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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Após fala de Dilma, Planalto divulga nota e nega que vai tirar direitos sociais

O Palácio do Planalto publicou uma nota na noite de hoje (29) rebatendo declarações da presidenta afastada Dilma Rousseff e do senador Paulo Paim (PT-RS) de que o governo interino deverá retirar direitos sociais e trabalhistas e aumentar a idade mínima para a aposentadoria, entre outras decisões, caso a presidenta seja cassada. Na nota, o governo interino nega que direitos sociais serão retirados após o desfecho do processo de impeachment.

Durante o julgamento do processo hoje (29), Paim disse que o afastamento de Dilma terá como consequência o “ataque” a direitos sociais e a “revogação” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Já a presidenta afastada acusou o governo do presidente interino Michel Temer de adotar um “programa ultraconservador" em relação aos direitos dos trabalhadores.

“Não é verdade que se debata a estipulação de idade mínima de 70 ou 75 anos aos aposentados; não será extinto o auxílio-doença; não será regulamentado o trabalho escravo; não há privatização do pré-sal e não se cogita revogar a Consolidação das Leis do Trabalho [CLT]. Essas e outras inverdades foram atribuídas de forma irresponsável e leviana ao governo interino”, diz trecho da nota.

“Todas as propostas do governo Michel Temer são para assegurar a geração de emprego, garantir a viabilidade do sistema previdenciário e buscar o equilíbrio das contas públicas. E todas elas respeitarão os direitos e garantias constitucionais”, informou o Planalto em nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Paulo Paim

A nota é uma resposta ao discurso do senador Paulo Paim, que disse que o afastamento de Dilma terá como consequência o “ataque” a direitos sociais, trabalhistas e a “revogação” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

“O que eles querem, afinal? O que eles querem é claro: está aí a Ponte para o Futuro, do [governo] interino [do presidente Michel Temer], atacando direitos sociais, trabalhistas, querendo revogar a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] com o tal de negociado sobre o legislado, terceirização da atividade-fim”, discursou Paim no tempo destinado a fazer perguntas à presidenta.

Com o afastamento definitivo de Dilma, o governo Temer, segundo Paim, também irá “regulamentar o trabalho escravo, desvincular a receita da saúde e educação, privatizar tudo, até o pré-sal. Acabaram com o Ministério da Previdência. Querem que as pessoas se aposentem só depois dos 70 ou 75 anos”, disse Paim. 

Dilma

Mais cedo, a presidenta afastada acusou o governo do presidente interino Michel Temer de adotar um “programa ultraliberal” na economia e “um programa ultraconservador, que tira direitos pessoais e coletivos e adota uma pauta extremamente reacionária”.

"Quem paga o pato, ou seja, quem fornece os recursos para que o país saia da crise? Alguns acreditam que sejam apenas os trabalhadores, os mais pobres, a classe média, os profissionais liberais, os pequenos empresários. Isso não é possível”, disse Dilma.

 

Agência Brasil

 

Amyr Klink defende projetos no litoral para estimular transporte por água

 

Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

O navegador Amyr Klink defendeu a criação de projetos no litoral brasileiro de construção de instalações técnicas para receber embarcações, como as marinas. Ele disse que além de fomentar o transporte por água, essas instalações permitiriam a geração de empregos que, por barco de pequeno porte, seriam cinco postos de trabalho. De acordo com Klink, o ideal não é fazer marinas para 20 mil barcos, mas aproveitar a capilaridade. Ele sugeriu a construção de instalações pelo menos a cada 16 ou 20 milhas do litoral.

“Aí esse potencial de geração de riqueza cresce exponencialmente, mas é um problema difícil de explicar isso para um governante que não tem a cultura náutica, que não sabe que tem congressos no mundo inteiro de uso de borda d’água. A cidade que tem a borda d’água [uma conexão útil de acesso entre o mar e a terra, como um cais de porto] mais incrível do mundo e mais subutilizada é o Rio de Janeiro”, disse.

Sistema de compartilhamento

O navegador afirmou que o Brasil poderia seguir modelos de mobilidade adotados em outras partes do mundo, que aproveitam as embarcações em sistemas de aluguel.

“Aqui o uso do barco privado é visto como uso da elite, coisa de gente rica. Não. É negócio. Na Europa, o barco, como tem uma ociosidade muito grande, é compartilhado por meio do charter. A mais importante cidade de turismo do mundo que não tem charter é o Rio de Janeiro. Tinha que ter no mínimo 10 mil ou 15 mil barcos para 'charteamento'. Se tem locadoras de carros e ônibus, por que a gente não faz isso para os barcos que estão na vocação da cidade”?

