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sábado, 30 de julho de 2016

Vieira da Cunha desiste de concorrer à Prefeitura de Porto Alegre

Falta de coligação com outros partidos foi principal motivo para desistência.
Após saída da disputa para cargo, ele volta a atuar no Ministério Público.

Do G1 RS

 

Vieira da Cunha - campanha 18/9 (Foto: Reprodução/RBS TV)Agora Vieira da Cunha volta para Ministério Público
(Foto: Reprodução/RBS TV)

O ex-deputado federal Vieira da Cunha anunciou na tarde desta sexta-feira (29) a desistência da pré-candidatura à Prefeitura de Porto Alegre. Por isso, ele volta a ocupar ao cargo de promotor de justiça no Ministério Público, no qual está afastado há 21 anos.
Em entrevista ao G1, Viera Cunha disse que a campanha tinha viabilidade eleitoral e recursos do fundo partidário. Entretanto, não se conseguiu fazer uma coligação com outros partidos, o que garantisse "tempo razoável" em campanhas de rádio e televisão. "Os esforços foram infrutíferos. Meu sentimento é de frustração", sintetizou.
Ele explica que já concorreu à Prefeitura de Porto Alegre em 2004 sem coligação, o que tornou a candidatura "inviável", devido ao pouco tempo de campanha. O partido já começa a fazer movimentações com o PMDB, adianta Vieira da Cunha. "Existe a possibilidade do partido ser vice do (Sebastião) Melo."

Antes de entrar na disputa, Vieira da Cunha era secretário estadual de Educação, de onde saiu em 1º de junho em meio a uma greve de professores estaduais e de mobilização de estudantes que ocuparam escolas em diversas regiões.

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G1

 

Lula, Delcídio e mais cinco se tornam réus por tentar obstruir a Lava Jato

 

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Justiça Federal aceitou hoje (29) denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, e mais cinco acusados pelo crime de obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

Com a decisão, Lula e Delcídio passam à condição de réus na ação penal, além do ex-controlador do Banco BTG André Esteves, Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio; o empresário José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, e o advogado Edson Ribeiro.

Todos os envolvidos são acusados de tentar impedir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada com a força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato.

Na semana passada, o MPF reiterou a denúncia contra os acusados, que já haviam sido denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No entanto, no dia 24 de junho, o ministro Teori Zavascki remeteu o processo para a Justiça Federal em Brasília, por entender que a suposta tentativa de embaraçar as investigações ocorreu na capital federal. Além disso, com a cassação do mandato de  Delcídio do Amaral, nenhum dos envolvidos permaneceu com foro privilegiado na Corte.

Outro lado

Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que ainda não foi notificada do recebimento da denúncia, mas disse que, ao final do processo, a inocência de Lula será “certamente reconhecida”. Os advogados também informaram que o ex-presidente já esclareceu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que” jamais interferiu ou tentou interferir em depoimentos relativos à Lava Jato”.
“A acusação se baseia exclusivamente em delação premiada de réu confesso e sem credibilidade - que fez acordo com o Ministério Público Federal para ser transferido para prisão domiciliar. Lula não se opõe a qualquer investigação, desde que realizada com a observância do devido processo legal e das garantias fundamentais”, concluiu a defesa.
As defesas de José Carlos Bumlai e Maurício Bumlai afirmaram que os réus nunca tentaram impedir o acordo de delação de Nestor Cerveró. O advogado da André Esteves, Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou que o ex-senador Delcídio do Amaral negou em depoimento o envolvimento do ex-controlador do BTG Pactual no caso.

 

Agência Brasil

 

Lula diz se sentir provocado a disputar eleições de 2018

 

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (29) que se sente provocado a voltar a se candidatar à Presidência da República em 2018. Ele destacou que o partido tem outros nomes de qualidade, mas ele está disposto a “brigar” novamente. As declarações do ex-presidente foram feitas em discurso a trabalhadores e sindicalistas do ramo financeiro, quando Lula se queixou do tratamento dado a ele pela imprensa, das acusações que vem recebendo e de vazamento seletivos contra o PT.

