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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

YouTube vai acabar com anúncios 'obrigatórios' de 30 segundos

por NATÁLIA PORTINARI

O YouTube anunciou que irá eliminar os anúncios "obrigatórios" de 30 segundos, que não dão aos usuários a opção de pular.
A mudança está planejada para 2018. Segundo comunicado do Google, o motivo é oferecer "a melhor experiência em anúncios" para os usuários.
"Deixaremos de oferecer suporte aos anúncios de 30 segundos, que não podem ser pulados, para focar em formatos que funcionem bem tanto para usuários quanto para anunciantes", afirmou a empresa.
Permanecem outros modelos, como anúncios que podem ser pulados após cinco segundos de visualização, ou anúncios de 20 segundos em que não é possível pular.
TEMPOS MODERNOS
Atualmente, mais de metade das visualizações do YouTube vem de celulares, onde anúncios de 30 segundos podem ser inconvenientes por duas razões: desencorajam o usuário, que pode fechar o vídeo, e drenam mais rápido o pacote de dados.
Para os anunciantes, a mudança significa que a segmentação se torna mais importante, ou seja, é preciso anunciar para um público-alvo específico e prender sua atenção.
De acordo com Rodrigo Guerrero, da agência SEO Marketing, que trabalha com publicidade em AdWords e redes sociais, a novidade reafirma a tendência de que "a publicidade tem que ser menos preguiçosa".
"As pessoas querem cada vez menos perder tempo com conteúdo que elas não optaram por assistir, como comerciais. Essa mudança já estava em curso. Na prática, não é uma decisão do Google, e sim um reflexo do comportamento das pessoas", afirma Guerrero.

Fonte: Folha Online - 22/02/2017 e SOS Consumidor

 

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Maior estudo de solos do país começa em março

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Pesquisadores da Embrapa Solos iniciam em março próximo o projeto-piloto do Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos). A montagem do programa será feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e universidades brasileiras e deverá ser concluído em nove meses. O custo estimado nessa fase é de cerca de R$ 900 mil.

Uma vez aprovado pelo governo federal, o PronaSolos passará à fase de execução, que pode levar entre dez e 30 anos, estimou o chefe-geral da Embrapa Solos, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sediada no Rio de Janeiro, Daniel Vidal Perez. O programa vai mapear o território brasileiro e gerar dados com diferentes graus de detalhamento para subsidiar políticas públicas, entre outras aplicações.

Perez explicou que a maioria dos trabalhos de reconhecimento dos solos brasileiros foi feita nas décadas de 70 e 80, mas a representatividade do conhecimento do solo por área é muito baixa. “Nos números atuais, aproximadamente, é como se eu tivesse conhecimento do solo a cada 150 mil hectares, o que, para uma necessidade estadual ou mesmo municipal, é inviável”. As escalas de mapeamento existentes no país são em torno de 1 por milhão, “na melhor das hipóteses”.

Ele informou que o número de informações disponíveis é muito pequena para o Brasil. Nos Estados Unidos, a escala de conhecimento dos solos é de 1 centímetro para cada 25 mil centímetros. “O nível de detalhe, de conhecimento, é muito melhor”, comentou Perez.

Estudo completo

O PronaSolos será um estudo completo do tipo de solo em profundidade, informação necessária para, por exemplo, incentivar projetos de irrigação ou calcular o estoque de carbono para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, por meio da manutenção ou do sequestro desse carbono em solo. “Mas, para isso, é preciso conhecer o solo em profundidade e em detalhe. E essa informação, infelizmente, nós não temos”.

Alguns estados das regiões Sul e Sudeste têm informação melhor, mas no resto do país os dados são reduzidos, disse o chefe-geral da Embrapa Solos. São áreas desconhecidas em que não há informações sobre o tipo de solo. “Às vezes, a gente encontra solos que não são esperados”. Na Amazônia, por exemplo, há forte influência dos Andes. “Essa influência nunca foi analisada, é forte e muito presente”. Ele disse ainda que mesmo na região de crescimento da agricultura brasileira, que abrange partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia, o conhecimento desses solos é muito baixo. O PronaSolos permitirá que os dados sejam mais precisos, inclusive em relação aos insumos e nutrientes de que necessitam para que não haja, entre outros problemas, a contaminação de águas subterrâneas.

Daniel Perez advertiu que se não forem tomados agora os cuidados necessários com o solo do país, “daqui a 50 ou 100 anos a gente vai estar pagando o preço da ignorância”. O representante da Embrapa lembrou que o solo é um dos componentes da produção e, em termos ambientais, é talvez o mais importante. “Tudo passa por ele. Se você não tratar bem o solo, vai ter sérios problemas”.

Resposta

Diante das projeções de crescimento populacional nos próximos anos, Perez destacou que a agricultura do Brasil é uma das que apresentam melhores possibilidades de resposta. O PronaSolos vai fornecer dados para que o país obtenha ganhos de produtividade. “Vai dar informação necessária para que se estabeleçam políticas de uso eficiente e mais adequado dos diversos insumos agrícolas, entre eles o fertilizante”. Ele chamou a atenção para o fato de que a informação detalhada será útil até na definição do local onde deverão ser colocadas linhas de transmissão de energia elétrica.

