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sexta-feira, 19 de abril de 2019

Homicídios registram queda de 25% nos dois primeiros meses do ano | Clic Noticias



Houve uma redução de 2.238 vítimas em relação ao mesmo período em 2018.
(Foto: Agência Pará)
Por Pedro Tomasia
O número de assassinatos no Brasil caiu cerca de 25% nos dois primeiros meses de 2019 em relação ao ano passado. O dado é calculado por um índice criado pelo G1 com base nos dados oficiais de 26 estado e do Distrito Federal.
Nos meses de janeiro e fevereiro do último ano, houve 9.094. Já neste ano foram registrada 6.856 violentas no mesmo período. Ambos os números não incluem o Paraná por falta de dados do estado.
Os estados da região Nordeste apresentaram o melhor desempenho no tocante à redução do índice, juntos registraram uma redução de 34%. Somente o estado do Ceará apresentou 58% de queda, foi o melhor desempenho do país.
  • houve uma redução de 2.238 vítimas no período
  • quatro estados apresentaram uma redução superior a 30%
  • Ceará teve a maior queda no país: 58%
  • apenas dois estados (Amazonas e Rondônia) tiveram aumento no número de mortes violentas
Especialistas apontam como causas da redução de homicídios a criação do Ministério da Segurança Pública, durante o governo Temer; o país ter tido um aumento fora do normal em 2017, com tendência de se reajustar para baixo e uma maior integração entre os estados no combate ao crime.
No caso cearense, um fato ressaltado é um ‘regime de não conflito’ entre as facções criminosas. “Quando o Ceará estava sob forte ataque, era observado que havia situações que demonstravam um certo nível de cooperação desses grupos, sobretudo permitindo que determinados membros de uma facção passassem pelo território do outro sem sofrer alguma ação violenta”, diz Luiz Fábio Paiva, da Universidade Federal do Ceará.
Paiva, entretanto, ressaltou que sua intenção não é desqualificar as forças públicas, mas ressaltar outras variáveis que influenciaram neste resultado.
“Dizer isso não é desqualificar os serviços de segurança pública, as forças policiais e o sistema de Justiça, mas reconhecer que eles não têm como serem os responsáveis por um processo que é muito maior”, disse.
Informações do G1.
MBL News

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