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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

País gera 121,4 mil empregos formais em agosto, maior resultado para o mês em seis anos

por Fábio Pupo

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Foram criadas 593,5 mil vagas entre janeiro e agosto

O país gerou 121.387 vagas com carteira assinada em agosto, resultado de 1.382.407 admissões e 1.261.020 desligamentos. Esse é o maior resultado líquido para o mês em seis anos.

O resultado também supera as expectativas dos analistas, que projetavam a criação de 100 mil postos com carteira assinada para o mês.

Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério da Economia, e estão sem ajuste —ou seja, não consideram informações entregues fora do prazo.

Com o resultado de agosto, o país continua o movimento de criação de vagas observado desde abril. Considerando ainda dados sem ajuste, foram criadas 34.313 vagas em janeiro e 173.139 em fevereiro. Março foi o único mês com fechamento de vagas em 2019, com 43.196 postos encerrados. Depois, houve resultado líquido em abril, (129.601), maio (32.140), junho (48.436) e julho (43.820).

Tradicionalmente, o período entre agosto e outubro concentra a maior parte de contratações de temporários nas fábricas para produzir as demandas das festas de fim de ano. Depois, principalmente em dezembro, o resultado costuma ser negativo devido à dispensa desses trabalhadores.

No acumulado do ano, já considerando dados com ajustes (exceto agosto, que ainda não tem dados atualizados), o saldo está positivo em 593.467 empregos. O número está acima de 2018, quando o resultado foi de 568.551.

Os dados mostram que o Sudeste lidera a geração de vagas ao ser responsável por 42% do saldo do país. A região teve saldo líquido de 51.382 postos (só o estado de São Paulo abriu 33.298 vagas no mês). Em seguida, estão Nordeste (34.697), Sul (13.267), Centro-Oeste (11.431) e Norte (10.610). 

Tanto no mês como no acumulado do ano, a expansão do emprego no país é puxada pelos serviços. O setor criou 61.730 vagas líquidas em agosto, impulsionado pelas contratações em segmentos como comercialização e administração de imóveis, alimentação e serviços médicos.

Em seguida, está o comércio (que abriu 23.626 vagas em agosto), impulsionado pelas contratações no setor varejista. Já a indústria abriu 19.517 vagas no mês, graças principalmente às admissões nos segmentos de alimentos e bebidas e na indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e de perfumaria.

Também contrataram no mês os setores de construção civil (17.306 postos), administração pública (1.391) e extração mineral (1.235). Por outro lado, apresentaram saldo negativo no mês agropecuária (com fechamento de 3.341 postos) e serviços industriais de utilidade pública (corte de 77 postos).

No ano, os serviços abriram 354.638 vagas. Em seguida, ficaram as contratações nos setores de construção civil (96.575), indústria (94.425), agropecuária (79.329), administração pública (16.594), extração mineral (5.497) e serviços industriais de utilidade publica (5.302). O comércio é o único a registrar saldo negativo no ano, com fechamento de 58.893 vagas.

Os dados do Caged também dão uma amostra do nível salarial das contratações. A média na admissão em agosto foi de R$ 1.619,45. Em termos reais, houve aumento de 1,97% no indicador em relação ao mesmo mês de 2018. A inflação acumulada em 12 meses até agosto está em 3,43%.

Fonte: Folha Online - 25/09/2019 e SOS Consumidor


FOCO TOTAL NA REFORMA TRIBUTÁRIA
XVIII- 241/18 - 26.09.2019

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JÁ SE PASSARAM NOVE MESES

Dentro de poucos dias, mais precisamente na próxima 2ª feira, 30, o -primeiro de quatro anos- do governo Bolsonaro completa NOVE MESES.  E, para desespero de todos os brasileiros que votaram no presidente, as REFORMAS PROMETIDAS durante a campanha eleitoral, infelizmente, ainda não aconteceram.

DÉCIMO MÊS DO ANO

Para piorar, o que se espera da PEC da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, que o Senado promete aprovar durante o mês de outubro (DÉCIMO MÊS DO ANO), é algo bem diferente daquilo que está na  proposta original, entregue pela equipe econômica, em fevereiro (após as nojentas férias dos deputados), ao presidente da Câmara Federal.

