AdsTerra

banner

sábado, 30 de março de 2019

Afeganistão–História virtual | Clic Noticias



República Islâmica do Afeganistão
د افغانستان اسلامي جمهوری (pastó)
(Da Afġānistān Islāmī Jomhoriyat)
جمهوری اسلامی افغانستان (persa)
(Jamhoriye-e Eslāmī-ye Afġānistān)
Bandeira do Afeganistão
Brasão de armas do Afeganistão
Lema: لا إله إلا الله، محمد رسول الله 
(Lā ʾilāha ʾillā llāh, Muhammadun rasūlu llāh)

Não há outro deus além de AláMaomé é o mensageiro de Deus. (Chahada)
Gentílicoafegãoafegã, afegane e afegânico
Localização Afeganistão
Localização do Afeganistão.
Cidade mais populosa
Cabul
– Presidente do Supremo Tribunal
Abdul Salam Azimi
– Declarada
8 de agosto de 1919
– Reconhecida
19 de agosto de 1919
– Total
652 090 km² (41.º)
– Água (%)
n/d
– Estimativa para 2013
31 108 077[2] hab. (37.º)
– Censo 1979
13 051 358 hab. 
– Densidade
43,5 hab./km² (150.º)
PIB (base PPC)
Estimativa de 2014
– Total
US$ 61,689 bilhões*[3]
– Per capita
US$ 1 972[3]
PIB (nominal)
Estimativa de 2014
– Total
US$ 21,706 bilhões*[3]
– Per capita
US$ 693[3]
IDH (2017)
0,498 (168.º) – baixo[4]
Mapa Afeganistão
Afeganistão (em persa e pachto:افغانستانAfġānistān), oficialmente República Islâmica do Afeganistão é um Estado soberano sem litoral, localizado no centro da Ásia, estando na encruzilhada entre o Sul da Ásia, a Ásia Central e a Ásia Ocidental. Povoado por cerca de 34 milhões de habitantes, tem uma área de 647 500 km², sendo o 40.º país mais populoso do mundo e o 40.º maior do mundo em área. Faz fronteira com o Paquistão ao sul e ao leste, com o Irã ao oeste, com o TurcomenistãoUzbequistão e Tajiquistão ao norte e com China no nordeste. O território do Afeganistão foi um ponto essencial para a rota da seda e para a migração humanaArqueólogos encontraram evidências de presença humana remontantes ao Paleolítico Médio (c. 50 000 a.C.).[5] A civilização urbana pode ter começado entre 3 000 e 2 000 a.C.[6]
O país fica em uma localização geoestratégica importante que liga o Oriente Médio com a Ásia Central e o subcontinente indiano,[7] tendo sido a casa de vários povos através dos tempos.[8] A terra tem testemunhado muitas campanhas militares desde a Antiguidade, as mais notáveis feitas por Alexandre o GrandeChandragupta MáuriaGêngis Cã, pela União Soviética e, mais recentemente, pelos Estados Unidos e pela OTAN.[5][6] Também foi local de origem de várias dinastias locais como os Greco-bactrianosCuchanasSafáridasGaznévidasGúridasTimúridasMogóis e muitos outros que criaram seus próprios impérios.[9]
história política moderna do Afeganistão começa em 1709 com a ascensão dos Pachtuns (ou Pastós), quando a dinastia Hotaki foi criada em Candaar seguida por Ahmad Shah Durrani subindo ao poder em 1747.[10][11][12] A capital do Afeganistão foi transferida em 1776 de Candaar para Cabul e parte do Império Afegão foi cedida aos impérios vizinhos em 1893. No final do século XIX, o Afeganistão tornou-se um Estado tampão no grande jogo entre os impérios britânico e russo.[13] Essa circunstância histórica, combinada com o terreno montanhoso do país, impediu o domínio de potências imperialistas sobre o país, mas também resultou em pouco desenvolvimento econômico.[14] Depois da Terceira Guerra Anglo-Afegã e a assinatura do Tratado de Rawalpindi em 1919, o país recuperou o controle de sua política externa com os britânicos.[carece de fontes]
Após a revolução marxista de 1978 e a invasão soviética em 1979, teve início uma guerra entre as forças governamentais apoiadas por tropas soviéticas e os rebeldes mujahidin, apoiados pelos Estados Unidos, Paquistão, Arábia Saudita e outros países muçulmanos[15]. Nesse conflito, mais de um milhão de afegãos perderam a vida, muitos deles vítimas de minas terrestres[16][17]. Após a vitória dos rebeldes, em 1992, teve início uma guerra civil, entre diversos grupos rebeldes, que foi vencida pelos talibãs. Depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, teve início um novo conflito, decorrente da intervenção de forças norte-americanas no país.[18] Em dezembro de 2001 o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou a criação da Força Internacional de Assistência para Segurança para ajudar a manter a segurança no Afeganistão e ajudar a administração do presidente Hamid Karzai.[19]
As décadas de guerra fizeram do Afeganistão o país mais perigoso do mundo,[20] incluindo o título de maior produtor de refugiados e requerentes de asilo. Enquanto a comunidade internacional está reconstruindo o Afeganistão dilacerado pela guerra, grupos terroristas como a rede Haqqani e Hezbi Islami[21] estão ativamente envolvidos na insurgência talibã por todo o país, que inclui centenas de assassinatos e ataques suicidas.[22] De acordo com a Organização das Nações Unidas, os insurgentes foram responsáveis por 75% das mortes de civis em 2010 e 80% em 2011.[23][24]

