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sábado, 16 de março de 2019

CAXIAS – "SALVE DUQUE GLORIOSO E SAGRADO" (E-mail recebido no RS Notícias) | Clic Noticias

De: manoel soriano <msorianoneto@yahoo.com.br>
Enviado: sexta-feira, 15 de março de 2019 20:40
Assunto: Fw: ENC: CAXIAS – “SALVE DUQUE GLORIOSO E SAGRADO”
REPASSEM!!
Assunto: CAXIAS – “SALVE DUQUE GLORIOSO E SAGRADO”​
[CONTINUAÇÃO
Caros amigos e amigas,
A tentativa de desgastar a imagem do Exército perante a nação é recorrente. A manobra é orquestrada e capitaneada pelos segmentos da esquerda socialista, que hoje têm perfeita consciência de que as FA são o único baluarte ainda não infiltrado pela ideologia marxista, nefasta e desacreditada pelas pessoas imunes à lavagem cerebral coletiva a que submeteram os meios acadêmico, cultural, artístico e midiático. Ainda assim, mesmo nesses setores e na sociedade em geral o discurso esquerdista perdeu amplos espaços. Como continue forte em importantes formadores de opinião, conseguem intimidar e atrair um universo significativo de apoiadores entre ingênuos, desprovidos de senso crítico ou servilizados a interesses escusos por carência de virtudes morais.
Destaco o triste espetáculo da escola de samba da Mangueira no último carnaval, onde entre outras mentiras e distorções da História do Brasil, apresentou o Patrono do Exército – o Duque de Caxias – como um chefe militar sanguinário. Com certeza o carnavalesco da escola se consultou com professores socialistas, ainda presos a fontes de consulta ideológicas, que deturpam a história e hoje já estão totalmente descartadas como “lixo fétido não reciclável”.
Dessa forma, vou transcrever em uma sequência de mensagens um artigo que publiquei na Revista do Clube Militar em 2010,no qual se pode avaliar o papel de Caxias em nossa História, solicitando que repassem ao máximo, a fim de neutralizar o desserviço da esquerda socialista e de sua “cloaca intelectual” ao Brasil. General Rocha Paiva]
CAXIAS. O filho que orgulha o Brasil (3)
(Revista do Clube Militar – outubro de 2010 – Extrato do artigo)
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Na Guerra da Tríplice Aliança, aflorou em toda plenitude o gênio guerreiro de Caxias, começando pela reorganização do teatro de operações, nos aspectos de gestão e logística estratégicas, e a do Exército no tocante a reaparelhamento, adestramento, logística operacional, saneamento e disciplina. Pôde, então, elaborar, planejar e conduzir as operações decisivas, que levaram à conquista de Humaitá (julho de 1868), abrindo o acesso para Assunção pelo Rio Paraguai; à manobra do Chaco (ou do Piquiciri), criando as condições para desbordar e destruir do Exército Paraguaio na “Dezembrada” (1868); e à conquista de Assunção em março de 1869.
   O estudo da manobra estratégica de Caxias permite identificar o condutor de tropas que empregava com maestria consagrados princípios de guerra, particularmente: objetivo, ofensiva, manobra, massa, surpresa e unidade de comando. Soube, sem precipitar-se, como lhe cobravam alguns críticos, esperar o momento em que as forças aliadas estivessem preparadas para retomar a ofensiva, fruto de seu trabalho de reorganização. Buscou e conseguiu a destruição das forças inimigas, faseando as operações segundo objetivos sucessivos criteriosamente selecionados, que se mostraram decisivos. Manteve pressão constante, impedindo a reorganização do inimigo, aceitou, corajosamente, o risco calculado de colocar-se em posição vantajosa à retaguarda do Exército Guarani, e comandou pessoalmente as ações principais. Nessa fase da campanha, deve ser ressaltado o seu êxito ao lograr a convergência de esforços entre o Exército Aliado e a Marinha Imperial, antecipando em mais de um século o que hoje chamamos de (e ainda tentamos aprender) “operações conjuntas”.
Mas para ser reconhecido como um dos maiores vultos de nossa História, se não o maior, seria necessário mais do que competência militar e aptidão para o jogo político-diplomático. Caxias também se impunha, naturalmente, pela autoridade moral, mercê de integridade, honestidade de propósitos, patriotismo, franqueza, disciplina, lealdade e coragem moral e física. Portanto, é o exemplo de líder em todos os escalões de liderança — direta, organizacional e estratégica — e seria um dos “grandes capitães” da história militar mundial, se tivesse vivido na Europa, segundo a opinião de muitos estudiosos da arte da guerra. Caxias honrou o compromisso, tendo a ventura de servir à Nação como subordinado a um Estado que zelava pela soberania da Pátria, unidade nacional e integridade territorial, conforme preconizava a Constituição do Império.
   O sociólogo Gilberto Freyre destacou a importância de Caxias na construção da grandeza da Nação brasileira, assim se expressando: “Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os “caxias” devem ser tanto paisanos como militares. O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares. É o Brasil inteiro que precisa dele…”. Caxias — uma referência para seus irmãos brasileiros, um símbolo de grandeza moral, um filho de quem o Brasil tem verdadeiros motivos para se orgulhar.

