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domingo, 9 de dezembro de 2018

CMPC aposta em crescimento em 2019

Diretor-geral apresenta balanço da empresa com otimismo para investimentos

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"Planta de Guaíba ajudou na expansão das vendas em 24%", afirma Harger | Foto: Alina Souza

A CMPC Celulose Riograndense está operando em sua plena capacidade, anunciou, na última sexta-feira, o diretor-geral da unidade, Maurício Harger, durante coletiva no Hotel Sheraton, ocasião em que apresentou um breve panorama sobre a empresa e as perspectivas do mercado de celulose. “A planta de Guaíba colaborou para o crescimento das vendas em 24%”, frisou, recordando investimentos de R$ 5 bilhões desde 2015 na expansão da planta, ampliando em quatro vezes a capacidade produtiva. “São duas linhas de fabricação, com 1,8 milhão de toneladas por ano. Só a planta de papel produz 60 mil toneladas por ano”, assinalou.

Harger ressaltou, ainda, que 99,7% dos resíduos resultantes do processo de fabricação são reciclados e destinados para diversos usos na agricultura sob a forma de adubo orgânico e corretivos ácidos do solo, entre outros. “Temos 914 hortos florestais em 57 municípios gaúchos com 990 funcionários próprios e 1.702 terceirizados”, lembrou. A empresa tem 324 mil hectares de terras em solo gaúcho, sendo 170 mil hectares para o plantio de eucalipto e 154 mil hectares de área de preservação permanente (APP) e reserva legal.

Harger ainda afirmou que em 2019 a empresa deve incrementar investimentos em programas sociais nas cidades onde atua, com ênfase em cultura, educação e esporte. Entre as iniciativas apoiadas atualmente estão Fábrica de Gaiteiros, Favos do Sul, Guaíba Limpo, Gaia Jovem, Bom Vizinho e Reserva Legal. Destacou também a eficiência operacional da unidade de Guaíba, que adotou o transporte hidroviário entre o Guaíba e a Lagoa dos Patos para escoamento da produção. A medida representou 180 caminhões bitrem a menos trafegando diariamente pela BR 116. Entre os meses de setembro e novembro houve recorde de produção.

A CMPC projeta preços estáveis no mercado externo no próximo ano, informa o executivo. “Exportamos 95% de nossa produção: 70% são destinados aos mercados europeu e asiático. A China, porém, é o maior mercado em volume. A Indonésia também é um bom destino”, observou. Sobre investimentos futuros, a única certeza é que serão no Brasil. Projetos e montantes, no entanto, são mantidos em sigilo por conta de exigências da bolsa chilena: “O Brasil passa por um cenário favorável com indicativos de crescimento. Espero que o novo presidente possa colocar em prática as políticas públicas que o povo anseia”.

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