Índice

Etimologia

O nome Afeganistão (em persa: افغانستان, [avɣɒnestɒn])[25] significa “Terra dos Afegãos”,[26]que se origina a partir do etnônimo Afegão. Historicamente, o nome “Afegão” designa as pessoas pachtuns, o maior grupo étnico do Afeganistão.[27] Este nome é mencionado na forma de Abgan no século III pelo Império Sassânida[28] e como Avagana (afghana) no século VI pelo astrônomo indiano Varahimira.[27] Um povo chamado de Afegãos é mencionado várias vezes no século X no livro de geografia Hudud al-‘alam, principalmente quando faz-se referência a uma vila: “Saul, uma agradável vila nas montanhas. Onde vivem os Afegãos.”[29]
Al-Biruni faz referência no século XI a várias tribos nas montanhas da fronteira ocidental do Rio Indo, conhecidas como Montanhas Sulaiman.[30] ibne Batuta, um famoso estudioso marroquino que visitou a região em 1333, escreve: “Nós viajamos para Cabul, antigamente uma grande cidade, o lugar agora é habitado por uma tribo de persas chamados afegãos. Eles vivem nas montanhas e desfiladeiros e possuem considerável força, e são muitas vezes salteadores. Sua principal montanha é chamada de Kuh Sulaiman.”[31]
O nome “Afghaunistan” é escrito nesta litografia de 1847 por James Rattray
Um importante estudioso persa do século XVI explica extensamente sobre os afegãos. Por exemplo, ele escreve:
Os homens de Cabul e Khilji voltaram para casa; e quando eles foram questionados sobre os Muçulmanos do Coistão (as montanhas) e como estavam as coisas por lá, eles disseram, “Não chame de Coistão, mas Afeganistão, pois não há nada lá além dos afegãos e os distúrbios.” Assim, é evidente que, o povo do país chamam a sua casa no seu próprio idioma como Afeganistão, e se nomeavam Afegãos.[32]
— Firishta 1560-1620 d.C.
É amplamente aceito que os termos “Pachtum” e Afegão são sinônimos. Nos escritos do século XVII o poeta Pachto Khushal Khan Khattak é mencionado:
Puxe sua espada e mate qualquer um, que diz que Pachtum e Afegão não são um! Os Árabes sabem e assim fazem os Romanos: Afegãos são Pachtuns, Pachtuns são Afegãos![33]
A última parte do nome, -istão é um sufixo persa para “lugar”, proeminente em muitas línguas da região. O nome “Afeganistão” é descrito no século XVI pelo imperador mogol Babur em suas memórias e também pelo estudioso persa Firishta e os descendentes de Babur, referindo-se a tradicional étnica afegã (pachtum) territórios entre as montanhas de Indocuche e o Rio Indo.[34] No início do século XIX, Políticos afegãos decidiram por adotar o nome Afeganistão para todo o Império Afegão após sua tradução para o inglês já havia aparecido em diversos tratados com o Império Qajar e a Índia Britânica.[35] Em 1857, na análise de John William Kaye The Afghan WarFriedrich Engels descreve o “Afeganistão” como:
[…]um extensivo país da Ásia[…] entre a Pérsia e as Índias, e na outra direção entre Indocuche e o Oceano Índico. Ele anteriormente incluía as províncias persas de Coração e Coistão juntamente com HerateBaluchistãoCaxemiraSinde e uma considerável parte da região de Punjabe[…] suas principais cidades são Cabul, a capital, GázniPexauar e Candaar.[36]
O Reino do Afeganistão foi, por vezes referido como Reino de Cabul, como mencionado pelo estadista e historiador britânico Mountstuart Elphinstone.[37] O Afeganistão foi oficialmente reconhecido como um estado soberano pela comunidade internacional após a assinatura do Tratado de Rawalpindi em 1919.[38][39]

