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domingo, 18 de novembro de 2018

Praias gaúchas se preparam para receber veranistas

Prefeituras investiram em obras de infraestrutura para o verão de 2019

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Praias se preparam para receber veranistas | Foto: Alina Souza


Com a aproximação da temporada de verão, é bom os veranistas se preocuparem não apenas com as praias, mas com as estradas para chegar ao destino. Para o Litoral Norte, uma das mais utilizadas é a BR 290, a Freeway. O leito da rodovia, que não teve o contrato da concessionária renovado, continua com um asfalto razoável. Em alguns pontos é possível sentir algumas lombadas que fazem o veículo saltar, mas não há capa asfáltica se soltando. De maneira geral, o caminho é tranquilo, sem buracos. Em alguns pontos, durante o veraneio, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) permite que o acostamento seja usado como faixa devido ao alto fluxo.
A ERS 118, outro caminho para as praias, apresenta piso ruim, com alguns buracos. Obras estão sendo realizadas em partes da estrada, o que poderá melhorar as condições de tráfego. A ERS 040, que leva principalmente a Balneário Pinhal, tem asfalto ruim, com pequenos buracos que fazem o carro trepidar. No entanto, do quilômetro 12 ao 26 a rodovia está duplicada. Foi usada a parte do acostamento como faixa adicional, permitindo que o fluxo seja melhor. Na parte onde está localizado o Túnel Verde não há duplicação e o piso da estrada não é dos melhores, mas o motorista não enfrentará muitos problemas.
Uma das rodovias que surpreende é a BR 101. Relativamente nova, a estrada já apresenta pontos com pequenos buracos. A parte de cima do asfalto foi soltando e sobrou apenas a parte debaixo. O problema ocorre em vários pontos da estrada, como entre os km 8 e 9, entre outros locais. Os buracos não são grandes, mas fazem o veículo trepidar bastante. É preciso que o condutor tome cuidado.


Balneário Pinhal

As praias se preparam para receber os veranistas e eventuais turistas durante a temporada de verão. Em Balneário Pinhal, obras na entrada da cidade estão recuperando o asfalto. No entanto, basta uma volta pelas ruas da cidade para que sejam encontrados buracos. Um exemplo é na rua General Osório, bem perto do ponto turístico do Osso da Baleia. Um pouco mais adiante, mais buracos, alguns profundos, forçando os carros a diminuírem a velocidade para poder passar.
O comerciante Sérgio Estrela Pereira, de 76 anos, tem seu negócio na General Osório. Ele, que reside há 65 anos em Pinhal, diz que a situação da cidade está ruim. “Quando chove enche tudo de água. É um buraco em cima do outro”, reclama, mas defende a prefeita Márcia Tedesco, considerando que se esforça ao máximo para melhorar as condições básicas da cidade.
Se os buracos são muitos, a limpeza é um exemplo. Todos os dias funcionários da Secretaria de Meio Ambiente saem para cortar o capim de praças e outros locais. Na manhã de 29 de outubro, uma equipe composta por seis pessoas se preparava para roçar uma área perto do mar. As ruas da cidade também recebem atenção quanto ao corte de grama e não há lixo nas ruas. De acordo com a prefeita Márcia Tedesco, o município já encaminhou ao Badesul pedido de empréstimo para aquisição de asfalto. Assim que a verba for liberada, os principais eixos de trânsito de Balneário Pinhal e da praia de Magistério terão os buracos tapados. Márcia salientou que assumiu a prefeitura com uma dívida de R$ 5,6 milhões.
Mais recentemente, acentuou a prefeita, foi determinado o pagamento de precatórios no valor de R$ 800 mil. “Isso tudo impediu que conseguíssemos fazer melhorias na cidade”, afirmou. “Mesmo assim, foram contratadas 50 pessoas para a capina e equipamentos para a limpeza urbana foram alugados ou adquiridos”. Balneário Pinhal também terá uma ciclovia, que está sendo construída na ERS 786, e vai da ponte da lagoa até a entrada da cidade. A obra, orçada em R$ 1,7 milhão, está sendo feita pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Em termos de saneamento básico, Balneário Pinhal faz parte de um programa, junto com mais 33 cidades do Rio Grande do Sul, para a realização de um projeto de escoamento sanitário que contará com verba da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão do Ministério da Saúde. Além disso, segundo a prefeita, foi enviado outro projeto à Funasa para saneamento. “Também está em processo de compra uma ambulância grande, além de outras três de pequeno porte.”
O veranista que for a Balneário Pinhal na época do veraneio poderá se divertir.
Está programado o Natal Mar com Luz, que será apresentado de 9 de dezembro a 6 de janeiro. Também haverá shows nos palcos da cidade e de Magistério, todas as sextas-feiras e sábados. Está previsto ainda o 11º Rodeio Interestadual, de 21 a 23 de fevereiro, no distrito de Túnel Verde, e, como festa máxima, o Carnaval de rua. “Teremos oito agremiações, entre escolas de samba e blocos locais”, contou a prefeita. “A cidade depende do veraneio para seu sustento e se não proporcionarmos entretenimento, os turistas e veranistas buscarão atrativos em outras praias.”