Klink destacou que no Rio o meio de transporte pela água deveria ser mais desenvolvido na zona oeste. “Tem o mar. O mesmo motor que no ônibus transporta 80, 100 passageiros, em um barco transporta mil”.
Novos projetos

Para o navegador, o país desenvolve projetos de atividade portuária de larga escala e não faz instalações para embarcações menores. “Com isso, perde uma atividade que economicamente gera muito mais riqueza, às vezes até do que o porto, que é a dos portos miúdos. O trabalho de licenciar isso durante o processo de instalação de um porto seria muito menor se fosse tudo feito em conjunto”, afirmou em palestra sobre risco e inovação tecnológica, para alunos e professores, no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Coppe/UFRJ, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio.

Amyr Klink comentou que a tecnologia está disponível para quem quiser e, por isso, é preciso olhar para o futuro. Embora tenha elogiado o projeto de revitalização da região portuária do Rio, acrescentou que ele precisa ser ampliado para permitir a atracação de barcos. “Isso vai acontecer. Como houve a abertura da cidade para o mar, acho que esse é um processo do qual a cidade não vai escapar. No dia em que ela descobrir que os barquinhos bonitinhos, parados na água, geram mais riqueza do que as grandes empresas que estavam aqui, aí esse processo não pára mais”, disse.

Na palestra, o navegador contou detalhes das suas experiências nas viagens que fez aos polos Norte e Sul, a travessia pelo Atlântico Sul em um barco a remo e como vem desenvolvendo atividades como empresário na construção de embarcações. Klink revelou que tem previsão de uma nova expedição com a família para se despedir da Antártica, mas enfrenta uma barreira com os custos que ficaram muito elevados e com a burocracia da legislação, que o obrigaria a se tornar um operador internacional de turismo, o que não quer, mesmo sendo uma oportunidade de ganhar dinheiro.

“Quero fazer isso mais para agradar às minhas filhas, que estão desesperadas para voltar para lá. Depois, vou ter que ser passageiro, porque prefiro ir para outros lugares menos complicados. Quero viajar pelo Brasil".

Esta foi a segunda visita do navegador à Coppe. Na primeira, em 1999, abriu o ciclo de palestras Novos Rumos.

 

Agência Brasil

 

 

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Cruz Vermelha pede aos governos mais atenção ao problema dos desaparecidos

 

Da Agência Brasil

Em declaração pelo Dia Internacional dos Desaparecidos, celebrado hoje (30), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) fez um apelo para que os governos tratem com mais responsabilidade e urgência a questão humanitária das pessoas desaparecidas durante conflitos armados, desastres naturais, migração ou qualquer outra forma de desaparecimento. Para o presidente do comitê, Peter Maurer, as causas desses desaparecimentos são um tema social e político delicado.

De acordo com Maurer, o número exato de desaparecidos ainda não pôde ser calculado, mas ele estima milhares de pessoas nessa situação. Na sua opinião, a falta de um indicador preciso é um grande problema e gera preocupação.

Segundo Maurer, o governo deve dar respostas à sociedade, tomar medidas para prevenir os desaparecimentos e conseguir dados, visto que um dia esses números serão importantes para ajudar a responder às famílias.

Ele lembrou que o problema tem impacto muito grande. Muitas famílias não conseguem informações a respeito de seus integrantes desaparecidos - por separação na infância, por fugir de casa ou serem forçados a sair, por sequestros, os combatentes desaparecidos em ação ou as pessoas que foram presas e perderam o contato com os parentes.

Peter Maurer pediu às pessoas que têm grande influência que se posicionem e ofereçam ajuda aos que precisam.

 

Agência Brasil

 

Mais de 1 milhão de ingressos já foram vendidos para os Jogos Paralímpicos

 

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

A venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 superou nesta segunda-feira (29) à marca de um milhão de entradas comercializadas, dando sequência à grande procura registrada nos últimos dias. Faltando nove dias para a cerimônia de abertura, restam cerca de 1,5 milhão de entradas disponíveis. Os Jogos Paralímpicos serão realizados entre 7 e 18 de setembro.

De acordo com o diretor de Ingressos do Comitê Rio 2016, Donovan Ferretti, é muito significativo "termos passado da marca de um milhão de ingressos vendidos".

“Isso mostra que os brasileiros estão se engajando com os Jogos Paralímpicos. Temos visto filas em nossas bilheterias e já é possível sentir o clima dos jogos tomando conta da cidade. Ainda há muitas opções de entradas para ver de perto esses atletas incríveis e inspiradores e o melhor jeito de comprá-las é através do site de ingressos”.

 

Agência Brasil

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