História

Ver artigo principal: História do Afeganistão
2003-2008
Império Islâmico e os califados durante sua maior extensão.
Sob o profeta Maomé, 622-632
Sob o Califado Patriarcal, 632-661
Sob o Califado Omíada, 661-750
Desde a Antiguidade, a guerra é constante na região onde hoje fica o Afeganistão, local já ocupado no século VI a.C. pela civilização bactriana, formada por um povo que incorporava elementos das culturas hindugrega e persa. Depois disso, o território foi atacado por sucessivos invasores.[carece de fontes]
O Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética em 1979. Mas, apesar da destruição maciça provocada na sustentação logística, lutas subsequentes entre as várias facções dos Mujahidin permitiram que os fundamentalistas do Talibã se apropriassem da maior parte do país. Em 1997, as forças talibãs mudaram o nome do país de Estado Islâmico do Afeganistão para Emirado Islâmico do Afeganistão.[carece de fontes]
Nos últimos dois anos o país sofre com a seca. Estas circunstâncias conduziram três a quatro milhões de afegãos a sofrerem de inanição.[carece de fontes]
Em resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque e no Pentágono, cuja autoria foi reivindicada por Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, reconhecido como herói pelos Talibãs, no dia 7 de outubro de 2001, os Estados Unidos e forças aliadas lançaram uma campanha militar, como parte de sua política antiterrorismo, caçando e prendendo suspeitos de atividades terroristas no Afeganistão e mandando-os para a base de Guantánamo, em Cuba.[carece de fontes]

Geografia

Mapa topográfico do Afeganistão
Ver artigo principal: Geografia do Afeganistão
Um país em um enclave montanhoso, com planícies a norte e sudoeste, o Afeganistão é descrito como sendo localizado no sul da Ásia[7][40][41][42][43][44][45] ou na Ásia Central[46]. Faz parte do Grande Oriente Médio no mundo islâmico, e fica entre as latitudes 29 N e 39 N e longitudes 60 E e 75 E. O ponto mais alto do país é Noshaq com 7.492 metros acima do nível do mar.
Paisagens do Afeganistão
Apesar de ter numerosos rios e reservatórios, grande parte do país está seco. A bacia endorreica de Sistan é uma das regiões mais secas do mundo.[47] Além da chuva habitual que cai no Afeganistão, o país recebe neve durante o inverno em Indocuche e nas Montanhas Pamir, e o derretimento dessa neve na primavera entra nos rios, lagos e riachos.[48][49] No entanto dois terços da água do país flui para os países vizinhos do Irã, Paquistão e Turcomenistão. O estado necessita de mais de 2 bilhões de dólares para reabilitar os sistemas de irrigação, de modo que a água seja gerida corretamente.[50]
Ao nordeste da cordilheira de Indocuche e em torno da Província de Badakhshan existe uma área geologicamente ativa em que ocorrem fortes sismos quase todos os anos.[51] Eles podem ser mortais e destrutivos, por vezes causando deslizamento de terra e no inverno avalanches.[52] Os últimos fortes terremotos ocorreram em 1998, em Badakhshan perto do Tajiquistão, matando 6000 pessoas.[53] Isto foi seguido pelos terremotos de 2002 em Indocuche, no qual mais de 150 pessoas morreram em vários países da região, e mais de 1000 ficaram feridos. O terremoto de 2010 deixou 11 afegãos mortos, mais de 70 feridos, e 2000 casas destruídas.[carece de fontes]
Os principais recursos naturais do país são: carvão mineralcobreminério de ferrolítiourânioterra-raracromitaourozincotalcobaritaenxofrechumbomármore, pedras preciosas e semi-preciosasgás naturalpetróleo, entre outras coisas.[54] Em 2010 funcionários do Estados Unidos e Afeganistão estimaram que os depósitos minerais inexplorados localizados em 2007 pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos valem entre US$900 bilhões e US$3 trilhões.[55][56]
Tem 652 230 km²,[57] sendo então o 41° maior país do mundo,[58] pouco maior que a França e menor que Myanmar. Faz fronteira com o Paquistão no sul e no leste, o Irã a oeste, Turcomenistão, Uzbequistão e Tajiquistão no norte, e a República Popular da China no extremo oriente.[carece de fontes]

Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Afeganistão
1
Cabul
3 678 034
2
Candaar
491 500
3
Herat
436 300
5
Jalalabad
205 423
6
Lashkar Gah
201 546
7
Khost
160 214
8
Sheberghan
175 599
9
Gázni
143 379
10
Talocan
77 000
Pirâmide etária do país em 2015
Com a capital em Cabul e uma área de 647 500 km²; e 29 863 000 habitantes (46 hab/km²), o Afeganistão é um dos países mais pobres e inóspitos do mundo. A instabilidade política e os conflitos internos arruinaram a sua já débil economia e infra-estruturas a tal ponto que um terço da população afegã abandonou o país.[carece de fontes]
Segundo uma estimativa de 2006, a população cresce 2,67% ao ano. O índice de natalidade é de 46,6 a cada 1000 habitantes, enquanto o índice de mortalidade é 20,34 a cada 1000 habitantes. A taxa de mortalidade infantil é de 160,23 mortes a cada 1000 nascimentos. A expectativa de vida é de 43.34 anos.[carece de fontes]
Em 2001, o país tinha diferentes grupos étnicos. Os pachtuns, que tradicionalmente dominaram o país, eram 52 por cento da população; os hazaras eram 19 por cento; os tajiques, que habitavam a porção mais ao norte, eram 21 por cento; os uzbeques, que também habitavam no norte, eram 5 por cento.[14]
Religião
Mais de 99% da população afegã é muçulmana. Cerca de 80 a 85% destes são seguidores do ramo sunita, e entre 15 a 20% são seguidores do ramo xiita, ramo do islamismo predominante entre os hazaras.[14] Há, ainda, outros 3% de muçulmanos não confessionais.[59][60][61] Até a década de 1890, a região em torno de Nuristão era conhecida como Cafiristão (terra dos cafires ou cafir (incrédulos)), por causa de seus habitantes não muçulmanos, o nuristanis, um povo etnicamente distinto cujas práticas religiosas incluíam o animismopoliteísmo e xamanismo.[62] Há pequenas minorias de cristãosbudistasparsissikhs e hindus.[63][64]
O Afeganistão é um dos vários países islâmicos que prevê a pena de morte por apostasia ou blasfémia.[65][66][67]
Criminalidade
Ver artigo principal: Criminalidade no Afeganistão
crime está presente em várias formas. As formas de criminalidade incluem o narcotráfico, o branqueamento de capitaisfraudecorrupção, etc.[carece de fontes]
O Afeganistão é o maior produtor mundial de ópio. De 80 a 90% da heroína consumida na Europa provêm de ópio produzido no Afeganistão. O tráfico de ópio tornou-se um importante negócio ilegal no Afeganistão desde a queda do regime talibã, em 2001. De acordo com um inquérito realizado em 2007 pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), 93% dos opiáceos no mercado mundial tiveram origem no Afeganistão.[carece de fontes]
Outras formas de criminalidade incluem roubo, bem como sequestros e assaltos.[carece de fontes]

Política

Ver artigo principal: Política do Afeganistão
Ashraf Ghani, atual presidente do Afeganistão
Em 27 de setembro de 1996 as forças talibãs, constituídas de ex-estudantes, derrubaram o presidente, capturaram a capital, Cabul, e passaram a controlar grande parte do país. Em novembro desse ano outras facções negociavam um governo nacional de coalizão.[carece de fontes]
O primeiro presidente do Afeganistão pós-talibã, Hamid Karzai, foi escolhido pelo governo dos Estados Unidos para dirigir um governo interino, após a queda dos Taliban.[carece de fontes]
Foram realizadas eleições a 9 de Outubro de 2004, com mais de 10 milhões de afegãos registrados para votar, mas a maioria dos 17 candidatos da oposição não reconheceu o resultado das eleições, alegando fraude; uma comissão independente encontrou evidências de fraude, mas considerou que isto não teria afectado os resultados. Karzai obteve 55,4% dos votos e foi empossado como presidente a 7 de Dezembro. Estas foram as primeiras eleições desde 1969, quando houve eleições para o parlamento.[carece de fontes]
O governo de Karzai incluía membros da Aliança do Norte, um grupo político formado por elementos de diferentes regiões e grupos étnicos nomeados pela Loya jirga – conselho ligado às antigas tradições afegãs, inicialmente constituído por membros da etnia Pashtun, majoritária, e foi formado por diferentes líderes regionais e tribais, autoridades políticas, militares e religiosas, funcionários do governo, etc.[carece de fontes]
Em 2014, após um conturbado processo, Ashraf Ghani foi eleito e empossado presidente do país.[68]
Direitos Humanos
A Amnistia Internacional tem documentado tortura e maus-tratos em numerosas instalações de detenção no Afeganistão. Jornalistas foram presos, espancados ou mortos. A pena de morte é muitas vezes aplicada. Muitas crianças sofrem casamentos forçados e a violência doméstica é generalizada.[69]
Há também abuso infantil e abuso sexual de crianças através da prática dos Bacha Bazi.[70]
Até à data, os Hazara no Afeganistão são discriminados e perseguidos.[71][72]
Símbolos nacionais
bandeira nacional foi adaptada pelo governo de transição em 2002. A bandeira é um rectângulo com proporções de 1:2, dividida em três barras verticais de igual largura e de cores preta à tralhavermelha ao centro e verde ao batente. No centro da barra vermelha, o símbolo tradicional do Afeganistão, com uma mesquita no centro.[carece de fontes]
brasão de armas tem aparecido de alguma forma sobre a Bandeira do Afeganistão desde o início da nação. A mais notável ausência foi durante a década de 1980 quando um regime comunista dominou o país, e nos finais dos anos 1990, durante o Estado do Talibã.[carece de fontes]
A mais recente alteração do brasão de armas foi a inserção da inscrição das shahada em árabe no topo do mesmo. Abaixo, está uma imagem de uma mesquita com um mehrab que se confronta com um local de oração em Meca. Anexa à mesquita estão duas bandeiras, tomadas de posição das bandeiras do Afeganistão. Abaixo da mesquita encontra-se uma inscrição que indica o nome da nação. Em torno da mesquita está uma grinalda vegetal.[carece de fontes]
“Sorud-e Melli” (em persa: سرودی ملی, Hino nacional) é o hino nacional, adoptado em 2006. De acordo com o artigo 20 da constituição do Afeganistão: “O hino nacional deverá ser em pachto e terá a menção “Alá é o maior”, assim como os nomes das etnias do Afeganistão.[73]

