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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Liderada por Guaidó, oposição chama militares a se rebelarem contra Maduro | Clic Noticias

Líder opositor insiste em oferecer anistia aos que colaborem com uma transição de governo
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Guaidó também convocou a mobilização em apoio à entrada da ajuda humanitária, o que o governo considera uma porta a uma intervenção militar americana | Foto: Juan Barreto / AFP / CP
Opositores venezuelanos, liderados pelo presidente interino autoproclamado Juan Guaidó, convocaram nesta quarta-feira a Força Armada a não reconhecer o presidente Nicolás Maduro que, por sua vez, pediu que se mantenham unidos e leais. “Força Armada, recupera a tua dignidade”, “Maduro usurpador”, “Só quero que você vá embora, Nicolás”, “Não + ditadura” diziam cartazes exibidos por centenas de pessoas em vários pontos do país, tocando cornetas, apitos e panelas. Levando uma bandeira venezuelana, na Praça Altamira, em Chacao (leste), Jaime Regalado pediu aos militares “que deixem entrar a ajuda humanitária e se coloquem ao lado do povo”.
Antes da mobilização desta quarta-feira, Guaidó, líder do Parlamento de maioria opositora, recebeu um telefonema do presidente americano, Donald Trump, que lhe expressou “completo apoio”, disse o líder opositor. Na primeira hora, Maduro comandou manobras militares no Forte Tiuna, maior complexo militar em Caracas, onde denunciou que “mercenários desertores” buscam fissurar a Força Armada a partir da Colômbia. “Unidade monolítica! Moral máxima! Chamo a Força Armada (…) a uma grande renovação, uma grande revolução militar da moral”, disse Maduro a cerca de 2,5 mil soldados.
Embora a cúpula militar a tenha qualificado como um engano, o líder opositor insiste em oferecer anistia aos militares que colaborem com uma transição, buscando romper o apoio de Maduro, a Força Armada. Carlos Vecchio, encarregado de negócios da Venezuela nos Estados Unidos, nomeado por Guaidó, disse nesta quarta-feira, em Washington, que a anistia aprovada pelo Parlamento venezuelano não pode incluir crimes contra a humanidade.
Washington, que não descarta uma ação armada na Venezuela, convocou os militares a apoiarem a transição. Nesta queda de braço, Maduro encabeça vários atos oficiais. “Vocês querem no governo um marionete dos gringos na Venezuela?”, perguntou a jovens em um comício. “Nãaaaaaaooo!”, responderam.
“Estamos morrendo”
Guaidó também convocou a mobilização em apoio à entrada da ajuda humanitária, o que o governo considera uma porta a uma intervenção militar americana. Washington disse ter prontos 20 milhões de dólares para enviar em alimentos e remédios, cuja escassez severa angustia os venezuelanos e fez disparar a migração, contabilizada em 2,3 milhões de pessoas desde 2015, segundo a ONU. “Tenho uma bactéria e não encontro os medicamentos. Precisamos da ajuda humanitária, nós, venezuelanos, estamos morrendo”, disse Javier, de 22 anos, que participava de um panelaço durante protesto nos arredores de um hospital no centro de Caracas.
Maduro atribui o desabastecimento a sanções dos Estados Unidos. Para Guaidó, este é o momento em que os militares terão “a decisão em suas mãos para permitir ou não a entrada” da ajuda. “A Venezuela precisa de ajuda, há fome, não há remédios, nossas crianças estão morrendo”, disse uma mulher nos arredores do hospital infantil, no centro de Caracas. O medo da violência ressurge a cada manifestação. Distúrbios que estouraram em 21 de janeiro deixaram 40 mortos e mais de 850 detidos, segundo a ONU. Duas ondas de protestos contra Maduro, em 2014 e 2017, deixaram 200 mortos.
AFP e Correio do Povo
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