Mais: também a tal economia que os deputados e senadores estimam, depois das inúmeras mutilações e/ou desidratações, em torno de R$ 900 bi no prazo de DEZ ANOS, por absoluta falta de transparência não tem como ser confiável.

O EXECUTIVO LEVA A CULPA

Pois, mesmo assim, depois da devida comprovação de que o real e grande responsável pelo atraso que o Brasil está sendo submetido, nesta árdua tentativa de sair da enorme crise econômica e fiscal, é o PODER LEGISLATIVO, quem está levando a culpa toda, muito por força da forte manipulação da mídia, que se nega a aceitar a vitória de Bolsonaro, é o PODER EXECUTIVO. Pode?

FOCO NA REFORMA TRIBUTÁRIA

Neste momento, levando em conta que apesar de tudo a MINI-REFORMA DA PREVIDÊNCIA está praticamente resolvida, o que precisamos, mais do que nunca, é focar na REFORMA TRIBUTÁRIA, que já está dando os primeiros passos, tanto na Câmara quanto no Senado.


PROPOSTA DO MOVIMENTO BRASIL EFICIENTE

Como estou plenamente convencido de que a melhor proposta de REFORMA TRIBUTÁRIA é aquela que o MBE – MOVIMENTO BRASIL EFICIENTE- defende, desde 2014, tendo à frente o Instituto Atlântico, através do seu fundador, o economista e pensador Paulo Rabello de Castro, estou pronto para defendê-la com unhas e dentes.

ASSISTAM O VÍDEO

Para tanto, esperando que os leitores façam o mesmo, peço que assistam, com muita atenção, o vídeo/entrevista (https://youtu.be/7dKejPCeTDY) onde Rabello de Castro mostra, tim tim por tim tim, as reais vantagens da proposta que defende.

A propósito, o pensador Winston Ling, recentemente, fez uma importante aproximação de Rabello de Castro com o ministro Paulo Guedes, cuja conversa resultou na identificação das reais desvantagens contidas nas propostas que estão circulando e/ou sendo analisadas no ambiente Legislativo.

COMPATILHEM SEM PARAR

De novo: assistam o vídeo, tirem conclusões e se estiverem de acordo tratem de compartilhar -SEM PARAR- até que a PROPOSTA construída pelo Instituto Atlântico, leia-se Paulo Rabello de Castro e o jurista Miguel Silva , surta o devido e bom efeito no Congresso Nacional e fora dele. É hora de BOTAR O BLOCO NA RUA!

ESPAÇO PENSAR+

Eis a  proposta de reforma tributária do governo, resultante deste bom entendimento que referi acima, a qual  foi publicada ontem à noite na Gazeta do Povo:
"Aproveitando que o governo ainda não definiu qual será a reforma tributária que vai apresentar ou apoiar no Congresso, o Instituto Atlântico entrou na briga. O fundador do instituto, o economista Paulo Rabello de Castro, e o jurista Miguel Silva estiveram no Ministério da Economia na última quarta-feira (18) para apresentar a Paulo Guedes a proposta do instituto.

Após longa carreira no setor privado, Rabello presidiu o IBGE (2016-17) e o BNDES (2017-18) na gestão de Michel Temer, e no ano passado foi candidato a vice-presidente da República na chapa do senador Álvaro Dias. É autor de vários livros sobre economia, dentre eles "Tributos no Brasil: auge, declínio e reforma".

Na visão de Rabello, os textos em discussão até o momento na Câmara e no Senado não resolvem o problema tributário. “A nossa crítica em relação a esses dois modelos [de Bernard Appy e de Luiz Carlos Hauly] é que eles não apresentam nem mais simplificação, nem mais desoneração, nem mais competição”, disse o economista em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo.

A proposta do Instituto Atlântico tem três principais pilares: simplificação de impostos; redução gradual da carga tributária; e competição da economia produtiva. O primeiro pilar é o mais importante e os outros dois acabam sendo uma consequência do primeiro.

O primeiro pilar: TROCAR SEIS IMPOSTOS POR UM
A ideia, segundo explicou Paulo Rabello, é aglutinar seis impostos – sendo quatro de competência federal (CSLL, IPI, Cofins, PIS) e dois de natureza estadual e municipal (ICMS e ISS, respectivamente) – em um único imposto. Esse imposto se chamaria “Imposto de Consumo” e seria do tipo IVA (imposto sobre valor agregado).