A execução do PronaSolos demandará investimentos públicos e privados que poderão alcançar R$ 1 bilhão, para um trabalho básico a ser feito no prazo de 30 anos, ou R$ 3 bilhões para um trabalho que poderá ser feito em dez anos. O PronaSolos deverá gerar ganhos para o Brasil de R$ 40 bilhões, em uma década. Uma vez aprovada sua estrutura, a execução do programa será imediata. “Nós estamos correndo contra o tempo”. Os Estados Unidos, que são um dos principais competidores do Brasil, já têm esse conhecimento e não precisam mais investir nessa área. “Mas nós precisamos”, disse Daniel Perez.

O chefe-geral da Embrapa Solos destacou que o desconhecimento dos tipos de solo provoca ineficiência da produção e da produtividade, problemas ambientais, como assoreamento de rios. Já o conhecimento do solo vai aumentar a competitividade do agronegócio nacional, criando até modelos de produção. Para isso, é preciso ter dados que ainda não existem, acrescentou.

 

Agência Brasil

 

 

 

Reforma previdenciária: após críticas, comissão fará mais audiências

 

Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - Repórteres da Agência Brasil

O relator na comissão especial que analisa a reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse hoje (22) que deve divulgar seu relatório no fim de março. Inicialmente, a previsão era que o texto fosse apresentado à comissão no dia 16, mas diante das críticas sobre a pressa na discussão da proposta, o colegiado acertou a inclusão de mais quatro audiências às nove previstas no roteiro de trabalho original, além de um seminário.

A ampliação do debate já vinha sendo reivindicada por parlamentares da oposição e também da base aliada do governo. Ontem (21) entidades sindicais também criticaram o cronograma e acusaram a comissão de querer aprovar a reforma a “toque de caixa”.

“Essa [inclusão de novas audiências] é uma demonstração clara de que não há nenhum desejo de deixar de discutir um ponto que seja importante e a prova disso é que fomos convencidos de que era preciso incluir mais quatro audiências públicas, três delas da oposição”, disse Maia, que descartou a inclusão de mais audiências além das acatadas hoje.

Saiba Mais

“Não haverá mais nenhuma alteração do ponto de vista de acréscimo. O fato é que essas audiências estão limitadas. Não haverá mais nenhum acréscimo e me comprometo tão logo se encerre a realização das audiências, a apresentar o parecer”, afirmou.

Com a nova agenda, o colegiado fará três audiências por semana, e não duas, como estava previsto inicialmente.

Divisão de temas

Alguns temas foram desmembrados para ampliar o debate e agora serão assunto de audiências separadas, como o “equilíbrio financeiro da Previdência”, que foi dividido em “situação presente” e “modelos de projeção para o futuro”. A comissão também separou audiências sobre aposentadorias para mulheres, pensão por morte, entre outros temas.

A próxima audiência da comissão será no dia 7 de março e abordará critérios diferenciados para aposentadoria. Caso o novo cronograma anunciado por Maia seja cumprido, a última audiência deve ocorrer no dia 28 de março.

O relator não quis comentar alterações no texto enviado pelo Planalto, mas disse que irá se reunir com técnicos do governo para debater questões técnicas, que não alteram o mérito da proposta. “São detalhes materiais que não tratam do mérito, mas que precisam ser tratados. Amanhã vou me reunir com técnicos do governo para mostrar essas inadequações”, disse. “Vamos começar a delinear quais seriam as possíveis modificações”, acrescentou.

 

Agência Brasil

 

 

É preciso discutir benefício para idosos, diz relator da reforma da Previdência

 

Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil

Brasília - O relator da Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 287/16), Arthur Maia, durante reunião deliberativa para votar requerimentos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Deputado Arthur Maia, relator da Comissão Especial da Reforma da Previdência   Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relator da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Arthur Maia (PPS-BA), disse ter “absoluta sensibilidade” e “preocupação” com o tema do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para deficientes físicos e idosos. Segundo Maia, a comissão especial que analisa a reforma tratará o assunto com “cuidado”. O parlamentar frisou, no entanto, a necessidade de ser discutida a questão.

“Deparamos com uma crise que nos empurra para a discussão desse fato, a necessidade de revisarmos questões inerentes à seguridade social, à assistência social, à Previdência”, disse. Maia admitiu que o assunto é “o que mais o incomoda” no debate da reforma da Previdência.

O deputado deu as declarações na comissão especial para análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma. O BPC é um benefício assistencial no valor do salário-mínimo concedido a deficientes e idosos sem necessidade de contribuição. Para ter acesso ao BPC, é preciso comprovar renda familiar inferior a um quarto do salário-mínimo vigente.

Na proposta de reforma da Previdência encaminhada ao Congresso, o governo propôs elevar de 65 para 70 anos a idade mínima para receber o BPC, além de desvincular seu valor do salário-mínimo.

