir bens econômicos com objetivos lucrativos , ao menos “declarado”. Todas elas sobrevivem de doações, verbas públicas, ou “secretas”. E na verdade, produzem “nada”.

Ora, é evidente que os governos e quaisquer outros “investidores” privados não iriam desembolsar dinheiro de “graça” para as ONGs, por simples “bondade”, altruísmo, filantropia, espírito “assistencialista”, ou ajuda “humanitária”. É evidente que acima de tudo estão os interesses econômicos dos “investidores”, na expectativa dos “retornos” que essas entidades podem dar em troca do que receberam. Resumidamente: as ONGs passaram a ser um “negócio” muito lucrativo, usando , abusando e “comprando” mídia para enganar as populações.

Desse modo a “inflação” de muitas ONGs nas últimas décadas, que lotou o mundo, ou superlotou,como no caso da Amazônia, abrigando interesses menores, chegou a impactar o prestígio de algumas “antigas”, de reconhecida utilidade e idoneidade , e que efetivamente contribuem para melhorar o mundo.

A discussão que foi detonada no mundo inteiro após as queimadas nas matas da Região Amazònica, especialmente no mês de agosto recém findo ,tornou pública a quantidade impressionante de ONGs que atuam nessa região, a maioria “sustentada” por verbas e “interesses” estrangeiros.

Mas o mais incrível de tudo isso tem sido a “coincidência” entre as queimadas na Região Amazônica,de agosto de 2019,e que foram muito semelhantes às dos anos anteriores, e a instalação do chamado SÍNODO DA AMAZÔNIA, pelo Papa Francisco, e que, também “coincidentemente”, conta com o apoio da esquerda internacional e dos países e grupos econômicos manifestamente interessados nas riquezas naturais dessa região, provavelmente interessados em fazer da Amazônia um “condomínio” que contemple os seus interesses, mesmo que desafiando a própria soberania brasileira sobre a região.

Está na “cara”, portanto, que as ONGs da Região Amazônica não passam de “paus mandados” de manifestos interesses estrangeiros, e ali atuam como se fossem suas “milícias”, ou forças “mercenárias”, fazendo o “papel sujo” que “eles” não poderiam realizar diretamente, e que esconde os reais interesses “oficiais” de governos e grupos econômicos estrangeiros sobre as riquezas naturais amazônicas.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

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