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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

REUNIÃO DA REDE LATINO-AMERICANA DE JOVENS PELA DEMOCRACIA EM SANTIAGO E VALPARAÍSO NO CHILE! | Clic Noticias



(Bruno Kazuhiro, presidente J-DEM) 1. Rede Latino-Americana de Jovens pela Democracia no Chile.  Essa Rede surgiu há pouco tempo e atualmente tem patrocínio de algumas instituições, entre elas a Fundação Adenauer.
2. Convite de Jatzel, do PRSC dominicano e é Secretário Geral desta Rede.
3.  Foram dois dias, um saindo de Santiago para bate-volta em Valparaíso e outro em Santiago mesmo.
4.  No segundo dia tivemos em visita guiada pelo Palácio La Moneda, fomos saudados pelo presidente Piñera.
RELATÓRIO : Evento de abertura do ano da Rede Latino-Americana de Jovens pela Democracia
Chile, 23 a 25 de Janeiro
1º dia (23/1)
– Abertura com boas-vindas da diretoria da Rede no auditório da Fundação Libertad y Desarrollo.
– Palestra do Prof. Roberto Sánchez:
Em parceria com a Rede e a Universidade San Sebastián, a Fundação Libertad y Desarrollo criou a Academia de Líderes Jovens, focada em jovens venezuelanos que possam ser preparados para a futura transição democrática do país, que em algum momento virá
Jovens entre 18 e 35 anos receberam aulas de Democracia, Direitos Humanos, Economia, Instituições Internacionais, Sistemas Eleitorais, etc.
Alunos eram todos da oposição a Maduro, mas havia entre eles divergências doutrinárias claras. A oposição abrange diversas correntes.
Alguns alunos eram venezuelanos exilados em outros países da região. Esse tipo de curso oferece a eles não só o conteúdo mas um lugar de encontro social, de novas amizades, em momento onde estão deslocados da sua realidade.
– Apresentação de cueca, dança típica chilena
– Painel com jovens que hoje ocupam funções de governo em seus países (Frank Alley, Honduras e Yadive Ascimani, Bolívia)
— Frank Alley
assistente do Ministro da Secretaria Geral da Presidência de Honduras oriundo da juventude do Partido Nacional. É complicado sair do partido, da juventude e ir para o governo, pois na gestão se precisa aprender a ter posições sempre sensatas, modestas, falar o que sabe com dados e não o que se acha ou sente.
O governante é de todos, não só dos seus. Até dos que insultam. Temos que deixar de lado a militância.
Quando o governo assume passa dois anos só decidindo o que irá manter e o que irá encerrar do governo anterior. Quer implementar as medidas de sua agenda ao mesmo tempo. E a burocracia na América Latina é enorme e atrapalha mais ainda.
Ser jovem e atuar na gestão é difícil. O tempo todo temos que provar que somos capazes e vencer a desconfiança dos mais velhos, tanto no governo como no próprio partido.
Entrar na política hoje, para os honestos, é uma luta. Pagamento ruim, muitas horas de trabalho, descrédito social constante, família contra. Além de julgamentos públicos sem prova alguma, muitas vezes injustos.
A população não se sacia com um político na cadeia. Quer todos. Sobrará quem?
— Yadive Ascimani oriunda do movimento estudantil e atualmente Porta-Voz da plataforma cidadã “Bolívia Disse Não”, do Partido Democratas, que reforça que Evo Morales perdeu o referendo e não deveria poder ser candidato novamente. Atua no governo regional de Santa Cruz de la Sierra. Temos candidato a presidente, Oscar Ortiz.
Criamos em Santa Cruz o estatuto e o conselho da juventude que não existiam antes. Jovens são 40% dos eleitores na Bolívia. Foi graças aos jovens que o Não ganhou no referendo.
Os líderes jovens enfrentam desconfiança e falta de incentivo dentro do partido e na sociedade.
Será necessária maturidade dos líderes na Bolívia. Eles precisam abrir espaço aos jovens e precisam entender que nem todos poderão ser cabeças de chapa. A população não quer ver os mesmos de sempre.
– Jantar com presença do deputado Miguel Angel Calisto (DC, Chile) e de jovens que estão exilados por perseguição na Venezuela e na Nicarágua.
— Dep Calisto
O autoritarismo pode estar na esquerda ou na direita. Está principalmente no populismo. Autoritarismo e populismo atacam a essência do ser humano.
A democracia cristã não é materialista e nem liberal. Somos comunitaristas, somos o centro humanista.
Fui preso em Cuba por viajar ao país e tentar me reunir com líderes da oposição. Vivi na pele o que ocorre. “Me tiraram do quarto de hotel e me interrogaram. Passei por coisas que prefiro não falar. No avião voltando pro Chile chorei de raiva, de medo e de indignação. Nasci praticamente na democracia chilena, sou jovem, não vivi isso em meu país, não sabia como era o que os nossos vizinhos vivem”.
