Após rejeitar o convite de Michel Temer para participar da reunião do G20 na Argentina semana que vem (devido aos seus problemas de saúde), Bolsonaro aceitou o convite do assessor de Trump, John Bolton, para realizar um encontro no Rio de Janeiro neste dia 29. O encontro terá como objetivo discutir a relação brasileira com os Estados Unidos nos durante o próximo governo.
“Nós compartilhamos vários interesses bilaterais e vamos trabalhar juntos na expansão da liberdade e da prosperidade pelo hemisfério”, disse Bolton. O mesmo publicou no Twitter:
Look forward to seeing Brazil’s next President @JairBolsonaro in Rio on November 29th. We share many bilateral interests and will work closely on expanding freedom and prosperity throughout the Western Hemisphere.
— John Bolton (@AmbJohnBolton) 21 de novembro de 2018
A relação entre o governo americano e Bolsonaro tem sido positiva nos últimos tempos, o que pôde ser observado em um discurso do próprio Bolton em Miami, em que o assessor de segurança ressaltou as afinidades entre Trump e Bolsonaro.
O combate de Bolsonaro contra as esquerdas marxistas, compartilhado por seu chanceler indicado recentemente, Ernesto Araújo, agrada a ala republicana. Isso foi observado, por exemplo, pela reação positiva que os conservadores americanos tiveram com o fim do programa mais médicos, reduzindo as relações brasileiras com a ditadura castrista.
Esse não é o primeiro sinal da relação positiva de Bolsonaro com a Casa Branca. No dia da eleição de Bolsonaro, o mesmo recebeu uma ligação congratulatória do presidente Donald Trump, que julgou a conversa como “excelente” em seu Twitter. Para enfatizar tal relação, fãs de Bolsonaro criaram a hashtag “#Trumpnaposse”.
Eduardo Bolsonaro, filho do presidente que pretende ser um dos articuladores de seu governo, já tem visita marcada nos EUA.
Tudo indica que a relação Brasil-EUA só tende a se tornar mais íntima.
MBL News
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