por Clayton Castelani e Fernanda Brigatti
Índice acima da inflação deverá valer para todos os tipos de medicamento
Os preços dos medicamentos poderão ser reajustados em até 4,33% a partir de 31 de março, segundo estimativa do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). O aumento está acima da inflação oficial de 2018, que fechou o ano em 3,75%, conforme apurado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
O valor antecipado pela indústria é apurado com base em critérios de reajustes divulgados pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). O índice ainda não está confirmado, informou o Ministério da Saúde. Dificilmente, porém, a estimativa da indústria apresentará discordância em relação ao valor oficial.
A diferença entre o aumento geral do custo de vida e o reajuste autorizado está relacionado a questões específicas do mercado de medicamentos, de acordo com o representante da indústria.
O presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, considera que o índice deste ano deverá repor os custos do ano passado, quando a alta do dólar encareceu a atividade do setor farmacêutico. “Em razão da alta concorrência, provavelmente os valores não serão repassados de maneira integral no varejo.”
O sindicato ainda argumenta que a inflação dos medicamentos fechou o ano passado em 1,63%, abaixo, portanto, do índice de reajuste autorizado pelo governo para 2018, que foi de 2,43%, na média.
O índice de reajuste de 2019 deverá valer para todos os grupos de medicamentos, prevê o sindicato. Na maioria dos anos anteriores, o governo estabeleceu três diferentes percentuais, sendo o maior aplicado aos produtos mais ofertados no mercado.
A adoção de três faixas para ajustar os preços depende do índice de produtividade do setor, conforme o padrão estabelecido pela Cmed. Como a produtividade apurada foi zero, o índice de reajuste deve ser linear. O Ministério da Saúde não confirma a adoção do índice único.
O aumento de 4,33% foi calculado com base na inflação, da qual foi descontada a produtividade da indústria farmacêutica e à qual foram somados os custos de produção não captados pelo IPCA, como a variação cambial e os insumos.
Fonte: Folha Online – 21/03/2019 e SOS Consumidor
O CAOS É O GRANDE ALIADO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
XVIII- 111/19 – 22.03.2019
XVIII- 111/19 – 22.03.2019
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MODO ALÉM-SENSACIONALISTA
Ontem, tão logo a Polícia Federal prendeu o ex-presidente Michel Temer e, entre outros, também o seu ex-ministro Moreira Franco, a mídia brasileira, de forma geral, entrou em MODO -ALÉM-SENSACIONALISTA-.
ESCANDALIZAR
Como se ouviu e viu durante toda a tarde e noite, as emissoras de rádio e televisão, cada uma ao seu modo, querendo atrair o maior número possível de ouvintes e telespectadores, trataram de ESCANDALIZAR ao máximo aquilo que, aqui entre nós, já estava pra lá de previsto desde o momento em que Temer deixou a presidência do nosso empobrecido Brasil.
A rigor, a decisão tomada pelo juiz federal Marcelo Bretas só pode ser considerada como surpreendente no que diz respeito ao dia e a hora da deflagração da operação. Entretanto, a partir do momento da confirmação das prisões, os velhos formadores de opinião, muitas sem pé nem cabeça, entraram em campo com grande desenvoltura e excesso de sabedoria.
Ora, mais do que sabido, em momentos assim sei que é praticamente impossível pedir aos cidadãos brasileiros para que não se deixem levar facilmente pelo SENSACIONALISMO e pelo ESTARDALHAÇO da mídia. Principalmente, quando certos influenciadores dizem que a prisão de Temer é um ingrediente complicador da REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
IMPRESCINDÍVEL
Volto a afirmar: a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, além de ser a mais importante, é imprescindível. Entretanto, não é a única e tampouco deve se colocar como um obstáculo que impeça e/ou dificulte a tomada de outras (muitas) medidas consideradas como cruciais para fazer do nosso Brasil um País melhor e mais decente.
O GRANDE ALIADO
Portanto, anotem aí: a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, independente da vontade e/ou opiniões de certos influenciadores irresponsáveis, SERÁ APROVADA, ainda que mutilada. Apostem nisto e lutem por isto, meus caros leitores.
Observem, com muita atenção, que desta vez temos um grande e forte aliado: o espetacular CAOS NAS CONTAS PÚBLICAS, que atinge, impiedosamente, a União, Estados e Municípios, sem distinção. Ele, o CAOS, vai fazer a diferença. Podem apostar!
MARKET PLACE
FÓRUM DA LIBERDADE – PREMIAÇÃO – Nesta 30ª Edição do Fórum da Liberdade, o agraciado com o PRÊMIO LIBERTAS, concedido aos empreendedores que se destacam no trabalho pela valorização dos princípios de economia de mercado e de respeito ao Estado Democrático de Direito, será entregue ao empresário, pensador, e cofundador do IEE, Winston Ling.
Já o PRÊMIO LIBERDADE DE IMPRENSA, conferido aos profissionais que preconizam a liberdade de imprensa e que se dedicam ao desenvolvimento do pensamento crítico será entregue ao jornalista Alexandre Garcia.
Detalhe: o primeiro troféu LIBERDADE DE IMPRENSA, criado em 2007, enfeita a minha work station.
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JC – SEMANA PORTO ALEGRE – A partir da edição de hoje, 22, até a próxima sexta feira, o Jornal do Comércio publicará matérias especiais sobre Porto Alegre, que está de aniversário no dia 26 de março. Os textos estrão identificados com o selo “Semana Porto Alegre”.
ITALIAN DESIGN DAY – 3º EDIÇÃO PORTO ALEGRE – O Italian Design Day, é um evento realizado pelo Consulado-Geral da Itália em Porto Alegre, e faz parte do projeto “VIVERE ALL’ITALIANA”, do Governo da Itália. Este projeto tem como objetivo dar visibilidade à cultura e ao modo de vida italiano.
O tema desta edição é Design e as Cidades do Futuro e contará com a presença de um expoente do design italiano, o Prof. Arquiteto Maurizio Carta, Presidente da Escola Politécnica da Universidade de Palermo. atuando como “Ambasciatore del Design Italiano”, Abrindo o seminário teremos a palestra da Arq. Ceres Storchi e na sequência os designers Elisa Tramontina e Gustavo Giorgi. As palestras serão intercaladas com breves “ted-talks” de alunos selecionados nas universidades convidadas.
O evento, já na sua 3ª Edição, terá lugar no Teatro do Centro Histórico Cultural da Santa Casa no
próximo dia 28 de março, com início às 13hs.
próximo dia 28 de março, com início às 13hs.
O Seminário conta com a parceria da Florense, Prefeitura de Porto Alegre, Câmara de Comércio Italiana
e Uhuu.
A VENDA DOS INGRESSOS SERÁ REVERTIDA EM DOAÇÃO PARA A SANTA CASA
e Uhuu.
A VENDA DOS INGRESSOS SERÁ REVERTIDA EM DOAÇÃO PARA A SANTA CASA
Eis o artigo do pensador Percival Puggina, com o título – DESTEMPEROS DE TOGA-:
Em julho de 2014, um destacado cientista coreano da área de nanotecnologia anunciou haver desenvolvido, com sua equipe, um pequeno sensor cutâneo para medir as emoções do portador. Ao fazer o anúncio, arrematou: “No futuro, as emoções serão consideradas informações biométricas, como pressão arterial e temperatura”.
Não sei a quantas anda, hoje, o trabalho do Dr. Yong-Ho-Cho. Na ocasião, aquilo me fez pensar em algo mais sofisticado, possivelmente ao alcance do longo braço da tecnologia por vir. Refiro-me a um sensor ambiental de emoções. O aparelhinho ficaria sobre a mesa de reuniões e as luzes de seu painel passariam a exibir a qualidade e a intensidade das emoções emitidas pelos presentes. Tal conhecimento permitiria, por exemplo, saber se naquele ambiente emocional o tempo gasto na reunião seria produtivo ou não, indicando a necessidade de mudanças de ânimo.
O leitor destas linhas talvez esteja a atribuir-me intenções invasivas e totalitárias. Nada mais distante da realidade, porém. Peço-lhe calma, portanto. Apenas acompanhe o raciocínio e conheça, primeiro, o que me motivou a escrever hoje, partindo daquelas reflexões de inspiração coreana.
Sou telespectador frequente das reuniões do STF. Elas superam em interesse, utilidade e importância a maior parte de nossas emissoras de TV no horário da tarde. Não raro, diante do que vejo quando a câmera, estática, filma o colegiado e capta suas expressões fisionômicas; diante do que ouço e percebo no vocabulário, fraseado e tom de voz dos senhores ministros; diante do sentido explícito ou implícito daquilo que dizem; diante da retórica, dialética e erística empregadas, fico pensando no que estaria sendo captado pelo aparelhinho que a equipe do Dr. Cho poderia vir a desenvolver. Quais luzes acenderiam, e com que intensidade?
No olho e no ouvido, percebo manifestações de orgulho, vaidade, ciúme, inveja, ira, lisonja, arrogância e presunção. Raramente, e de poucas cadeiras, capto sinais virtuosos de anseio por justiça, benignidade, conexão com o interesse público e sua proteção, amor, fé e – por que não? – humildade.
E você, leitor? Num momento em que o STF e vários de seus ministros nos surpreendem com decisões cuja derradeira consequência é a impunidade e a debilitação da Lava Jato, parece importante ressaltar a relevância do Supremo pelo que faz, pelo que não faz e pelo que deveria fazer. O Estado de Direito e a democracia precisam dessa instituição. Por isso, seus membros deveriam, urgentemente, pensar sobre si mesmos, sobre seus sentimentos, e sobre o modo como a nação, soberana, os vê.
Sim, a nação os vê. O tal aparelhinho medidor de sentimentos e emoções existe na vida real. Ele opera pela percepção de milhões de pessoas em todo o país diante das sessões do STF transmitidas pela TV e pelas manifestações públicas dos senhores ministros. Essa percepção, infelizmente, capta muitos sentimentos incompatíveis com o bom exercício da missão institucional e, raramente, nobreza efetiva. Não é incomum que o STF decida contra a opinião pública, pois é uma corte constitucional. Mas deveria ser incomum um tribunal emitir sinais tão pouco virtuosos.
FRASE DO DIA
Uma cura rápida é uma cura de curandeiro.
Margaret Thatcher
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