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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

PT, PSOL, PSB e PDT também aparecem em relatório da COAF com ex-assessores de Flávio Bolsonaro

Uma fase da operação Lava Jato do Rio de Janeiro que prendeu 10 deputados estaduais acabou gerando mal estar até no futuro governo de Bolsonaro: um ex-assessor do filho do presidente eleito é citado com movimentações atípicas em sua conta.

Fabrício Queiroz movimentou mais de R$ 1 milhão em apenas um ano, recebia transferências de outros ex-assessores de Flávio Bolsonaro e sacava em espécie no caixa da própria ALERJ no dia que o salário caía.

Não faltaram petistas, psolistas e comunistas para apontar o dedo contra a suposta falta de moral de Jair Bolsonaro, embora a própria COAF ainda não tenha ligado a movimentação do ex-assessor de Flávio a atos ilícitos.

Porém o relatório da COAF não cita só assessores do gabinete do filho do presidente eleito, mas também pega principalmente deputados de outros partidos.

Funcionários do deputado André Ciciliano, do PT, movimentaram quase R$ 50 milhões, por exemplo. O gabinete do Paulo Ramos, do PDT de Ciro Gomes, aparece na lista com mais de R$ 30 milhões. Em terceiro lugar na lista está Márcio Pacheco, do PSC, com R$ 25 milhões.

A lista segue com deputados do PSB, DEM, MDB, PSDB, PHS, SD e até o PSOL, que movimentou R$ 1,7 milhão em um dos gabinetes.

Flávio Bolsonaro aparece na lista em 17º em valores movimentados apenas.

O filho do presidente eleito ainda não é investigado no caso. O relatório, que estava nas mãos da PGE do Rio de Janeiro, agora irá para o Ministério Público Estadual. Lá, um promotor irá decidir se abre investigação ou não.

As informações são da Folha de São Paulo.

MBL News

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