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sábado, 14 de setembro de 2019

Greve dos Correios: saiba quais serviços estão suspensos devido à paralisação

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Mesmo com o atendimento mantido em todo o País, segundo a empresa, as entregas com horário marcado não serão feitas até o fim da manifestação

Quem depende dos serviços de postagens com hora marcada dos Correios terá que encontrar outra solução, já que o Sedex 10 , Sedex 12 e o Sedex Hoje estão interrompidos devido à greve da estatal , iniciada nesta quarta-feira (11).

Ainda que paralisados, os Correios continuam atendendo parcialmente em todo o país, e serviços como “ Sedex e PAC [modelo de entrega econômica disponibilizada para o envio exclusivo de produtos] continuam sendo postados e entregues em todos os municípios”.

A greve dos Correios foi iniciada para reivindicar a privatização da estatal, que foi incluída no programa de privatizações do governo Bolsonaro. Apesar da manifestação, a rede já colocou em prática o Plano de Continuidade de Negócios, a fim de minimizar os impactos à população.

Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões já estão sendo adotadas, segundo posicionamento oficial.

A suspensão dos serviços tem o apoio da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande SP e Sorocaba (Sintect-SP), que encabeçam a paralisação.

De acordo com nota divulgada pelos Correios na quarta-feira, 82% do efetivo total da empresa no País estava trabalhando regularmente, mesmo após o anúncio da greve.

Segundo funcionários que apoiam a greve dos Correios, o governo e a direção da estatal querem reduzir salários e benefícios para diminuir custos e facilitar a privatização da empresa.

Além de ser contra o reajuste salarial proposto, de 0,8%, a categoria também critica a retirada de pais e mães do plano de saúde, a exclusão do vale cultura, a redução do adicional de férias de 70% para 33% e o aumento da mensalidade do convênio médico e da coparticipação em tratamentos de saúde.

Fonte: economia.ig - 12/09/2019 e SOS Consumidor

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