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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Frente Popular (Espanha) - História virtual

A Frente Popular foi uma coligação eleitoral criada em janeiro de 1936 pelos principais partidos de centro-esquerda da Espanha, incluindo os nacionalistas. Em 16 de fevereiro do mesmo ano, conseguiram vencer as últimas eleições democráticas da II República, meses antes do golpe de estado que provocaria uma Guerra Civil na nação.

A coligação de esquerda-nacionalista

A Frente Popular era formada por partidos republicanos de esquerda, socialistas e comunistas. Integravam-na, entre outras organizações, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), a União Geral dos Trabalhadores (UGT), o Partido Comunista da Espanha (PCE), o Partido Operário de Unificação Marxista (POUM), além dos partidos republicanos Izquierda Republicana (IR) de Manuel Azaña e a União Republicana (UR) de Diego Martínez Barrio. O pacto era apoiado também por nacionalistas catalães (Esquerra Republicana de Catalunya) e galegos (Partido Galeguista). Os anarcosindicalistas da Confederação Nacional do Trabalho, embora não fizeram parte da Frente, não se mostraram beligerantes com ela, obtendo por isso muitos votos anarquistas (os quais, tradicionalmente, não votavam). Porém, muitos anarquistas que pediram a abstenção nas eleições, lutariam na Guerra Civil apoiando o lado republicano.

A coligação entre socialistas, comunistas e nacionalistas republicanos tinha um programa reformista, como a defesa das reformas sociais do primeiro governo de 1931, que foram paralisadas ou eliminadas pelo posterior governo conservador. Também surgia como resposta para a libertação dos detidos e processados por responsabilidades nos feitos ocorridos durante a Revolução das Astúrias em 1934, bem como reação ao avanço na Europa do nazi-fascismo de Adolf Hitler ou Benito Mussolini. Nesse momento também na vizinha França governava uma Frente Popular.

Resultado das eleições

Ver artigo principal: Eleições gerais espanholas de 1936

A Frente Popular venceu, por uma escassa margem, as eleições gerais de 16 de fevereiro de 1936, e manteve-se no governo até o final da Guerra Civil Espanhola em 1939, com Manuel Azaña como presidente da II República.

O triunfo eleitoral da Frente Popular, apesar de ter sido por um escassa margem, teve uma grande repercussão não apenas na Espanha mas também em grande parte da Europa. Muitos olhavam a Espanha como o primeiro confronto do fascismo com as principais potências democráticas e os emergentes movimentos revolucionários, sobretudo o comunismo.

Wikipédia

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