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Afeganistão
As 34 províncias do Afeganistão, numeradas
O Afeganistão subdivide-se em 34 províncias:
4. Balkh
7. Farah
8. Fariab
9. Ghazni
10. Ghowr
11. Helmand
12. Herat
13. Jozjan
14. Cabul
15. Candaar
16. Kapisa
17. Khost
18. Konar
19. Konduz
20. Laghman
21. Logar
23. Nimroz
25. Paktia
26. Paktika
28. Parwan
31. Takhar
32. Uruzgan
33. Vardak
34. Zabol

Economia

Ver artigo principal: Economia do Afeganistão
O Afeganistão é um país extremamente pobre, muito dependente da agricultura (principalmente da papoula -, matéria-prima do ópio) e da criação de gado. A economia sofreu fortemente com a recente agitação política e militar, e uma severa seca veio se juntar às dificuldades da nação entre 1998 e 2001. A maior parte da população continua a ter alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de saúde insuficientes, e estes problemas são agravados pelas operações militares e pela incerteza política. A inflação continua a ser um problema sério.[carece de fontes]
Depois do ataque da coligação liderada pelos Estados Unidos que levou à derrota dos Talibã em Novembro de 2001 e à formação da Autoridade Afegã Interina (AAI) resultante do acordo de Bona de Dezembro de 2001, os esforços internacionais para reconstruir o Afeganistão foram o tema da Conferência de Doadores de Tóquio para a Reconstrução do Afeganistão em Janeiro de 2002, onde foram atribuídos 4,5 bilhões de dólares a um fundo a ser administrado pelo Banco Mundial. As áreas prioritárias de reconstrução são: a construção de instalações de educação, saúde e saneamento, o aumento das capacidades de administração, o desenvolvimento de setores agrícolas e o de reconstrução das ligações rodoviárias, energéticas e de telecomunicações. Dois terços da população vivem com menos de dois dólares por dia. A taxa de mortalidade infantil é de 160.23 por 1000 nascimentos.[carece de fontes]

Infraestrutura

Educação
Ver artigo principal: Educação no Afeganistão
Estudantes de uma Escola Feminina no Afeganistão (2005)
A partir de 2006 mais de quatro milhões de estudantes de ambos os sexos estavam matriculados em escolas por todo o país. No entanto, ainda existem obstáculos significativos à educação no Afeganistão, decorrentes da falta de financiamento, edifícios escolares inseguros e normas culturais. A falta de professoras é uma questão que diz respeito a alguns pais afegãos, especialmente em áreas mais conservadoras. Alguns pais ainda não permitem que as suas filhas sejam ensinadas por homens.[carece de fontes]
Alfabetização de toda a população está estimada (em 1999) em 36%, a taxa de alfabetização do sexo masculino é de 51% e do feminino 21%. Até agora, existem 9.500 escolas no país.[carece de fontes]
Outro aspecto da educação que está mudando rapidamente no Afeganistão é a cara do ensino superior. Após a queda do regime talibã, a Universidade de Cabul foi reaberta para estudantes de ambos os sexos. Em 2006, a Universidade Americana do Afeganistão também abriu suas portas, com o objectivo de proporcionar um mundo de classe, Inglês como língua, a coaprendizagem ambiente educacional no Afeganistão. A universidade aceita alunos provenientes do Afeganistão e os países vizinhos. Trabalhos de construção vão começar em breve no novo sítio selecionado para a Universidade de Balkh em Mazari Sharif. O novo edifício para a universidade, incluindo o edifício para o Departamento de Engenharia, seria construído em 600 acres (2,4 km ²) de terras, ao custo de 250 milhões de dólares americanos.[carece de fontes]