Cidreira


Em Cidreira, praia localizada bem perto de Pinhal, os asfalto está bom em algumas vias da cidade. No entanto, moradores reclamam da presença de pulgas e carrapatos nas ruas. Os contêineres, que antes existiam não estão mais na cidade. O que as pessoas encontram como lixeiras, em alguns pontos, são caixas de madeira colocadas em estacas. Outro problema, de acordo com o representante comercial Valmor Berner, é a quantidade de cachorros perambulando. Segundo ele, as pessoas vão veranear e acabam alimentando animais que estavam pelas ruas. Mas o veranista vai embora e deixa o cachorro, que tem que procurar comida. Além disso, muitos levam o animal para praia e o abandonam no Litoral.
“Além disso, o que mais tem aqui é casa para vender”, disse Berner. “Eu sempre disse que, no momento em que a BR 101 ficasse pronta, as praias gaúchas iriam morrer, pois em Santa Catarina é tudo mais barato”, analisou, ressaltando que os problemas não são apenas em Cidreira, mas também em praias com mais dinheiro, como Arroio do Sal e Capão da Canoa.
Na areia, Cidreira manteve a orla limpa. As guaritas dos guarda-vidas também estão em pé, apesar de algumas aparentarem certo desgaste. Mas, a beira-mar está limpa, apenas em alguns locais, mais distantes do Centro, há entulhos na entrada para a faixa de areia.


