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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Incêndio no CT do Flamengo: A esperança que se foi | Clic Noticias



Publicado em 18 de fev de 2019
Arthur de Volta Redonda foi batizado em homenagem ao maior ídolo do Flamengo, Arthur Antunes Coimbra, o Zico. O menino de apenas 14 anos teve a vida abreviada em uma sexta-feira, 8 de fevereiro, por volta das 5 da manhã. Foi quando o fogo tragou o contêiner onde se acomodavam 24 adolescentes da categoria sub-15 do Flamengo, ceifando o sonho e a vida de dez deles em menos de três minutos.
Os que conseguiram escapar da morte estavam nos quartos mais perto da porta. Imagens de uma câmera de segurança mostram alguns saindo do alojamento com aparente tranquilidade, cientes apenas das chamas em um aparelho de ar condicionado, mas alheios à tragédia que se consumaria logo depois. Outros três escaparam pela janela. Arthur ocupava justamente o dormitório mais afastado da saída, o número 1 de um total de seis. Foi o que cravou seu destino.
De acordo com a perícia do Instituto Médico-Legal, ele e os colegas morreram por asfixia antes de ser atingidos pelas chamas.
A REFORMA OU O CRASH ECONÔMICO. ESCOLHAM!
XVIII- 88/18 – 18.02.2019
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NESTA QUARTA-FEIRA, 20/2
Nesta quarta-feira, 20, segundo anunciou a equipe econômica do governo Bolsonaro na semana passada, será divulgada, enfim, a proposta de REFORMA DA PREVIDÊNCIA que será enviada ao Congresso Nacional para ser apreciada e votada.
URGENTE
Como o assunto é muito mais sério do que a grande maioria do povo brasileiro imagina (se é que imagina), só nos resta, unidos numa só voz, compartilhar junto aqueles com quem nos relacionamos, pessoalmente e/ou através das REDES SOCIAIS, o máximo de esclarecimentos sobre o quanto é urgente a necessidade de uma  REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

CRASH ECONÔMICO
Enfatizem, de todas as formas e com todas as letras, sem o mínimo receio, que a não aprovação de uma boa e correta REFORMA DA PREVIDÊNCIA levará o Brasil a viver um verdadeiro -CRASH ECONÔMICO-, do tipo que se comparado com a CRISE DE 1929 dos EUA, que desencadeou a Grande Depressão, seja considerado como café pequeno.

9 APOSENTADOS PARA CADA 10 ATIVOS
Se alguém ainda precisa de mais esclarecimentos para se convencer, de fato, sobre o tamanho da nossa tragédia, peço que leia a notícia publicada no jornal Valor de hoje, 18, com o título –ESTADOS JÁ TÊM 9 APOSENTADOS PARA CADA 10 SERVIDORES NA ATIVA-.  É algo simplesmente aterrorizante! Eis aí parte do conteúdo publicado no Valor:

LEVANTAMENTO DO IBRE
Em 2005, para cada 100 servidores estaduais ativos havia 58 aposentados ou pensionistas no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos Estados. Essa proporção de inativos avançou e em 2017 chegou a 88 para cada 100 ativos. O dado considera o agregado de todos os Estados e Distrito Federal. O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia ((Ibre/FGV) mostra, segundo analistas, o quanto é importante para as contas estaduais que a reforma previdenciária no âmbito federal tenha efeitos para o regime próprio dos servidores públicos dos governos regionais.
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA
Vilma da Conceição Pinto, pesquisadora do Ibre responsável pelo levantamento, destaca que a proporção entre inativos e ativos é mais alta ainda que a média nos Estados com maiores dificuldades fiscais. Dados de 2017 mostram que no Rio Grande do Sul são 162 inativos para cada 100 ativos. Em Minas e no Rio são 128 e 114, respectivamente.
Em 14 dos 27 entes, a proporção é de mais de 80 aposentados e pensionistas para cada 100 servidores ativos. Os cálculos foram feitos com base em dados do Anuário Estatístico da Previdência Social. Atualmente, o regime próprio conta com 4,6 milhões de servidores, dos quais 2,5 milhões correspondem aos ativos e 1,7 milhão é de aposentados. O meio milhão restante é representado pelos pensionistas.

SITUAÇÃO DRAMÁTICA
“Os dados mostram uma situação dramática”, diz Vilma. “No agregado e em muitos Estados, há um número grande de beneficiários em relação ao de contribuintes, pressionando negativamente as necessidades de financiamento.” Segundo boletim da Secretaria do Tesouro Nacional, o déficit previdenciário dos Estados aumentou 14% de 2016 para 2017, quando somou R$ 94 bilhões. A previdência pressiona a despesa com folha de salários. Atualmente, diz a economista do Ibre, existem Estados nos quais esses gastos, juntamente com os encargos sociais, representam mais de 70% das despesas primárias totais.
Para Vilma, o quadro do regime próprio pode ser considerado mais grave que o do regime geral. Na Previdência Social, segundo dados do governo, para cada 100 contribuintes, há 49 beneficiários. São considerados 32 milhões de beneficiários ativos e 65 milhões de contribuintes pessoa física.