Arthur Maia criticou decisões judiciais que têm concedido o BPC a pessoas cuja renda familiar está acima da prevista na legislação. “No Brasil, tivemos interpretação do Supremo que liberou os juízes para conceder o benefício mesmo a quem tem renda superior. Isso prejudica os que realmente necessitam, pois abre portas para que a decisão individual prevaleça sobre uma lei”. Segundo o relator, atualmente o BPC é pago a 4,2 milhões de brasileiros.

 

Agência Brasil

 

 

Procuradora critica inclusão do BPC na reforma da Previdência

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

A procuradora do Trabalho Maria Aparecida Gugel questionou hoje (22), em audiência na Câmara dos Deputados, a inclusão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) na proposta de reforma da Previdência encaminhada pelo governo à Casa. O BPC é um benefício assistencial no valor de um salário-mínimo, concedido a idosos e deficientes físicos sem necessidade de contribuição.

Para ter acesso ao BPC, é preciso comprovar que a renda familiar é inferior a um quarto do salário-mínimo vigente. Na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência, o governo prevê a elevação de 65 para 70 anos da idade a partir da qual o idoso tem direito a pleitear o BPC. Para Maria Aparecida Gugel, o tema não cabe escopo da reforma.

idosos

Cerca de 165 mil idosos requerem o BPC por anoArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Qual a justificativa para inserir no Artigo 203 [da Constituição Federal], que trata de assistência social, a idade de 70 anos ou mais? Assistência social não tem nada a ver com Previdência. Isso está gerando uma insegurança no movimento de pessoas com deficiência e pessoas idosas absolutamente desnecessária. É desumano”, afirmou.

A procuradora também criticou a desvinculação do BPC do salário-mínimo. “A reforma desvincula o valor do pagamento deste benefício do salário-mínimo. Para virar R$ 50, R$ 70, R$ 130?”, questionou. Maria Aparecida disse ainda que o Brasil é signatário de convenções internacionais que vedam retrocessos em direitos conquistados, incluindo a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência.

A professora de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Izabel Maior, representante do Movimento de Pessoas com Deficiência, ressaltou que o BPC é um benefício provisório e que o governo tem mecanismos de fiscalização para descontinuá-lo em caso de uso indevido. Izabel lembrou que as famílias que dependem do benefício são extremamente pobres.

“Pensem comigo quem são as famílias que podem ter acesso ao BPC. Nós queremos que pessoas idosas e com deficiência fiquem eternamente ganhando o benefício? É claro que não. Mas vamos querer que aqueles que são mais pobres tenham que esperar chegar a 70 anos para sair da pobreza?”, questionou a médica.

Maria Aparecida Gugel e Izabel Maior falaram sobre possíveis mudanças no benefício durante audiência pública na comissão especial da Câmara que analisará a PEC 287.

Saiba Mais

Adequação

O representante do governo no debate, o procurador federal e assessor especial da Casa Civil Bruno Bianco, negou que haja inconstitucionalidade ou retrocesso na mudança proposta no BPC.“Não há qualquer inconstitucionalidade e não há que se falar em retrocesso, pois o direito continua garantido. É uma adequação”, afirmou.

Segundo Bianco, o BPC é um benefício assistencial, “mas com grandes repercussões previdenciárias”. “[O BPC] tornou-se uma outra opção para aquelas pessoas que não conseguem a contributividade necessária para o benefício da Previdência”, disse. De acordo com dados apresentados por ele, em 2016, o benefício custou R$ 46,5 bilhões aos cofres públicos.

Para o assessor da Casa Civil, quando um benefício assistencial concorre com o previdenciário há “desestímulo” às contribuições. Outro argumento de Bianco é que o BPC inicialmente previa a idade mínima de 70 anos e depois foi flexibilizado. “Temos ações civis públicas, praticamente uma por unidade da Federação, estabelecendo regras diferentes para a aferição de renda”, criticou.

O coordenador de Serviços Previdenciários e Assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Josierton Cruz Bezerra, acrescentou que a média de beneficiários do BPC é de 185 mil por ano, no caso de pessoas com deficiência; e 165 mil, no caso de idosos.

Emenda

Quando a proposta da reforma da Previdência chegou à Câmara, os deputados Eduardo Barbosa (MG) e Mara Gabrilli (SP), ambos do PSDB, apresentaram uma emenda ao texto do governo mantendo o BPC da maneira como é concedido atualmente. Segundo Barbosa, a emenda tem 187 assinaturas e foi a primeira a ser apresentada.

Na avaliação do deputado, as mudanças no benefício custariam caro ao Estado. “No caso do idoso e de pessoas com deficiência, as vagas de asilos, a assistência direta a essa família pelo Estado, não ficará em um salário-mínimo. Para ficar em uma instituição de longa permanência, por exemplo, o valor 

é muito maior que o mínimo”, comparou o deputado.

Barbosa, cujo partido integra a base aliada do governo, disse que ele e Mara Gabrilli apoiam a reforma da Previdência, mas com ressalvas. “Existem questões em que não podemos nos curvar à proposta que veio do Executivo.”

 

 

Agência Brasil

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