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Afeganistão

Ver também

Referências

  • «Article Sixteen of the Constitution of Afghanistan». Consultado em 27 de novembro de 2012. From among the languages of Pashto, Dari, Uzbeki, Turkmani, Baluchi, Pashai, Nuristani, Pamiri (alsana), Arab and other languages spoken in the country, Pashto and Dari are the official languages of the state.


  • «Afghanistan». Central Intelligence Agency (CIA) – The World Factbook. 2013. Consultado em 6 de março de 2014


  • Fundo Monetário Internacional (FMI), ed. (Outubro de 2014). «World Economic Outlook Database». Consultado em 29 de outubro de 2014


  • «Human Development – Indices and Indicators – 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) – United Nations Development Programme. Consultado em 29 de setembro de 2018


  • «The Afghans – Their History and Culture». Center for Applied Linguistics. 30 de junho de 2002. Consultado em 10 de setembro de 2010. Arquivado do original em 17 de Março de 2010


  • Griffin, Luke (14 de janeiro de 2002). «The Pre-Islamic Period»Afghanistan Country Study. Illinois Institute of Technology. Consultado em 14 de outubro de 2010. Arquivado do original em 3 de Novembro de 2001


  • «Afghanistan country profile». BBC News. 2 de outubro de 2010. Consultado em 7 de novembro de 2010


  • Baxter, Craig (1997). «Chapter 1. Historical Setting»Library of Congress Country Studies on Afghanistan. Consultado em 24 de junho de 2010


  • «Kingdoms of South Asia – Afghanistan in Far East Kingdoms: Persia and the East». The History Files. Consultado em 24 de junho de 2010


  • «Last Afghan empire»Louis DupreeNancy Hatch Dupree and othersEncyclopædia Britannica Online. Consultado em 22 de agosto de 2010


  • D. Balland (2010). «Afghanistan x. Political History»Encyclopædia Iranica Encyclopædia Iranica Online ed. Columbia University


  • M. Longworth Dames, G. Morgenstierne, and R. Ghirshman (1999). «AFGHĀNISTĀN». Encyclopaedia of Islam CD-ROM Edition v. 1.0 ed. Leiden, The Netherlands: Koninklijke Brill NV


  • «Western Powers and the Great Game». Center for Applied Linguistics. 30 de junho de 2002. Consultado em 14 outubro de 2010. Arquivado do original em 17 de Março de 2010


  • Afghanistan, the CIA, bin Laden, and the Taliban, em inglês, acesso em 02 de outubro de 2014.


  • PEAR, Robert (18 de abril de 1988). «Arming Afghan guerrilhas»The new york times. Consultado em 24 de junho de 2018


  • «Afghanistan (1979–2001)». Users.erols.com. Consultado em 14 de novembro de 2010


  • UNICEFLand-mines: A deadly inheritance


  • «Afghanistan»Berkley Center for Religion, Peace, and World Affairs. Consultado em 1 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 5 de Fevereiro de 2011


  • «United Nations Security Council» (PDF). United NationsNaval Postgraduate School. 5 de Dezembro de 2001. Consultado em 6 outubro de 2010


  • «The World’s Most Dangerous Countries»Forbes. 14 de janeiro de 2010. Consultado em 26 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2012


  • [1]


  • «President Karzai Address to the Nation on Afghanistan’s Peace Efforts». The Embassy of Afghanistan in Washington, DC. Consultado em 10 de Outubro de 2011


  • «Citing rising death toll, UN urges better protection of Afghan civilians»United Nations Assistance Mission in Afghanistan. 9 de março de 2011


  • Haddon, Katherine (6 de Outubro de 2011). «Afghanistan marks 10 years since war started». AFP. Consultado em 6 de Outubro de 2011


  • Cowan, William and Jaromira Rakušan. Source Book for Linguistics. 3ª ed. Amsterdam and Philadelphia: John Benjamins, 1998.


