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sábado, 8 de dezembro de 2018

Aliada de Angela Merkel é eleita presidente do CDU

Após 18 anos, chanceler alemã renunciou à liderança do partido em outubro

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CDU elegeu Annegret Kramp-Karrenbauer para chefiá-lo, após 18 anos de comando da chanceler Angela Merkel | Foto: Odd Andersen / AFP / CP

O partido conservador alemão CDU elegeu, na sexta-feira, Annegret Kramp-Karrenbauer para chefiá-lo, após 18 anos de comando da chanceler Angela Merkel. Segunda na hierarquia da União Democrata-Cristã, Annegret, de 56 anos, conquistou a presidência da formação com 51,7% dos votos. Ela venceu Friedrich Merz, que pregava uma guinada à direita do partido.

Apesar da perda da presidência do CDU, Angela Merkel espera continuar como chanceler até o término de seu atual e quarto mandato, em 2021. A vitória de Kramp-Karrenbauer (conhecida como “AKK”), considerada a "Merkel bis", já que defende a mesma linha de centro-direita, aumenta as possibilidades de que a chanceler consiga terminar o seu mandato como pretende.

Depois de 13 anos à frente da maior potência econômica e política europeia, Merkel renunciou no fim de outubro à liderança da CDU, após resultados negativos do partido nas eleições regionais na Baviera e em Hesse. A chanceler alemã fez uma defesa nesta sexta-feira aos valores “cristãos e democráticos”, ante o avanço das tendências populistas e nacionalistas no mundo, em seu último discurso como presidente da CDU.

A chanceler alemã, chamada carinhosamente no passado de "Mutti" (Mamãe) pela imprensa alemã, espera chegar ao fim de seu mandato como chefe de Governo. Isso dependerá em grande parte, porém, de seu sucessor à frente da CDU. Para Eckhard Jesse, a possibilidade de Merkel concluir seu mandato “está praticamente descartada, pois o SPD (Partido Social-Democrata) não permanecerá na coalizão de governo até este ano”.

Os social-democratas, que integram a grande coalizão de governo do país, enfrentam grave crise eleitoral. As perspectivas do AfD, terceira força política no Parlamento após o ótimo resultado de 2017, ganharam força com o medo da imigração estimulada pela política de Merkel, que aceitou receber mais de um milhão de sírios e iraquianos entre 2015 e 2016. Para os aspirantes à liderança da CDU, o principal objetivo é recuperar os antigos eleitores, que agora preferem a extrema-direita.

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