“Eu tenho 70 anos de idade. Pareço um jovem de 30 anos. Mas o seguinte: eu tenho muita vontade de brigar. Se o que eles estão falando pela imprensa de que o objetivo de tudo isso é tirar o Lula da campanha de 2018, não precisava fazer isso. Porque a gente pode escolher um outro companheiro com mais qualidade ou uma companheira”, disse. “Agora, essa provocação me dá uma coceira, me dá sabe aquele chamegão. Achar que eu vou ficar quieto por conta de ameça, eu não vou. Eu duvido que tenha alguém nesse país que seja mais cumpridor da lei do que eu. A única coisa que eu quero é respeito”.

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Lula pediu que setores da imprensa não o julguem e o condenem por  meio de manchetes e disse que há em curso uma ação premeditada de criminalizar o PT. “Que há vazamentos seletivos da imprensa contra o PT, eu não tenho dúvida. Eu não sou de ficar chorando, eu sou de ficar brigando. Eu acho que a gente tem que ter consciência do processo que está acontecendo no Brasil”, disse.

O ex-presidente disse que sua história de vida mostra que não será fácil derrotá-lo. “Eles não sabem que eu fui criado com umbuzada. Eles não sabem. Na maior seca do mundo você encontra [o fruto] umbu. E quem comeu umbuzada é duro morrer antecipadamente e muito menos morrer pela vontade dos outros”.

Golpe

O ex-presidente criticou novamente o processo de impeachment da presidenta da República afastada Dilma Rousseff e ressaltou que os votos sobre o afastamento dela no Congresso Nacional não refletem a vontade da população brasileira.

“Eles acharam muito mais fácil ganhar uma eleição dando um golpe no Congresso Nacional, tendo 342 votos, porque já tinham perdido na rua quando a Dilma teve 54 milhões de votos”, disse. “Eles ficavam pensando: vamos dar um jeito de acabar com isso, é demais essa mulher aí. Daqui a pouco volta aquele nordestino outra vez e vem querer governar outra vez. Aí são mais quatro anos esperando. Vamos acabar com isso”.

 

Agência Brasil

 

Pequim presenteia o Rio com escultura de Pelé e o imperador Wu jogando futebol

 

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil

Escultura em bronze da artista Huang Jian retrata uma disputa de bola entre o jogador Pelé e o imperador chinês Han Wu (Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro)

Escultura em bronze da artista Huang Jian representa uma disputa de bola entre Pelé e o imperador chinês Han Wu Divulgação / Prefeitura do Rio de Janeiro

A prefeitura de Pequim, capital da China, presenteou a cidade do Rio de Janeiro com uma escultura que retrata uma disputa de bola entre o ex-jogador Pelé e o imperador chinês Han Wu, pioneiro da Rota da Seda. O presente faz parte da celebração pelos 30 anos de irmandade de Pequim com a cidade do Rio de Janeiro e representa o Jogo de Futebol da Amizade China Brasil.

A peça foi recebida pela Gerência de Monumentos e Chafarizes, órgão da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos e tem 2,45 metros de altura e peso aproximado de 1,5 tonelada. Desde ontem (28) está instalada no canteiro da esquina das avenidas Paulo Goulart e Embaixador Abelardo Bueno, no principal acesso ao Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.

Esculpida em bronze pela artista Huang Jian, a imagem retrata uma disputa de bola entre Pelé, o Rei do Futebol, e o imperador chinês Han Wu, pioneiro da Rota da Seda. Os primeiros registros de um jogo similar ao futebol datam do período entre os séculos 220 a.c. e 206 a.c., exatamente o da Dinastia Wu.

Rota

A Rota da Seda era uma série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. O tecido era transportado por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo Oriente, na antiguidade.