Torres

Torres está colocando em prática vários projetos de revitalização que provavelmente causarão transtornos a veranistas e turistas. Porém, mesmo com o risco de desagradar a algumas pessoas, as autoridades entendem que é preciso pôr em prática os projetos para não perder os investimentos. De acordo com o secretário municipal do Planejamento, Matheus Junges, as obras irão gerar incomodações, mas a prefeitura não tem alternativa. “São convênios com a União e temos prazos que, se não cumprirmos, perderemos os recursos”, afirmou. “O prefeito Carlos Souza foi atrás de verbas que tinham sido perdidas anteriormente e, por isso, temos que cumprir prazos”, salientou o secretário. Na mira estão construções à beira-mar, em parques e locais tradicionais. Muitos dos projetos são com recursos do Badesul.
Também uma operação tapa-buraco está sendo planejada. No último dia 31, uma reunião discutiu quais as ruas que seriam recapeadas. Além disso, uma obra da Corsan, que implementará o recolhimento e tratamento de esgoto do bairro Getúlio Vargas está projetada, assim como a limpeza das praias da região sul de Torres, que vai de Itapeva até Paraíso. Também está previsto, de acordo com Junges, o asfaltamento na beira do rio Mampituba, que irá de Salinas (rótula da Ulbra) até a vila São João, na BR 101. “O recurso é de R$ 5 milhões, com contrapartida, de cerca de R$ 2 milhões”, disse o secretário. Também está programada a construção de 450 metros de calçadão na beira da praia, que terá um investimento de R$ 740 mil, verba da União.
Os enfeites de Natal já estão sendo colocados nas principais avenidas da cidade, mas ainda não foi definido se o show de abertura do evento de Natal será na Praça 15 ou na Lagoa do Violão, cuja praça está recebendo uma camada de cimento. A programação é uma parceria da prefeitura com a comunidade, que confeccionou enfeites em garrafa PET. De acordo com Junges, praças e avenidas receberam iluminação de LED, em especial a avenida Rio Branco, que em toda a sua extensão está com este tipo de lâmpada. “O pórtico de entrada do Parque da Guarita, que leva a um dos cartões-postais mais conhecidos de Torres, foi trocado, sendo usado recurso próprio, arrecadado na bilheteria”, disse o secretário. “Já neste verão, os turistas e veranistas poderão ver a novidade”. A reforma da Praça 15, no centro da cidade, é a obra que talvez cause mais transtornos aos veranistas, pois o trânsito ficará lento na área.
De acordo com o secretário, também estão previstas quatro passarelas na Praia Grande. Elas ligarão a calçada à areia, porém a previsão é que a obra esteja pronta apenas no verão de 2020. Recentemente, foi inaugurada a iluminação de LED na trilha que vai da Prainha até a Praia do Cal, conhecido como o Caminho da Santinha. O Morro do Farol também terá iluminação de LED. Existe ainda a intenção de fazer com que o Parque de Balonismo receba outros eventos, construindo infraestrutura para que isso seja possível, e que seja feita a recapagem da entrada da cidade no ano que vem. O Museu do Surf, situado perto da Sociedade Amigos da Praia de Torres (Sapt), deve ficar pronto ainda para esta temporada.

Na ERS 040, na parte onde está localizado o Túnel Verde, não há duplicação e o piso da estrada não é dos melhores, mas o motorista não enfrentará muitos problemas

Na ERS 040, na parte onde está localizado o Túnel Verde, não há duplicação e o piso da estrada não é dos melhores, mas o motorista não enfrentará muitos problemas


Tramandaí


A praia de Tramandaí pretende surpreender os veranistas nesta temporada, entregando um calçadão na avenida Beira-Mar. As obras já começaram, com os quiosques sendo retirados do local. No lugar, que ainda está com a areia revirada, a calçada em pedras portuguesas, nas cores preto e branco, começa a tomar forma. Porém, a obra não ficará totalmente pronta para este veraneio. A previsão, de acordo com a prefeitura, é que o projeto de revitalização esteja concluído em 2020. Neste veraneio, os veranistas encontrarão os quiosques em contêineres e uma parte do calçadão pronta. Afastando-se da orla, também há algumas melhorias, como a troca das placas de trânsito.
No entanto, algumas ruas apresentam buracos, como a 24 de Setembro, esquina com a Almirante Tamandaré, a duas quadras do mar, onde quando chove, de acordo com moradores da região, a água cobre o buraco, deixando a passagem para carros, bicicletas ou mesmo pedestres em perigo. “Temos outros problemas que também precisamos solucionar. Não que o calçadão não seja muito importante, mas é preciso um pouco mais de cuidado com as ruas”, disse o comerciante Pedro Silas Martim, 60 anos, residente há 30 anos na cidade.
De acordo com o prefeito Luiz Carlos Gauto, uma parte da obra deve estar pronta em dezembro, da ponte Giuseppe Garibaldi até o antigo bar do Dodô, em um trecho de 250 metros, sendo construídos quatro pontos de acessibilidade para cadeirantes, playground e luminárias. A temporada de veraneio, de acordo com o prefeito, não será prejudicada. As máquinas darão lugar aos comerciantes, moradores e turistas entre dezembro e março de 2019. A prefeitura manteve contatos com o representante de uma empresa especializada na construção de contêineres para fins comerciais. Esta é a possível alternativa para a substituição dos tradicionais quiosques neste verão. “Quando o projeto estiver pronto, o que será em breve, sairá uma nova licitação para os quiosques. Todos os comerciantes poderão participar”, afirmou o prefeito.
A avenida Beira-Mar terá ciclovia, quadras poliesportivas, pista de skate, pista de patinação, academias ao ar livre e playgrounds. Uma nova iluminação será instalada, deixando a orla mais segura. Pergolados e bancos personalizados serão distribuídos em pontos específicos do calçadão. Para completar a reestruturação, Gauto afirmou que irá realizar o recapeamento das vias. O projeto e sua fiscalização serão de responsabilidade da arquiteta e urbanista Alessandra Gelain, do Departamento de Engenharia da Prefeitura de Tramandaí.
O recapeamento será realizado por uma empresa especializada, com supervisão da Secretaria de Obras. A previsão, de acordo com a prefeitura, é que a primeira etapa, no trecho entre a rua 12 de Abril e a Paraná, fique pronta até dezembro. A segunda etapa, entre a Paraná e a avenida Rubem Berta, deve iniciar em março e será concluída em meados de agosto do ano que vem. A terceira parte, entre a rua Ruben Berta e a avenida Atlântica, tem previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2020.