— Victor Cuadras, Nicarágua
Há 9 meses atrás era um simples trabalhador na indústria química. Por questões políticas, pela oposição dos cidadãos contra medidas do governo Ortega, me envolvi em passeatas e junto com amigos criei grupo de universitários. Fiquei preso 4 meses.
Para muitos a Nicarágua não importa. Somos apenas 7 milhões de habitantes entre os países mais pobres da região.
Fomos apáticos com relação a Cuba e Venezuela. Achamos que não chegaria aqui. Chegou. A democracia precisa ser protegida diariamente.
— Lorent Saleh, Venezuela
“É miserável existir sem liberdade. É mais que uma condição jurídica. É uma condição espiritual. A luta por ela é a coisa mais importante que alguém pode fazer. Traz sacrifícios. É difícil. Mas nada que vale a pena é fácil. Enquanto durmo cômodo hoje ainda há irmãos que dormem em celas em Cuba, na Venezuela, na Síria, na Criméia, na Arábia”
Lutei contra a ditadura de Chávez e Maduro e liderei manifestações. Denunciei nas redes sociais e na imprensa. Fui preso algumas vezes, mas consegui ser libertado. Me exilei na Colômbia mas o governo colombiano me devolveu. A partir do dia de minha entrega ao governo venezuelano fiquei 4 anos preso.
A ajuda de países irmãos é fundamental pois sem solidariedade não há liberdade.
A Venezuela tinha uma democracia antes de Chávez. Não podemos achar que está garantido.
2º dia (24/1)
– Viagem a Valparaíso
– Visita ao Parlamento chileno com boas-vindas da deputada Catalina Del Real (RN), da comissão de relações exteriores
– Visita ao plenário
– Debate na biblioteca do parlamento.
Jatzel Román, secretário geral da Rede, fala sobre o trabalho da instituição, que reúne jovens da América Latina que vão do centro à centro direita, lutam contra o bolivarianismo e defendem a democracia. A Rede tem patrocínio da Fundação Adenauer e de órgãos americanos, realizando eventos, observações eleitorais e participações em encontros da OEA.
Victor Cuadras, Nicarágua, conta sobre mortes de jovens em seu país e aprofundamento do autoritarismo.
Lorent Saleh apresenta vídeo contando sua história e mostrando a luta de sua mãe por sua libertação.
– Almoço em Valparaíso
– Debate sobre cenário político da América Latina no auditório do museu Baburizza
Bruno Kazuhiro, do Brasil, fala sobre cenário de seu país, com antipolítica forte nas eleições, protagonismo da operação lava jato, moderação do discurso de Bolsonaro após a vitória e expectativa positiva com relação a Guedes e Moro
Julieta Altieri, Argentina, ressalta que o país terá eleições gerais em 2019. Macri retirou a maquiagem da economia mas a recessão foi a consequência. Sergio Massa busca o apoio de parte do Partido Justicialista e Cristina Kirchner poderia sair candidata por uma sublegenda mais personalista, Unidad Ciudadana.
Yadive Ascimani, Bolívia, afirma que a oposição está fragmentada e isso ajuda Evo Morales. Há suspeita de que Carlos Mesa pode estar mantendo sua candidatura a pedido de Evo, para dividir a oposição, tendo um acordo nos bastidores com o presidente.
– Retorno a Santiago
– Visita à sede da Fundação para o Progresso (FPP) com palestra do Diretor de Conteúdo, Jorge Gómez
— Jorge Gómez, Diretor de Conteúdo da FPP Chile
A FPP surge em 2012 quando jovens vão às ruas para exigir novo modelo de educação e mais participação política. Defendemos a liberdade e promovemos a conscientização política. Formamos jovens sobre instituições, democracia, debate público, opinião pública. Temos cursos de formação ao redor do país e 4 escritórios.
Existe uma pobreza intelectual na direita, sejamos francos. A agenda foi tomada pela esquerda, estabelecendo paradigmas na sociedade. A direita precisa propor e mostrar que não é uma só. Há liberais, conservadores, nacionalistas, sociais cristãos, etc.
A sociedade chilena avançou muito a partir dos anos 70 com grandes momentos de estabilidade política e com a liberdade econômica, embora um período tenha sido com autoritarismo.
O jovem hoje quer sua identidade e seus direitos individuais. Quer bens e serviços. São valores de direita. Temos que mostrar isso. Ao mesmo tempo as pessoas hoje não querer as incertezas do futuro que só aumentam e a esquerda culpa o capitalismo. O debate precisa ser traduzido à sociedade e com nossas ideias sendo colocadas.
A defesa que a esquerda faz de Maduro, por exemplo, permite mostrar à sociedade quem defende o quê. A sociedade é contra Maduro por uma questão simples: A miséria.
A condição mental natural do chileno é pensar no seu país apenas. Estamos longe dos vizinhos, isolados por cordilheira, mar, deserto e geleira.
