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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Bolsonaro dispensa aproximação de “quem pratica violência”

Candidato manifestou-se no Twitter na noite desta quarta-feira

Via Twitter, Bolsonaro condenou violência na eleção | Foto: Flickr / CP

Via Twitter, Bolsonaro condenou violência na eleção | Foto: Flickr / CP

Cerca de duas horas depois da divulgação da pesquisa Datafolha que o coloca com 16 pontos percentuais de vantagem contra Fernando Haddad (PT), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) posicionou-se contra os atos de violência que marcam a campanha eleitoral. Ele dispensou o voto de “quem pratica violência” e cobrou providência das autoridades.

Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar.

— Jair Bolsonaro 1??7?? (@jairbolsonaro) 11 de outubro de 2018

A mensagem foi fixada no perfil do Twitter do candidato, que num tuíte posterior rechaçou ligações com o nazismo – “que, assim como o Comunismo, repudiamos completamente”, escreveu. “Admiramos e respeitamos Israel e seu povo”, completou.

Violência na campanha

Um dos casos de violência que ganhou maior repercussão nesta semana ocorreu em Salvador, onde um homem que havia declarado voto no PT foi morto por um apoiador de Bolsonaro.

Com relação à imprensa, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou mais de 130 casos de violência contra jornalistas em contexto político-eleitoral em 2018. Houve, pelo levantamento, 62 casos de violência física. Um dos mais recentes foi contra uma jornalista pernambucana que, segundo a Abraji, foi agredida e ameaçada de estupro por apoiadores de Bolsonaro.


Correio do Povo


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