Esse tributo teria cinco alíquotas diferentes, da menor para a maior, a depender da categoria de produto que será tributada. Sobre produtos como cigarros e bebidas alcoólicas, por exemplo, incidiria a alíquota majorada.

As cinco alíquotas seriam nacionais e não haveria variação por estado e município. A alíquota média seria de 29%, percentual que, de acordo com cálculos feitos pela equipe do Instituto Atlântico, é suficiente para manter a mesma carga tributária dos seis tributos que serão substituídos. Ou seja, nem União, nem estados e municípios sairiam perdendo dinheiro com o novo imposto.

Para gerir o que seria arrecadado, seria criada a Onda, a Operadora Nacional de Distribuição da Arrecadação. A inspiração é o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Tratar-se-ia de uma entidade que será responsável por um sistema automatizado que fará automaticamente a repartição dos recursos com os entes federados. União, estados e municípios teriam, cada um, um coeficiente de participação, que seria o percentual que vão receber da arrecadação. A União teria uma participação máxima de 20%, e a tendência é diminuir o percentual gradualmente.

Além dos coeficientes de participação, o “Imposto de consumo” separaria 4% da arrecadação para a origem, ou seja, para os estados produtores. Segundo Rabello, seria uma forma de cobrir custos associados a um estado ser produtor, como os custos ambientais.

Pela proposta de reforma tributária do Instituto Atlântico, estados e municípios teriam de abrir mão da partilha do Imposto de Renda (IR). Segundo Rabello, esses entes federados não sairão perdendo, pois passarão a receber um percentual do “Imposto de Consumo”, que engloba tributos que hoje são somente federais, como PIS e Cofins. “Eu estou trocando a partilha feita no IR para ser uma partilha feita sobre as contribuições.”

O instituto também propõe uma transição curta, de apenas um ano. O objetivo é evitar que as empresas fiquem convivendo com dois sistemas por muito tempo: o do novo imposto e dos antigos.

OS OUTROS PILARES da reforma tributária de Paulo Rabello
O segundo pilar da reforma tributária do Instituto Atlântico é o da redução gradual da carga tributária. Essa redução seria alcançada com a União reduzindo, gradativamente, o percentual ao qual tem direito sobre o “Imposto de Consumo”.

Para que essa redução seja de fato viável, o instituto propõe que seja criado um Conselho de Gestão Fiscal, que vai criar regras de contenção do gasto público no âmbito da União. Com o corte nos gastos públicos, seria possível a União ir reduzindo a sua participação de 20% no imposto gradualmente, de forma a puxar uma redução na carga tributária.

Essa redução também seria possível, segundo Rabello, porque a arrecadação com o Imposto de Renda passará a ser apenas da União.

O terceiro e último pilar é o da competição da economia produtiva. Esse pilar é essencialmente uma consequência dos anteriores, em especial do primeiro: com um sistema mais simples de imposto, gerido por um operador nacional automatizado, vai diminuir o tempo e o dinheiro que as empresas gastam atualmente com tributos, diz Rabello.

“Sistema fica limpo, fica simples, e isso facilita mais competição por parte das empresas. Vai ficar tecnológico, automático, sem chances de dúvida sobre o que pagar e vai facilitar a fiscalização”, afirma o economista.

O que Guedes achou da proposta, segundo Rabello
Segundo Rabello, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou bastante interessado na proposta de trocar a partilha do Imposto de Renda pela partilha do "Imposto de Consumo" do tipo IVA, e também com o Onda, o sistema que seria criado para operar o novo tributo.

Rabello argumenta que o grande diferencial da sua proposta é isso: deixar a União focando no tributo sobre a renda e com uma pequena parcela do imposto sobre consumo, do tipo IVA, e os estados e municípios com a maior parte do imposto sobre consumo.

“O imposto de consumo é um imposto mais característico da federação, facilita o pacto federativo. Eu quero colocar a União é para tributar renda. A nossa proposta é muito mais próxima do sistema norte-americano, o que é uma coisa desejável, que é a tributação mais simplificada: renda tributada em nível federal, consumo de modo federativo e os impostos patrimoniais em posição local.”"

FRASE DO DIA

A razão não é automática. Os que a negam não podem ser conquistados por ela.
Ayn Rand

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