  • Banting, Erinn (2003). Afghanistan: The land. [S.l.]: Crabtree Publishing Company. p. 4. 32 páginas. ISBN 0-7787-9335-4. Consultado em 22 de agosto de 2010


  • Ch. M. Kieffer (15 de Dezembro de 1983). «Afghan»Encyclopædia Iranica Encyclopædia Iranica Online ed. Columbia University


  • «History of Afghanistan». Encyclopædia Britannica Online. Consultado em 22 de novembro de 2010


  • Vogelsang, Willem (2002). The Afghans. [S.l.]: Wiley-Blackwell. p. 18. 382 páginas. ISBN 0-631-19841-5. Consultado em 22 de agosto de 2010


  • Morgenstierne, G. (1999). «AFGHĀN». Encyclopaedia of Islam CD-ROM Edition v. 1.0 ed. Leiden, The Netherlands: Koninklijke Brill NV


  • ibne Batuta (2004). Travels in Asia and Africa, 1325–1354 reprint, illustrated ed. [S.l.]: Routledge. p. 416. ISBN 0-415-34473-5. Consultado em 10 de setembro de 2010


  • “Khurasan”, The Encyclopaedia of Islam, page 55. [S.l.]: Brill. 2009. Consultado em 22 outubro de 2010. In pre-Islamic and early Islamic times, the term “Khurassan” frequently had a much wider denotation, covering also parts of what are now Soviet Central Asia and Afghanistan; early Islamic usage often regarded everywhere east of western Persia, sc. Djibal or what was subsequently termed ‘Irak ‘Adjami, as being included in a vast and ill-defined region of Khurasan, which might even extend to the Indus Valley and Sind.’


  • extract from “Passion of the Afghan” by Khushal Khan Khattak; translated by C. Biddulph in “Afghan Poetry Of The 17th Century: Selections from the Poems of Khushal Khan Khattak“, London, 1890.


  • Zahir ud-Din Mohammad Babur (1525). «Events Of The Year 910»Memoirs of BaburPackard Humanities Institute. Consultado em 22 de agosto de 2010. Arquivado do original em 14 de Novembro de 2012


  • E. Huntington, “The Anglo-Russian Agreement as to Tibet, Afghanistan, and Persia”, Bulletin of the American Geographical Society, Vol. 39, No. 11 (1907).


  • Friedrich Engels (1857). «Afghanistan»Andy Blunden. The New American Cyclopaedia, Vol. I. Consultado em 25 de agosto de 2010


  • Elphinstone, M., “Account of the Kingdom of Cabul and its Dependencies in Persia and India”, London 1815; published by Longman, Hurst, Rees, Orme & Brown.


  • M. Ali, “Afghanistan: The War of Independence, 1919”, Cabul [s.n.], 1960.


  • Afghanistan’s Constitution of 1923 under King Amanullah Khan (English translation).


  • «Composition of macro geographical (continental) regions, geographical sub-regions, and selected economic and other groupings»UNdata. 26 de abril de 2011. Consultado em 13 de julho de 2011. Arquivado do original em 13 de Julho de 2011


  • «Location: Southern Asia, north and west of Pakistan, east of Iran»The World Factbook. CIA. Consultado em 24 de junho de 2010


  • Britannica: AfghanistanCenter for South Asia Outreach Arquivado em 27 de fevereiro de 2010, no Wayback Machine.


  • «South Asia». Web.worldbank.org. Consultado em 19 de maio de 2012


  • «U.S. maps». Pubs.usgs.gov. Consultado em 19 de maio de 2012


  • «Syracuse University». Maxwell.syr.edu. 6 de março de 2012. Consultado em 19 de maio de 2012


  • «Afghanistan»Encyclopædia Britannica. Consultado em 17 de março de 2010. Arquivado do original em 25 de Fevereiro de 2010


  • «History of Environmental Change in the Sistan Basin 1976–2005» (PDF). Consultado em 20 de julho de 2007. Arquivado do original (PDF) em 7 de Agosto de 2007


  • «Snow in Afghanistan: Natural Hazards». NASA. 3 de fevereiro de 2006. Consultado em 6 de maio de 2012


  • «Snow may end Afghan drought, but bitter winter looms». Reuters. 18 de janeiro de 2012


  • «Afghanistan’s woeful water management delights neighbors». Csmonitor.com. 15 de junho de 2010. Consultado em 14 de novembro de 2010. Arquivado do original em 14 de Novembro de 2010


  • Crone, Anthony J. (Abril de 2007). Earthquakes Pose a Serious Hazard in Afghanistan (PDF) (Relatório). US Geological Survey. Fact Sheet FS 2007–3027


  • «Earthquake Hazards»USGS Projects in Afghanistan. US Geological Survey. 1 de Agosto de 2011. Consultado em 13 de Outubro de 2011


  • «’Seven dead’ as earthquake rocks Afghanistan»BBC News. 19 de Abril de 2010. Consultado em 13 de Outubro de 2011