 

Agência Brasil

 

 

Ministro da Cultura nega motivação política na demissão de comissionados

 

Douglas Correa – Repórter da Agência Brasil*

Brasília - O novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)

Marcelo Calero diz que o corte dos comissionados está de acordo com a promessa de valorização dos funcionários de  carreira,  feita  por  ele  no dia em que tomou posse no Ministério da CulturaValter Campanato/Agência Brasil

O ministro das Cultura, Marcelo Calero, negou hoje (29) que os 81 servidores comissionados demitidos nesta semana tenham sido desligados da pasta por razões políticas. Segundo o ministro, a decisão está em conformidade com promessa de valorização dos funcionários de carreira, feita por ele feita na cerimônia de posse.

Calero disse que de 40 a 50 desses cargos de chefia serão ocupados por servidores de carreira do ministério escolhidos em um processo de seleção interna. Os demais cargos serão extintos, de acordo com orientação do Ministério do Planejamento para economizar.

“A questão é: funcionários comissionados que não sejam funcionários públicos de carreira. Um negócio absolutamente objetivo, que é resultado de uma demanda da sociedade. A sociedade quer uma instituição pública eficiente, republicana, moderna, e isso passa pelo servidor de carreira. Aquele que chegou aos quadros do serviço público, não por ser conhecido de alguém ou apadrinhado, mas por mérito próprio”, explicou o ministro.

Calero destacou que ele próprio perdeu gente competente de seu gabinete. “A pessoa é competente e já está no ministério não sei há quantos anos. “Desculpe, mas essa pessoa não devia nem estar lá”, aflrmou.

O ministro não soube estimar qual a economia financeira que seria gerada pelo corte de servidores comissionados, mas informou que os processos de seleção interna devem ser lançados na próxima segunda-feira (1°) para que se defina em cerca de 15 dias quem vai ocupar essas funções de confiança.

Marcelo Calero confirmou que vai reavaliar o nome de Oswaldo Massaini Filho para a diretoria da Cinemateca Brasileira, em substituição a Olga Futtema, uma das exoneradas. Massaini é acusado de crime de estelionato, e sua indicação do nome recebeu várias críticas de pessoas ligadas à área da Cultura.

 

Agência Brasil

 

 

Não vaie, vote (útil)

Por Mario Sabino

Acompanhei as convenções republicana e democrata pela TV. Como sempre, elas reuniram um monte de gente esquisita. Mas o teatro da política americana é fascinante. Os discursos democratas deste ano foram, de longe, os melhores – nas mentiras, na demagogia, nas piadas, no timing. Também desse ponto de vista, Donald Trump fez um estrago entre os republicanos. Ninguém se mostrou entusiasmado com a sua candidatura, a não ser ele próprio, e isso se refletiu nas falas sem graça dos caciques do Grand Old Party. A belíssima Melania Trump foi divertida inadvertidamente, por causa do sotaque esloveno e do plágio de um discurso antigo de Michelle Obama. Eu queria muito mais. Infelizmente, falta alguém que bata na cintura de Ronald Reagan.

Barack Obama foi um presidente desastrado em vários aspectos, mas é inegável que se trata de um showman acima da média de Washington. No seu discurso em apoio a Hillary Clinton, ao citar Donald Trump, ele calculadamente respondeu às vaias com um slogan que já pegou: "Não vaie, vote". Em português, a aliteração o torna ainda mais atraente.

Nos Estados Unidos, como nos demais países civilizados, o voto não é obrigatório. Essa é uma das grandes preocupações dos democratas, se não a maior – que um monte de gente desiludida deixe de ir às urnas e a abstenção maciça dê a vitória a Donald Trump. Eles sabem que a rejeição à mentirosa Hillary Clinton é enorme, mas contam que o nojo ao adversário estimule os cidadãos a tapar o nariz e fazer voto útil.

Donald Trump é nojento porque chama mulheres de "porcas" e mexicanos de "estupradores", ridiculariza deficientes físicos, dá trambiques em pequenos empresários e estudantes e elogia Vladimir Putin como modelo de liderança. Muito gente também se incomoda com o seu narcisismo. Há dezesseis anos, o conservador William F. Buckley, fundador da National Review, escreveu a frase definitiva sobre essa patologia do atual candidato republicano: "Se Donald Trump tivesse outro molde, ele competiria no concurso de Miss America" (já Lula disputaria o Miss Garanhuns).