Capão da Canoa

Após a implantação do calçadão na praia de Capão da Canoa, o local tem sido usado por moradores e turistas para descansar ou aproveitar o mar. No último dia 29, Juliana Menezes e a filha Larissa estavam no calçadão tomando chimarrão. As duas, sempre que podem, viajam de Bento Gonçalves para Capão para aproveitar o mar. Juliana disse que a sensação de segurança ficou muito boa após a construção do calçadão. “Me sinto muito segura aqui”, afirmou, enfrentando o vento que soprava forte na região.
O calçadão foi recentemente reformado, tem pergolados de madeira nos locais de acesso à areia e bancos foram colocados de frente para a avenida. Um letreiro, aos moldes dos encontrados em Fortaleza (CE), com o nome da cidade em concreto, com letras de 1 metro e meio de altura, foi instalado no calçadão. Também há a Casa do Turista, espaço destinado a conceder informações como eventos da temporada e pontos turísticos.
Uma patrulha da Brigada Militar passa várias vezes pelo local, que conta também com canchas de bocha. Muitos moradores do município aproveitam para fazer caminhadas ou andar de bicicleta tendo o mar como pano de fundo. A prefeitura antecipou a colocação de quiosques à beira-mar. Normalmente, os quiosques começavam a funcionar em meados de dezembro e, após a mudança, os quiosques já podem começar a operar a partir do dia 2 de novembro.
Mariana Andrade, de 29 anos, e o namorado Fábio Silva, de 31 anos, também queriam aproveitar o passeio a Capão da Canoa. O casal veio de Uruguaiana e pretendia ficar o feriadão do dia 2 de novembro. “Gosto da cidade e, com este visual atrás, dá mais vontade de correr e fazer outros exercícios”, comentou o rapaz. “Adoro correr, sempre faço isso. Aqui, ficou melhor ainda, aliado ao fato de que me sinto segura, principalmente vendo uma viatura da Brigada Militar passando seguido por aqui”, comentou Mariana.

