Parentes falam em clima de dor e desolação após localização de embarcação
Familiares de tripulantes de submarino argentino cobram a verdade de autoridades | Foto: Alfonsina Tain / AFP / CP
Uma mistura de sentimentos. É assim que se sentem familiares e amigos dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, que há um ano desapareceu no Oceano Atlântico, mas na última sexta-feira foi localizado. Parentes das vítimas agora tentam ainda conviver com a dor e exigem explicações das autoridades, segundo relatos do jornal Clarín.
• Localização de submarino surpreende parentes dos 44 tripulantes
Primo do cabo Jorge Valdez, uma das vítimas da explosão do submarino, Cristian Torres se mostrou inconformado com a situação imposta aos familiares dos tripulantes do ARA San Juan. "Estamos todos doloridos, como vamos estar? Agora pedem que esperemos. Nós queremos a verdade, isso não é a verdade. No ano passado, disseram coisas e logo voltaram atrás. Disseram que o submarino havia explodido. Por que não buscaram neste lugar? Agora apareceu?", protestou durante uma entrevista coletiva na Argentina.
Ao Clarín, Torres contou um clima de dor e desolação. "Jogaram com os nossos sentimentos, com a nossa paciência. E seguem mentindo para nós. Isto é o mais do mesmo. Retrocedemos 365 dias", disse. "O Estado e as Forças Armadas nos ocultaram a verdade. Sabiam desde o ano passado que estava ali. Nós fazendo protestos e Macri (presidente da Argentina) jogando golfe", acrescentou.
Irmã do cabo Daniel Polo, um dos mortos na tragédia, Isabel Polo afirmou que o anúncio da localização do submarino foi um circo armado. Ela mencionou que o presidente Mauricio Macri disse que em poucos dias todos saberiam o que aconteceu. "Eles já sabiam", resumiu.
Juan Aramayo, pai do maquinista Hugo Aramayo, contou que a sensação é de raiva e desilusão. "Não sabemos se é uma casualidade ou se estavam esperando para dar a notícia", disse antes de reiterar que espera que a Justiça argentina diga o que realmente aconteceu.
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