O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, concedeu uma entrevista ao Fantástico no último domingo (11).
Entre as medidas que pretende enviar ao Congresso Nacional estão:
- Condenados por homicídio pelos tribunais do júri devem cumprir a pena imediatamente, sem esperar o julgamento de recursos;
- O fim da progressão de pena e saidinhas para presos que tenham vínculos com organizações criminosas;
- O aumento do prazo de prescrição de pena para crimes graves;
- A regulação mais clara para que policiais possam trabalhar disfarçados;
- A ampliação do banco de dados genético para esclarecer crimes com exame de DNA;
- Proteção de denunciantes anônimos;
Durante a entrevista, ele defendeu que o governo deve ter uma postura rigorosa contra crimes em geral. Quando foi questionado sobre o “perigo” que as minorias estariam correndo sob a gestão de Jair Bolsonaro, disse que acompanhou a campanha eleitoral e nunca viu uma proposta de cunho discriminatório por parte do PSL. Já sobre as acusações de parcialidade no julgamento do petista Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que “o ex-presidente Lula está condenado e preso porque cometeu um crime”,“Eu Proferi a decisão referente ao ex-presidente Lula em meados de 2017, nem conhecia o presidente eleito Jair Bolsonaro”, disse.
“Estou indo para consolidar os avanço da Lava Jato em Brasília (…) Em parte, nas eleições, havia um sentimento muito forte contra o sistema político, que apesar de todos os casos de corrupção, nada fez. O presidente eleito foi identificado pela população como alguém que modificaria esse status quo”, declarou.
MBL News
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