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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Prefeitura de Porto Alegre estuda unificação de postos de saúde; entenda

O objetivo da secretaria é aumentar o horário de atendimento, bem como os serviços como a entrega de medicamentos e a vacinação. (Foto: Arquivo O Sul)

11 de setembro de 2019 Capa – Caderno 1, Notícias, RS, Saúde

A prefeitura de Porto Alegre está estudando o fechamento de postos de saúde para a unificação de atendimentos em outros locais. A medida tem incomodado os moradores das comunidades que serão afetadas e ainda não conhecem os impactos da mudança.

O processo de estudos de adesão a essa mudança começou há três meses, em junho, quando 24 unidades de saúde da capital aderiram efetivamente ao Programa Saúde na Hora, do Ministério da Saúde. A partir do programa, a prefeitura teve a oportunidade de incentivar a abertura de unidades de saúde com funcionamento estendido de 12h por dia, possibilitando que as pessoas buscassem atendimento em horários que até então não eram possíveis. Entretanto, para que isso ocorra de fato, cada unidade deve estar contemplada com três equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário.

De acordo com o secretário da Saúde de Porto Alegre, Pablo Stürmer, essa expansão permitiria a realização de uma série de procedimentos que hoje não são possíveis de serem feitos devido à precariedade de algumas unidades. Atualmente, dos 140 postos existentes, 49 têm estrutura considerada ruim ou péssima, ou seja, 35% dos postos. Entre essas 49, cinco já estão em análise para o fechamento: Vila Elizabeth e Nova Brasília (Sarandi), Asa Branca e Assis Brasil (Sarandi), Jenor Jarros e Ramos (Rubem Berta), Laranjeiras e Morro Santana (Morro Santana), Campos do Cristal (Vila Nova) e Campo Novo (Campo Novo). As unidades em análise não são passíveis de reforma, pois a maioria são casas antigas doadas, que não têm estrutura para uma possível mudança.

Para uma parte da população, no entanto, a comunidade não foi ouvida e teme que a prática não seja tão eficiente. A maior preocupação é que, ao juntar as unidades, mesmo aumentando o número de equipes, também aumentará o número de pacientes. Ainda segundo Stürmer, a ideia é que a unificação traga mais serviço para a população, com maior horário de funcionamento — aumentando de 8h para 12h –, e com oferta maior de serviços com uma estrutura adequada. A secretaria afirmou que os funcionários das unidades fechadas serão incorporados nos novos postos, e que os novos locais de atendimento serão próximos aos antigos ou terão fácil acesso ao transporte coletivo.

A prefeitura ainda não divulgou oficialmente quais serão as unidades envolvidas, mas as cinco unidades citadas estão em estudo. As outras 44 que possuem atendimento e estrutura considerado péssimo ou ruim também sofrem o risco de fechamento e incorporação. Em nota, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) declarou não apoiar a medida adotada pela prefeitura. Leia na íntegra:

A decisão da Prefeitura de Porto Alegre de fechar postos de saúde e unificar atendimentos em unidades específicas é vista com preocupação pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), pois não resolverá a questão da assistência básica na Capital.

“Temos aproximadamente 30 unidades de saúde sem médicos em Porto Alegre. Portanto, esta possibilidade não soluciona um dos principais problemas: a falta destes profissionais. Sendo assim, não terá serventia. Mais uma vez, a prefeitura toma uma decisão sem levar em conta a opinião dos envolvidos, como os médicos, o Conselho Municipal de Saúde e a população”, salienta o presidente do Simers, Marcelo Matias.

Além disso, lembra a diretora da Região Metropolitana, Alessandra Felicetti, que não há concursos nem processos seletivos previstos pela prefeitura para contratação de novos médicos.


O Sul



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