ESPAÇO PENSAR+
Eis o artigo do jornalista J.R.Guzzo, publicado na revista Exame, como o título -QUEM SE COLOCA CONTRA MORO: OS BANDIDOS? NÃO, É A OAB.
A cada dia que passa mais se firma a convicção de que o Brasil é um país realmente extraordinário nas aberrações de sua vida pública; nada se verá de parecido no mundo atual, no passado e possivelmente no futuro. Há demonstrações diárias e concretas dessa degeneração psicótica das “instituições da sociedade civil”, cuja função, na teoria, é fornecer os parâmetros, a segurança e o equilíbrio para o país funcionar com um mínimo de chances. Faça o teste: daqui para frente, ao acordar de manhã a cada dia, verifique se você consegue chegar até a noite sem ser atropelado por algum absurdo de primeira classe produzido pelos que resolvem como será a sua existência, quais as suas obrigações e qual o custo a pagar para viver por aqui. Conseguiu? Impossível, a rigor, não é; mas a experiência mostra que é muito difícil. Acabamos de viver, justo agora, um dos grandes momentos deste processo permanente de depravação de valores, conduzido pelos peixes mais graúdos da “organização social” brasileira. O ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentou, apenas 30 dias após chegar ao governo, um conjunto de medidas essenciais, urgentes e tecnicamente impecáveis para combater o crime e a corrupção que fazem do Brasil um dos países mais lamentáveis do planeta. E de onde vem, de imediato, a oposição mais enfurecida contra as medidas de Moro? Não dos criminosos – de quem, aliás, não se perguntou a opinião. A guerra contra a proposta vem da Ordem dos Advogados do Brasil, de juízes do Supremo Tribunal Federal, de integrantes do Ministério Público, dos filósofos que frequentam o mundo das comunicações e por aí afora. É uma espécie de ode ao suicídio.
O resumo da ópera é o seguinte: todas essas forças, mais as diversas tribos de defensores do “direito de defesa”, acham que o grande problema do crime no Brasil é que existe punição demais para os criminosos, e não de menos. Há excesso de presos sofrendo dentro dos presídios, argumentam eles. A noção de que a impunidade incentiva diretamente o crime, segundo as mesmas cabeças, é uma construção da “direita branca”, da classe média e dos grandes interesses econômicos para impedir a organização dos pobres e sua ascensão social. Na visão do PT, expressa de imediato pelo professor Fernando Haddad, o ministro Moro está errado porque não propôs nada contra a verdadeira criminalidade no Brasil: ela está no “genocídio da população negra”, na “letalidade da polícia” e no “excesso de lotação nos presídios”. O pacote de Moro, segundo todos, é “apenas repressivo” – e crime, como se sabe hoje em dia, não pode mais ser combatido com repressão. O que o governo deveria fazer, então? Deveria estabelecer “canais de diálogo” com a sociedade, promover o “desarmamento da polícia”, para evitar a morte de “suspeitos da prática de crimes”, a soltura de presidiários que estão “desnecessariamente” nos presídios, a redução no “excesso de prisões” e mais o que se pode imaginar no gênero.
Muito pouco disso, na verdade, é fruto da inocência ou da compaixão pelo ser humano. O que realmente sustenta o movimento em favor do crime, sempre disfarçado como ação para promover os direitos legais dos criminosos, é o interesse material dos advogados que os defendem. Esqueça a massa de pobres diabos amontoados no presídio de Pedrinhas ou algum outro inferno parecido: esses aí, a OAB e os escritórios de advocacia milionários, querem mais é que se lixem. O que lhes interessa, mesmo, é manter, ampliar e criar leis e regras que permitam deixar eternamente em aberto os processos contra os clientes que lhes pagam honorários de verdade. São os corruptos, traficantes de drogas, contrabandistas de armas, empresários, sonegadores de imposto – as “criaturas do pântano”, de que fala o ministro Paulo Guedes. O resto é pura conversa fiada. O que importa, mesmo, é que a culpa do réu nunca seja “provada em definitivo”. Enquanto houver crimes e processos que não acabam, haverá cada vez mais fortunas em construção.
FRASE DO DIA
Defendo um Estado pequeno e forte e o que me parece é que o que vocês têm no Brasil é exatamente o inverso, ou seja, um Estado grande e fraco.
Margaret Thatcher

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