No Brasil, onde o voto é obrigatório, quase 28% dos eleitores deixaram de votar em 2014, ao somarmos abstenções, brancos e nulos. Dá mais de 30 milhões de pessoas, quase uma Argentina. Eu tendo a crer que, houvesse esse contigente votado, Aécio Neves teria ganhado. No entanto, a oposição, cheia de pruridos, não fez campanha pelo voto útil e ajudou a empurrar para a frente a criatura do nosso Donald Trump com sinal ideológico trocado.

Muita gente acha que voto útil é sinal de despolitização e falta de informação. Eu acho o contrário. Para mim, só existe voto útil. Como resumiu o meu amigo Diogo, democracia é uma forma de substituir um bandido por outro. O rodízio de bandidos é essencial para dificultar a vida deles e, assim, tentar fazer que o país avance. Só não dá para promover esse rodízio quando o bandido da oposição é pior que o bandido da situação. Aí o negócio é ficar com o que se tem. É nisso que aposta o Partido Democrata americano.

Eu espero que nas eleições brasileiras o voto útil passe a ser o instrumento para tirar quem deve ser tirado e manter quem precisa ser mantido, na falta de coisa melhor.

Não vaie, vote.

 

O MELHOR DO DIA


Lula vira réu

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ONU analisará petição com Lula na cadeia

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- Inquisição contra Lula
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Leo mata Lula

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PGR vai retomar 'contas de Dilma'

O Antagonista ouviu... [leia na íntegra

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- Dilma 171


O tesoureiro dá o primeiro passo

A Folha de S. Paulo informa... [veja mais


Feira e Xepa podem escapar de corrupção

Os marqueteiros... [leia mais


Temer X PT

Michel Temer já tinha... [veja na íntegra

- O "decorativo" voltou
- Temer cede


Ladrões de privada

Na mesma entrevista... [leia o texto completo

- Usem as lagoas como banheiros


Janaína disfarçada

O Antagonista soube... [veja mais

 

 

Após acordo, embarques de carne bovina para os EUA começam em três meses

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil*

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou hoje (29) que concluiu as negociações com os Estados Unidos para exportação de carne bovina in natura para o mercado norte-americano. Segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a expectativa é que os embarques do produto comecem em três meses, após a conclusão de trâmites administrativos.

Maggi esteve em Washington para finalizar os entendimentos e disse que a habilitação dos frigoríficos será por prelisting, ou seja, o Ministério da Agricultura e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos poderão indicar uma lista de estabelecimentos para exportação e, desses, apenas os que cumprirem todos os requisitos previstos no acordo serão chancelados pelos serviços oficiais dos dois países.

Atualmente, os brasileiros vendem apenas carne bovina industrializada para os EUA. No ano passado, as vendas desse produto para o mercado norte-americano somaram US$ 286,8 milhões. Com a inclusão da carne in natura, a expectativa é de um incremento de US$ 900 milhões nessas exportações.

Negociação

O acordo entre os países resulta de negociação desde 1999 com os Estados Unidos, que são rigorosos nas exigências sanitárias. Os procedimentos técnicos para o comércio da carne in natura foram concluídos ontem (28), em reunião do Comitê Consultivo Agrícola Brasil-Estados Unidos, em Washington.

Para o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, o acordo mostra que a carne bovina brasileira tem padrão elevado. “O mercado americano é bastante exigente. Isso mostra que nossa carne está em um padrão mundial.”

 

Agência Brasil

 

 

Empresa rompe contrato e Força Nacional fará revistas nas arenas da Rio 2016

 

Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil

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A Força Nacional de Segurança assumirá mais uma responsabilidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, informou que policiais que integram a Força Nacional assumirão também a revista nas entradas dos locais de competição e na Vila Olímpica.

A empresa Artel Recursos Humanos, contratada para prestar o serviço, desistiu do contrato, alegando estar sem dinheiro para convocar pessoal. Mais de 3 mil agentes privados eram necessários para o serviço.