Os países que estão bem não podem cair na opulência. Precisamos da ética do trabalho. Com a arrogância caiu Roma. Com a ostentação a elite venezuelana gerou Chávez. O populismo e assistencialismo destroem a ética do trabalho. Os privilégios do neto que herda a empresa do avô sem esforço e dos rentistas revoltam. E o clientelismo gera sensação de direito adquirido. Como uma sociedade com esses vícios prospera?
Só há autonomia real com autonomia financeira. Hoje filhos precisam ser expulsos das casas dos pais aos 40 anos. Preferem o conforto do que a independência.
Quem está errado? O populista que oferece ou o cidadão que aceita?
Quando duas vontades se enfrentam sem regras, vence o mais forte. Ao mais fraco resta o risco da morte ou submeter-se, como diria Hegel. Quando um governo alimenta, ele mata de fome os seus adversários políticos. Esse tipo de sistema precisa da ética do cidadão para ser rompido, da vontade de ser dono de si mesmo. Por outro lado, é verdade que fazer o certo quando todos erram é muito custoso. Transmitir os valores que acreditamos serem os melhores para a sociedade é a missão da FPP.
Os líderes da América Latina das décadas anteriores estabeleceram a paz social da forma que puderam, com os vícios que conhecemos. Era o que se podia fazer. Eles sucederam os regimes autoritários. Agora precisamos de novos líderes, com novos valores, para avançar. Onde estão estes líderes novos?
3º dia (25/1)
– Visita guiada no Palácio La Moneda
– Encontro rápido com presidente Sebastián Piñera e ministros, no pátio do Palácio
– Almoço
– Debate sobre cenário político da América Latina no auditório do hotel
Anibal Samaoya, Guatemala, diz que o país vive hoje casos de corrupção constantes. Presidente Morales traiu a confiança do povo que o elegeu justamente para combater isso e o via como honesto. Há atualmente 36 partidos registrados. 12 pré-candidatos a presidente. Falta institucionalidade no país.
Ricardo MK, México, afirma que Obrador saiu das urnas muito forte, legitimado. Seu foco é na política interna, não gosta de política externa. Não acredita que o México possa caminhar para se tornar Venezuela, mas será governo simpático ao bolivarianismo. PAN tem problemas internos. Calderón e sua esposa estão criando movimento novo chamado Libre.
Neftali Zamora, Panamá, fala que seu país não tem Banco Central ou Forças Armadas, o que limita o possível uso autoritário da moeda e da força, embora já tenha havido regime autoritário no país. O Poder Judiciário é extremamente submisso à elite.
Lucia Macchi, Uruguai, o país não tem tantos problemas como os vizinhos. Está em 15º do mundo em nível democrático. Mas a polêmica do momento no país é a “Ley de Medios”. Esquerda tenta aprovar lei de imprensa com certos contornos de censura. Uma vergonha o Uruguai não ter se posicionado contra Maduro.
– Almoço com presença de Mariana Aylwin, ex-deputada, ex-ministra da educação do Chile e filha do ex-presidente Patricio Aylwin.
— Mariana Aylwin
Somos todos irmãos na América Latina. E sofremos com o mesmo problema: a desigualdade.
Nossa história é de fragilidade institucional e econômica. Nosso maior desafio é fortalecer nossa institucionalidade.
Nosso problema não é esquerda ou direita. É democracia x populismo. É diálogo x trincheira.
Como ministra estive em evento em Santa Cruz de la Sierra. O hotel estava cheio de venezuelanos. Perguntei o que faziam lá e me disseram que iam assistir a posse de Evo Morales. Eles se ajudam. E nós?
Me dói hoje ver jovens mais totalitários do que seus pais. Precisamos conscientizar dos valores democráticos.
Na Venezuela hoje apenas a Assembleia é democrática. As outras instituições são fantoches do ditador. Ao final do século XX a Venezuela tinha trajetória democrática e bons índices econômicos. Hoje tem uma catástrofe. Já o Chile, que era sempre intermediário nos rankings, trocou as trincheiras pelo diálogo e tem hoje os melhores indicadores, graças a políticas públicas e democracia.
O mundo teve onda de otimismo após queda do muro de Berlim. Havia espírito de união e progresso. Agora há uma onda inversa, de pessimismo, de isolamento, de radicalização.
Não creio que o Exército venezuelano seguirá de costas para seu povo. Em algum momento irão deixar o apoio total a Maduro.
– Presença de ex-magistrados venezuelanos exilados em Santiago
“A Assembleia Constituinte atual de Maduro, que rivaliza com a Assembleia, é totalmente ilegal. A constituição atual prevê plebiscito para que ela possa ser instalada. Ele tinha direito de convocar o plebiscito mas não de instalar a constituinte sem ele. Além disso, o oficialismo escolheu os membros, eles não foram eleitos”
– Encerramento com mesas de trabalho que dividiram os participantes para debate dos seguintes temas: Combate à corrupção, Pressão pela liberdade de presos políticos, Observação Eleitoral, Comunicação e Novas Ideias para a própria Rede.
Ex-Blog do Cesar Maia


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