Na praia de Torres, várias praças e avenidas receberam iluminação de LED e há outras obras em andamento

Na praia de Torres, várias praças e avenidas receberam iluminação de LED e há outras obras em andamento


Buracos na ruas da cidade são raros. De acordo com a prefeitura, foi adotada, nos últimos dois anos, uma prática diferente em relação à preparação para a temporada de verão. O Executivo começou a implementar ações de conservação o ano todo. “Muito disso é em virtude da população fixa que é de pelo menos os 52 mil habitantes, além dos visitantes que vão até a praia nos feriados e finais de semanas, mesmo na baixa temporada”, disse o prefeito Amauri Magnus Germano.
Durante o ano, de acordo com a prefeitura, são recapeadas as ruas que têm necessidade disso. A principal avenida do município, a Paraguaçu, atualmente está sem buracos. Junto à via foi construída uma ciclovia com aproximadamente 5 quilômetros de extensão, que vai da Zona Nova à zona zorte da cidade. “Tá bom, mas poderia ser melhor”, contestou o soldador Pedro Sousa, 44 anos. “Temos ruas que ainda têm buracos, não muito fundos, mas ainda têm”, disse.
Em junho, segundo nota da prefeitura, foi inaugurado o Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Na cidade, houve a instalação de 107 câmeras de monitoramento, gravando imagens 24 horas por dia. Com o GGI, também foi feito o cercamento eletrônico da cidade, com câmeras que identificam veículos em situação de roubo ou com placas clonadas nas entradas que passam por Capão. Alguns pontos da cidade também receberam câmeras com reconhecimento facial interligadas ao banco de dados do Estado.
Capão da Canoa terá réveillon com queima de fogos a beira-mar, mas ainda não foram escolhidas as atrações do evento. No Largo do Baronda, ponto tradicional da cidade, ocorrerão shows aos finais de semana durante todo o verão. Também haverá apresentações em Capão Novo, Arroio Teixeira e Curumim.


Arroio do Sal


A Prefeitura de Arroio do Sal aguarda a permissão da Corsan para começar as obras de tapa-buracos da via que liga a cidade a Rondinha, onde fica o Parque Tupanci, reserva ecológica da região. Na via, antiga Interpraias, a estatal gaúcha está implantando a rede de saneamento básico que atingirá os bairros Centro, Areias Brancas e Figueirinha. Segundo a prefeitura, a previsão é que a obra esteja concluída até o final do ano. Na cidade, algumas ruas mais afastadas da área central também têm buracos. Em outras vias, o problema é o asfalto irregular, apresentando calombos que fazem o carro pular.
Além do projeto de infraestrutura, em Arroio do Sal também foram colocadas lâmpadas de LED à beira-mar. Isso permite que os veranistas aproveitem a cancha de beach-soccer, vôlei, futebol e vôlei de praia. Também foi instalado o Quiosque do Turista, na beira da praia. De acordo com o secretário do Turismo, Diego Dias, está prevista uma etapa de motocross em dezembro pela Copa Verão, além de etapas de surf, master Brasil de bocha e shows musicais. Aproveitando a iluminação de LED, o desfile de Carnaval da cidade será à beira-mar e não mais na Centro, como nos anos anteriores.


Morro da Borúsia


Outra atração do Litoral Norte é o Mirante do Morro da Borússia, em Osório, que pode ser visitado por turistas e moradores. O local passou por obras, que tiveram início em 5 de fevereiro e foram concluídas em 19 de setembro. Foram feitas a reforma da plataforma, com substituição de todo madeiramento, estrutura, piso, guarda-corpo e cobertura. Em uma segunda etapa, ainda sem previsão de início, está prevista a construção da escadaria central. “Temos um complexo lagunar excepcional e tantas outras belezas, mas o Morro da Borússia tem suas peculiaridades e o mirante engrandece esse espaço, juntamente com toda a estrutura, e coloca à disposição das pessoas estradas, iluminação e outras atividades que nos competem”, afirma o prefeito Eduardo Abrahão.
O mirante no Morro da Borússia foi inaugurado em dezembro de 2009. O projeto surgiu como uma das medidas compensatórias pelo impacto ambiental da instalação do Complexo Eólico em Osório, considerado o maior Parque da América Latina.
Considerado um dos pontos de maior visitação de Osório, o mirante permite uma visão ampla e única da cidade, dos 145 aerogeradores, das lagoas e praias dos municípios vizinhos. É o ponto ideal para quem procura um cenário diferente das praias e das lagoas. Sua estrutura é formada por uma plataforma de 50 metros quadrados, com altura equivalente a quatro andares. O local pode ser visitado durante a semana e a entrada é gratuita. Nos finais de semana, turistas de todo o Estado passam pelo local. O acesso é pela lateral da BR 101, km 98, por meio da Estrada Romildo Bolzan, com asfalto, iluminação e placas informativas que indicam como chegar ao local.