Segundo o ministro, por abandonar o contrato com o governo, a companhia será multada. "Esse abandono contratual pela empresa, que será multada e responsabilizada, por essa, nao só, incompetência, mas por essa irresponsabilidade, de cadastrar 3 mil pessoas, fizemos toda a verificação dos servidores e, na hora de chamá-las, chamou só 500 alegando dificuldade financeira", disse o ministro.

As revistas pessoais e o monitoramento de aparelhos de raio X serão feitos agora por policiais militares, entre eles, aposentados nos últimos cinco anos, que já estavam cadastrados. Uma medida provisória foi editada há tres semanas convocandos os agentes aposentados.

A expectativa é que os serviços sejam até mais bem executados, segundo o ministro.

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"Os Jogos Olímpicos não sofrerão nenhum prejuízo porque será uma substituição melhor, por policiais militares que se incorporarão à Força Nacional e realizarão, em conjunto, 100% da segurança dos locais olímpicos", acrescentou.

Moraes recebeu, na Base Aérea do Galeão, cerca de 250 policiais militares que chegaram de São Paulo para compor a Força Nacional. Ao todo, eles somarão 1 mil pessoas.

O ministro também sugeriu ao Comitê Olímpico, para as próximas competições, rever a necessidade de contratação de uma empresa privada para segurança das arenas.

Moraes lembrou que, no início, a Força Nacional faria apenas a segurança em áreas externas. Depois, recebeu a atribuição de atuar dentro das areas olímpicas, fazendo a segurança interna. Agora, assume as revistas.

Em Londres, na última Olimpíada, o ministro comentou que ocorreu a mesma falha. Naquela ocasião, o problema nas contratações foi detectada com 30 dias de antecedência, quando forças militares inglesas também acabaram assumindo a função, de emergência.

"Isso é algo importante para que o COI passe a analisar, assim como a terceira empresa (aprovada em licitação) que ofereceu um valor de R$ 74 milhões, não conseguiu cumprir esse requisito em Londres. Então, é a segunda vez que este requisito estabelecido pelo COI não é cumprido. Talvez, seja melhor repensar". O valor do contrato com a Artel era de R$ 17,3 milhões.

Sobre as condições financeiras da Artel, o Ministério da Justiça frisou que não havia irregularidade no momento da assinatura do contrato.

A empresa era a segunda na ordem de aprovados em licitação. A terceira colocada, que foi a mesma de Londres, propôs um contrato de emergência de R$ 70 milhões, que foi recusado.

 

Agência Brasil

 

 

Trem bate em caminhão e paralisa ramal durante quatro horas no Rio

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

O choque entre um trem de passageiros e um caminhão basculante de grande porte que avançou sobre os trilhos paralisou durante quatro horas, nesta sexta-feira (29) a circulação do ramal Vila Inhomirim. O acidente aconteceu às 14h10 e a via só foi liberada às 18h30, segundo a concessionária de transporte ferroviário SuperVia. A empresa não informou sobre possíveis feridos.
De acordo com a concessionária, o caminhão desrespeitou a sinalização da passagem de nível próximo da Estação Piabetá e foi atingido pelo trem, que seguia de Saracuruna para Vila Inhomirim. O caminhão ficou atravessado sobre a linha até ser removido.

“A SuperVia considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação de trens e, por isso, a empresa apoia o projeto Segurança da Via, que será implementado pelo governo do estado e cujo objetivo é realizar a segregação total da linha férrea, com a construção de muros, passarelas e viadutos. A implantação dessa iniciativa depende do Poder Público, pois envolve soluções urbanísticas de acessibilidade, desapropriações e programas sociais”, diz nota divulgada pela empresa.

Atualmente, a concessionária tem 38 passagens de nível oficiais, devidamente sinalizadas de acordo com as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que preveem a instalação da Cruz de Santo André, e também mantém sinalização sonora e visual nesses locais.

 

Agência Brasil

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