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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

'Presidente está isento', diz general Augusto Heleno sobre relatório do Coaf que cita ex-assessor de Flávio Bolsonaro

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Futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional defendeu Jair Bolsonaro em entrevista ao programa ‘Conversa com Bial' nesta quarta-feira (12).

"O presidente está isento, não teve participação", disse o general Augusto Heleno sobre o depósito de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, por um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro. O futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) concedeu entrevista ao programa "Conversa com Bial" nesta quarta-feira (12).

O depósito foi revelado por um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão registrou operações bancárias suspeitas de mais de R$ 1,23 milhão realizadas por Fabrício Queiroz, ex-funcionário do senador eleito Flávio Bolsonaro, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017.

“O que apareceu dele [Jair Bolsonaro] é irrisório. Uma quantia pequena, e ele mesmo já explicou. Acredito que não vá atingi-lo”, disse o general.

Jair Bolsonaro declarou ao site “O Antagonista” que o dinheiro se refere ao pagamento de uma dívida de Queiroz com o próprio Bolsonaro. Segundo ele, o dinheiro foi emprestado para cobrir problemas financeiros do ex-assessor.

Em transmissão no Facebook, nesta quarta-feira (12), Bolsonaro disse que ele e o filho pagarão "a conta" se houver algo de "errado" com ex-assessor.

O futuro chefe do GSI afirmou que é preciso aguardar o andamento das investigações para se manifestar. “Tem que esperar os participantes principais, que não apareceram ainda. Os responsáveis vão ter que assumir a culpa.”

O general aproveitou para criticar a atuação do órgão nos últimos anos. "Fico muito feliz que o Coaf tenha se manifestado, ele ficou em silêncio muitos anos. Tomara que ele seja mais ativo e não deixe bilhões de dólares saírem do país sem ninguém saber."

A investigação faz parte da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu dez deputados estaduais no início de dezembro.


Futuro chefe do gabinete de segurança institucional também relembra seu trabalho em governos anteriores

OPERAÇÃO FURNA DA ONÇA



G1

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