  • Peters, Steven G.; et al. (Outubro de 2007). Preliminary Assessment of Non-Fuel Mineral Resources of Afghanistan, 2007 (PDF) (Relatório). USGS Afghanistan Project/US Geological Survey/Afghanistan Geological Survey. Fact Sheet 2007–3063


  • «Afghanistan’s untapped minerals ‘worth $3 trillion’»The Independent. London. 18 de junho de 2010. Consultado em 15 de outubro de 2011


  • «Afghans say US team found huge potential mineral wealth»BBC News. 14 de Junho de 2010. Consultado em 13 de Outubro de 2011


  • «Land area (sq. km)»World Development Indicators. World Bank. 2011. Consultado em 13 de Outubro de 2011


  • «CIA Factbook – Area: 41». CIA. 26 de novembro de 1991. Consultado em 4 de fevereiro de 2012


  • «COUNTRY PROFILE: AFGHANISTAN» (PDF) (em inglês). Library of Congress – Federal Research Division. Agosto de 2008. Consultado em 6 de maio de 2014


  • «Chapter 1: Religious Affiliation» (em inglês). Pew Research – Religion & Public Life Project. 9 de agosto de 2012. Consultado em 6 de maio de 2014


  • «Religions» (em inglês). CIA – The World Factbook. Consultado em 6 de maio de 2014


  • Klimberg, Max. «Nuristan» (em inglês). Encyclopædia Iranica. Consultado em 6 de maio de 2014


  • Lavina Melwani. «Hindus Abandon Afghanistan (em português: Hindus abandonam o Afeganistão)» (em inglês). Hinduism Today. Consultado em 6 de maio de 2014


  • Sanjoy Majumde (25 de setembro de 2003). «Sikhs struggle in Afghanistan (em português: Sikhs lutam no Afeganistão)» (em inglês). BBC News – Sul da Ásia. Consultado em 6 de maio de 2014


  • Evans, Robert (10 de Dezembro de 2013). «Atheists face death in 13 countries, global discrimination: study». Reuters


  • «Afghan ‘blasphemy’ death sentence». BBC. 23 de Janeiro de 2008


  • «Freedom of Thought 2013: A Global Report on the Rights, Legal Status, and Discrimination Against Humanists, Atheists, and the Non-religious» (PDF). International Humanist and Ethical Union (IHEU). 2013


  • “Novo presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani toma posse”. Página acessada em 29 de setembro de 2014.


  • «Afghanistan 2017/2018». Amnesty International. 2018


  • Goldstein, Joseph (20 de Setembro de 2015). «U.S. Soldiers Told to Ignore Sexual Abuse of Boys by Afghan Allies». The New York Times


  • Rafiq, Arif (28 de Julho de 2016). «The Persecution of Afghanistan’s Hazaras Has Less to Do with Religion Than You Think». The National Interest


  • Seerat, Rustam Ali (27 de Agosto de 2015). «Peril and Persecution in Afghanistan». Foreigm Policy

    1. «Office of the President» (em árabe). Constituição da República Islâmica do Afeganistão. Consultado em 6 de maio de 2014. Arquivado do original em 5 de Março de 2009

    Ligações externas

    Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
    Afeganistão
    Sociedade
    Educação · Saúde · Criminalidade
    Países
    Afeganistão • Arábia Saudita • Arménia • Azerbaijão • Bahrein • Bangladesh • Brunei • Butão • Camboja • Catar • Cazaquistão • China • Chipre • Coreia do Norte • Coreia do Sul • Egito • Emirados Árabes Unidos • Filipinas • Geórgia • Iémen • Índia • Indonésia • Irão • Iraque • Israel • Japão • Jordânia • Kuwait • Laos • Líbano • Maldivas • Malásia • Mongólia • Myanmar • Nepal • Omã • Paquistão • Quirguistão • Rússia • Singapura • Síria • Sri Lanka • Tajiquistão • Tailândia • Timor-Leste • Turquemenistão • Turquia • Uzbequistão • Vietnã
    Ásia
    Estados não
    reconhecidos
    Abecásia • Artsaque • Chipre do Norte • Palestina (Cisjordânia e Faixa de Gaza) • Ossétia do Sul • Taiwan
    Participantes
    Conflitos
    Socialismo por país
    Movimentos por país
    Brasil · Canadá · Estados Unidos · França · Índia · Nova Zelândia · Países Baixos ·Paquistão · Reino Unido
    Flag
    Variantes regionais
    Africana · Árabe · Britânica · Birmanesa · Chinesa · Israelense · Melanésia · Nicaraguense· Venezuelana
    Países socialistas
    América
     Cuba Granada (país) Granada  Nicarágua  Venezuela
    Países socialistas ainda existentes estão em negrito.

  • Wikipédia

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário