Marco Júnio Bruto, o Jovem
Busto no Palácio Massimo das Termas, no Museu Nacional Romano.
Dados pessoais
Religião
Paganismo romano
Paganismo romano
Profissão
Político, jurista, comandante militar
Político, jurista, comandante militar
Serviço militar
Batalhas/guerras
Batalha de Filipos
Batalha de Filipos
Marco Júnio Bruto (em latim: Marcus Junius Brutus; Roma, 85 a.C. – Filipos, 42 a.C.), foi um patrício, líder político de orientação conservadora republicana romana, e militar romano. Depois de ser adotado por seu tio, começou a usar o nome Quintus Servilius Caepio Brutus, mas voltou a usar seu nome original.[1] Foi um dos assassinos de Júlio César.[2]
Índice
Biografia
Pertencia a umas das famílias patrícias mais antigas de Roma, membros, portanto, da aristocracia romana: Júnio. Consta que os Júnios eram descendentes diretos da deusa Juno, a esposa de Júpiter. Além disso, foram os fundadores da República Romana e tinham parentesco somente e com várias famílias nobres.
Era filho de Servília Cepião, uma conhecida patrícia da época, posteriormente amante de Júlio César, e seu pai, Marco Júnio Bruto, o Velho, foi tribuno da República e o fundador de Cápua, onde sua família detinha extensas fazendas. Bruto, pelo seu lado materno, pertencia a uma família também patrícia chamada Servílio. Também era sobrinho de Catão de Útica.
Apoiou Pompeu Magno contra Júlio César nas guerras civis romanas. Perdoado por este após a batalha de Farsália, tornou-se procônsul da Gália Cisalpina, e posteriormente pretor, em 44 a.C., como favorecido de César. Junto com Cássio, conspirou para matar o general. Foi o idealismo de Brutus que restringiu a ação dos conspiradores ao ato único de matar César: assim eles perderam a iniciativa política para o cônsul António, a quem haviam poupado, e foram obrigados a fugir, formando posteriormente na Grécia uma frota e um exército contra Marco António e Otaviano. Suicidou-se em 42 a.C., após a derrota na Batalha de Filipos.
Escritos de Bruto
De Bruto chegaram até os nossos dias algumas cartas escritas a Cícero compiladas junto às cartas deste àquele em Epistulae ad Brutum.
Referências
- Clarke, M. L. (1981). The Noblest Roman. Ithaca, NY: Cornell University Press
Ver também
- Sic semper tyrannis, fala possivelmente proferida por ele durante o assassinato de Júlio César
Wikipédia
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