Luisa Mell, a ativista pelos direitos animais, disse que abelhas são mais importantes do que seres humanos. Será que ela sobreviveria uma semana no “Largados e Pelados”?
Guten Morgen, Brasilien! Uma tal de Luisa Mell, com dois Ls, que pelo que se descobre na internet é ativista dos direitos dos animais, vegana, ecochata e aquela coisa toda, disse que abelhas são mais importantes do que seres humanos. Bem… fale por você, queridinha. Afinal, o que vale para Luisa Mell talvez não seja verdade para o restante da humanidade, que pode não produzir mel, mas certamente é mais útil do que um bicho que só faz mel e mais porcaria nenhuma.
Apesar de servir como mera piadinha, a questão de Luisa Mell e o mel serve como paradigma do que significa a civilização ocidental hoje: todo o conhecimento, filosofia, história, arte, carros, iPhones e papel higiênico macio tendo como desfecho gente querendo ser um ser humano melhor desumanizando os humanos, mostrando seus altos sentimentos por abelhas e esquecendo-se de que abelhas não têm sentimentos.
Pior ainda, mostra o paradoxo ao qual chegamos como civilização: um exagero de comodidades do qual gente rica pode se livrar um pouco para ter uma vida mais “simples” sendo vegetariana, natureba ou afins.
Mas será que Luisa Mell sobreviveria, por exemplo, por uma semana no “Largados & Pelados”? É uma questão humanitária colocá-la no programa para ver o resultado. E abelhas serão o menor dos problemas – comida vegetariana pode ser ainda mais difícil de arrumar…
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Senso Incomum
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