A temporada para os guarda-vidas que atuarão na Operação Verão começou em outubro. O  primeiros salva-vidas civis estarão aptos até meados de dezembro para serem contratados

A temporada para os guarda-vidas que atuarão na Operação Verão começou em outubro. O primeiros salva-vidas civis estarão aptos até meados de dezembro para serem contratados


Os salva-vidas


O começo do verão também traz a preocupação com a segurança dos banhistas. A temporada para os guarda-vidas que atuarão na Operação Verão (antiga Operação Golfinho) já começou em outubro, principalmente para os guarda-vidas civis. De acordo com a Associação dos Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Abergs), os primeiros guarda-vidas civis estarão aptos até meados de dezembro para serem contratados de forma temporária para orientação e salvamento de banhistas e turistas no litoral e balneários do Estado.
Os cursos são coordenados pelos Batalhões de Bombeiro Militar que fazem parte da Operação Verão. As aulas são gratuitas e acontecem em diferentes cidades, geralmente em regiões de praia ou balneários onde são executadas as aulas práticas. Para os cursos de formação serão oferecidas até o final do ano 793 vagas. Apesar disso, nem todas são preenchidas, de acordo com o coordenador-geral da Abergs, o 1° sargento Ubirajara Pereira Ramos. No início deste mês, a Brigada Militar liberou 381 policiais militares para participar da Operação Verão. De acordo com o chefe do Estado-Maior da BM, coronel Júlio César Rocha, a liberação se deu por meio de convênio e por adesão dos brigadianos que mostraram interesse em participar da ação.
Importante destacar, de acordo com a Abergs, que o preparo dos guarda-vidas civis acontece em duas modalidades. Os cursos de formação, com 90 horas/aulas, que são destinados aos que buscam pela primeira vez uma vaga de guarda-vida civil e não receberam nenhuma formação anterior, e os cursos de recertificação, com 20 horas/aulas, para os que já passaram pela formação inicial e que apenas recebem atualização dos conteúdos. Para esses últimos, serão oferecidas cerca de 2 mil vagas.
Os editais são periodicamente abertos e publicados no site do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, na aba cursos ao cidadão. A agenda de aulas e a coordenação dos cursos são gerenciadas diretamente pelos batalhões. Porém, o treinamento não é consenso entre as entidades que abrigam os guarda-vidas. A Associação dos Salva-vidas Militares (Asavime) ressaltou que antes todos realizavam um treinamento de 20 dias, para se adaptar a atividade aquática e restabelecer contato com as questões particulares em relação ao mar, como por exemplo as correntes de retorno, a topografia de cada região litorânea, entre outros. Agora, passou de 20 para 5 dias, somente a avaliações físicas e treinamento teórico. Porém, segundo a Asavime, os guarda-vidas civis terão treinamento de 20 dias. “Se a atividade que será desenvolvida por eles é a mesma, por que essa diferença na forma de qualificação destes profissionais?”, questiona em nota a associação.
Nem todos os profissionais, salienta a Asavime, residem em regiões que permitem treinamento adequado e muitas não têm estrutura para treinamento, como piscina aquecida. A grande maioria do efetivo vem para participar da ação sem ter tido contato com o mar ou piscina. Por isso, com o treinamento, o profissional também tem a oportunidade de recuperar a forma física para realizar a atividade.


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