                                                                                                      O LEGADO DE CAXIAS (Final)
General da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
O legado de Caxias, e dos heróis que fizeram a história do Exército, é o compromisso de lealdade à Pátria, acima de tudo. O Exército é um braço armado do Estado, sendo este o delegado instituído pela Nação para servi-la. Assim, o dever do Estado é garantir desenvolvimento, bem-estar e segurança à Nação, tendo o dever de pautar as instituições que o compõem, entre elas o Exército, pelo disposto na Constituição.
O contexto nacional entre 1994 e 2016 foi diferente do vivido por Caxias no Brasil Imperial, quando a liderança do país, encabeçada por D. Pedro II, também era compromissada com a Nação. Ao contrário, nas duas décadas de governos socialistas, os interesses nacionais subordinaram-se a políticas de cunho ideológico e internacionalistas, com foco na permanência dos socialistas no governo para a futura conquista do poder. Tentaram debilitar o Estado democrático de direito, corromper e depravar a sociedade e neutralizar as Forças Armadas, etapas da implantação do regime socialista. Na política externa, arriscaram a soberania, a integridade territorial e a unidade nacional, cedendo a pressões internacionais e comprometendo a coesão do país, com políticas desastrosas na Amazônia, nas questões indígena e quilombola, bem como desprezando o fortalecimento do poder militar para a defesa do Brasil.
Nesse contexto nefasto, Caxias enfrentaria um conflito de consciência, traduzido no dilema: “lealdade ou disciplina?”. A propósito, transcrevo trecho de artigo que publiquei no Estadão de 07/05/2008, onde opinei que: “Trata-se de um aparente dilema, pois a lealdade à Nação é, em síntese, manifestação de disciplina em seu grau mais elevado, considerando a missão constitucional das Forças Armadas e o juramento do militar à Bandeira Nacional. Esta lealdade se mostra, inicialmente, pela coragem de alertar a sociedade, claramente, sobre a ameaça que se está concretizando, uma vez esgotados os meios de sensibilizar a liderança nacional. Cabe à sociedade exercer, por meio de seus representantes, o poder que emana do povo em uma democracia. Que demonstre maturidade, dignidade e amor à Pátria, pois é hora de evidenciar que não precisa ser tutelada e se interessa pelo futuro soberano do País num mundo onde o jogo do poder é uma realidade permanente. As Forças Armadas, por sua vez, devem continuar alertando a Nação, cada vez com mais ênfase, para não serem responsabilizadas por se omitirem em momento tão delicado como o que vive o Brasil”.
É que o chefe militar, como qualquer cidadão, deve ter limites auto impostos, inclusive no tocante a normas disciplinares e a outras. Sua obrigação moral é tomar decisões arriscadas para si, assumindo as responsabilidades correlatas, quando colocado diante de situações extremas que ameacem o futuro da Pátria – soberania, patrimônio e integridade – ou possam ferir gravemente o princípio da justiça e a paz interna.
Em 2008, o então Comandante Militar da Amazônia (Cmt CMA), General Heleno, havia alertado à Nação, em uma palestra, dizendo que a “política indígena do governo era caótica”. Declaração corajosa e patriótica, mas arriscada para um chefe militar da ativa. A reação de alguns setores foi exigir do governo alguma medida disciplinar contra o general. Por isso eu, já na reserva, decidi escrever o artigo e tive a felicidade de vê-lo publicado no Estadão em destaque. Achei justo, pois a atitude do Cmt CMA foi por lealdade à Pátria, fiel ao legado de tantos chefes militares de nossa História como Osorio, Castello Branco, Médici e, do primeiro entre iguais, o Duque de Caxias.

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