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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Cientistas recriam aparência de denisovanos, primos distantes do homem

Recentemente cientistas utilizaram evoluções dos blocos de DNA encontrados nos restos que foram descobertos em 2008

Hominídeos de Denisova desapareceram há 50.000 anos

Hominídeos de Denisova desapareceram há 50.000 anos | Foto: Menahem Kahana / AFP / CP

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Já se sabia qual era a aparência do homem de Neandertal, e agora, graças ao DNA, cientistas israelenses conseguiram dar corpo e rosto a outro de nossos antigos primos, o hominídeo de Denisova, que desapareceu há 50.000 anos. Dos denisovanos, cujos primeiros restos foram descobertos em 2008, os cientistas conheciam pouca coisa: dentes, pedaços de ossos e um maxilar inferior. Muito pouco para saber como eram.

Cientistas israelenses da universidade Hebraica de Jerusalém, sob a direção do professor Liran Carmel, utilizaram as evoluções dos blocos de DNA encontrados nesses fragmentos para adivinhar quais genes estavam ativados e reconstruir dessa forma a aparência física de seus primos distantes. "É muito difícil partir de sequências de DNA para desenhar a anatomia" de seu dono, explicou nesta quinta-feira o professor Carmel, ao apresentar os resultados de suas pesquisas em Jerusalém. "A polícia, em todas as partes do mundo, sonharia extrair DNA de uma cena criminal e poder identificar (fisicamente) um suspeito", acrescentou.

Os cientistas desenvolveram um novo método, "85% confiável", acrescentou. Assim puderam reconstituir, pela primeira vez e depois de três anos de trabalho, o aspecto geral dos denisovanos, acrescentou. Puderam esclarecer 56 diferenças entre o hominídeo de Denisova e o homem moderno, assim como em relação ao homem de neandertal. O denisovano tinha, por exemplo, uma testa pequena, ao contrário do homem moderno, mas similar à dos neandertais. "Os denisovanos são mais próximos do homem de Neandertal que de nós, pois são mais próximos deles na escala da evolução", ressalta o professor Carmel.

O cientista espera que esta reconstrução possibilite autentificar crânios descobertos na China há alguns anos e que parecem, por seu tamanho e aparência, pertencer aos denisovanos. Os denisovanos e os neandertais se separaram há entre 400.000 e 500.000 anos, transformando-se em espécies diferentes do gênero Homo. Ao sair da África, os neandertais se dispersaram pela Europa e no oeste da Ásia, enquanto os denisovanos se dirigiram para a Ásia do leste.


AFP e Correio do Povo


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