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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Bolsonaro assina MP que transfere Coaf para Banco Central

Decisão será publicada no Diário Oficial da União desta terça

Decisão será publicada no Diário Oficial da União desta terça

Decisão será publicada no Diário Oficial da União desta terça | Foto: Evaristo Sa / AFP / CP

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A mudança do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central será feita via medida provisória (MP) pelo presidente Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Decisão será publicada no Diário Oficial da União desta terça. Segundo o porta-voz, Bolsonaro conversou sobre o assunto tanto com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, quanto com o chefe da pasta da Economia, Paulo Guedes. "[A  transferência do Coaf] será executada por meio de medida provisória, colocando esse órgão no guarda-chuva do Banco Central e gerido por funcionários de carreira dessa instituição", disse o porta-voz.

Segundo ele, o Coaf será uma "unidade de inteligência financeira" que não perderá o caráter colaborativo com outros órgãos e manterá o perfil de combate à corrupção. "Essa mudança não inviabilizará esse combate tão importante. Foi dentro desse contexto que o presidente fez, por meio do assessoramento dos ministérios da Economia e da Justiça, essas pequenas modificações a fim de, posicionando essa unidade de inteligência financeira, obter dela a mais eficiente e eficaz ação", disse. De acordo com Rêgo Barros, "há probabilidade de que [a MP] saia, sim, em curto prazo".

Criado em 1998, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Coaf é uma órgão de inteligência financeira do governo federal que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro. A reforma administrativa do governo do presidente Jair Bolsonaro previa a transferência do conselho para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A medida, no entanto, foi rejeitada pelo Congresso Nacional, que manteve o órgão subordinado ao Ministério da Economia.


R7 e Correio do Povo

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